Em Outubro de 2010, Hugo Chavez, em viagem pela Europa fez escala em Portugal para cumprimentar o "amigo José", e porventura aproveitando o desconto em cartão, concedido por uma grande superfície, apalavrou a compra de dois navios asfalteiros; 12 500 casas para habitação social e 1,5 milhões de computadores Magalhães. Ainda aproveitaram para en passant, lhe mostrarem o barco "bom, bonito e barato", que os Açores recusaram por não cumprir a velocidade estipulada, mas pelo qual Chavez ficou de tal modo encantado que não foi de modas:
- Destes "quero dois".
Foi tudo feito ao “vivo e em directo” na televisão porque o "amigo José" precisava na altura das "duas mãos" do "amigo Chavez".
Comentando o facto escrevemos na altura que aqueles contratos eram para ser assinados novamente em “directo e ao vivo” na televisão Venezuelana, quando o "amigo José" pela centésima vez visitasse uma das Pátrias de Simon Bolívar.
Pois aí está. Não foi o "amigo José" que está agora ocupado em Paris a tirar finalmente um curso superior, mas tal como havíamos previsto os contratos um ano depois, voltam a ser assinados na Venezuela agora através dos ministros dos respectivos Negócios Estrangeiros.
São 13 novos acordos de cooperação em matérias como a saúde, energia eléctrica, pecuária, indústria agro-alimentar, venda de computadores Magalhães e na área naval, cujo potencial de negócios é de mil milhões de euros para os próximos três anos, segundo revelou Paulo Portas, tendo igualmente afirmado que "uma parte muito significativa desta verba representa um impulso extraordinário às exportações e à internacionalização de empresas, marcas e produtos portugueses na Venezuela e esse é o melhor serviço que podemos fazer à economia portuguesa".
É evidente que estes contratos deverão ser novamente assinados quando Chavez visitar o “amigo Pedro” ou quando este fizer uma visita à Venezuela.
Claro está que ao “vivo e em directo” na televisão.
A propósito: Não era de credibilidade que diziam que Portugal precisava?
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