Podemos estar descansados. Sabemos de fonte segura que Inês Medeiros não tem intenção de ir morar nos próximos tempos para a Nova Zelandia nem para a Papua, ao contrário do que chegou a circular nos corredores da Assembleia da Republica.
Por agora vai manter a residência em Paris, o que faz com que a "malta" que desconta o IRS e outras alcavalas com sangue, suor e lágrimas só vai "entrar de serviço" com mais de 6.000 € mensais para as viagens da Senhora. Uma ninhariazinha, portanto.
Agora a sério. Que mais valia acrescenta Inês Medeiros ao noso Parlamento para que tenhamos de pagar cerca de 75.000 € por ano, só porque a Senhora mora em Paris. Vá lá confessem que esta situação não tem qualquer nexo, a não ser, ao que se diz, servir para pagar o "favor" de ter sido mandatária do "camarada" Vital Moreira.
E a prebenda ainda era para ser maior: Deputada do Parlamento Europeu, nem mais nem menos. Pois, Estrasburgo ali tão perto.
Agora uma pergunta minha Senhora: Se a votação para a aprovação do tal relatóriozinho que lhe garante as viagens pagas, só possível graças ao voto (de qualidade?) do companheiro José Lello, tivesse tido outra conclusão, não se demitia?
Se sim, então demita-se na mesma. Agora por uma questão de princípio.