"... Jesus ao encontrar-se com as pessoas do seu tempo, revelou toda a sua mansidão. Um homem chamado Zaqueu (julgamos que também conhecido por Teixeira dos Santos) era rejeitado por ser cobrador de impostos para os romanos. Jesus fez-se convidar para ir a sua casa. Zaqueu recuperou a paz".
É normal que José Sócrates não conheça a Biblia. Terá, por certo, coisas mais importantes com que se preocupar, e no seu ficheiro de erudição não consta com certeza nenhuma entrada sobre a matéria.
Assim sendo, é evidente que não pode reclamar o Jugo do Senhor tal como Ele fez, conforme nos ensina Mateus em 11.28: "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e vos aliviarei". Da carga fiscal não será com certeza. E a seguir em 11.29: " Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito" Logo imcompatível com o animal feroz de que se reclama. Terminando em 11.30: "Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Leve? Com TGV, Aeroporto, Concessões, Televisões e o que mais se verá, é pesado como chumbo o fardo que vai deixar.
Daí que tenha procurado sacudir a água do capote quando foi tentado pelo Diabo (ou seria Francisco Louçã?), o qual com falinhas mansas apelou ao seu coração, mas foi repelido com a brusquidão dos fracos: "Manso é a tua tia, pá", como se a senhora andasse por aí nalguma manifestação de professores ou de funcionários do Estado a pedir a sua (dele) reforma antecipada.
Aliás a frase, muito na linha daquela do "Porreiro, pá", faz-nos lembrar que porreiro, porreiro era que fosse pregar para outra paróquia, pá.