DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL ONTEM NA RTP
O DÉFICE É DE 5,9 ,E A COBRANÇA ESTOU ADMIRADO COM O DÉFICE
DE IMPOSTOS ESTÁ CONTROLADA . DE 9,3.
A CULPA ? FOI DA DERRAPAGEM NA
COBRANÇA DE IMPOSTOS .
MACACOS NÓS ?
IHIHIHIHIHIHIHIHIHIHIHIHIIHI !!!
Somos daqueles para quem a conversa, dita privada, na rede social do Facebook, entre comandantes, tripulantes e outros andantes da TAP lhe é indiferente.
Que chamem nomes simpáticos às respectivas famílias, é um fait-divers que só aos próprios diz respeito.
Que a TAP queira ministrar cursos de boas maneiras, a quem pode ser muito dotado, mas não faz da boa educação uma regra de conduta, também é lá com eles.
O problemazinho já sobra para nós quando se fala em greves e outras revanches. Quanto custa? Quem paga?
Os mesmos que pagam as mordomias de que desfrutam injustificadamente, ou seja os contribuintes?
Viagens de borla com direito a convidar amigos e amigas, (não é meus senhores?) mas só em executiva, porque na económica o espaço é apertado e a comida não é grande coisa, pode estar no contrato de trabalho, mas é imoral.
Meus senhores, como sabem se a TAP fosse uma empresa privada já estariam no desemprego, pois tinha falido, ou estariam a voar em África ou em alguma empresa de low-cost, porque melhor não arranjavam, se não já lá estavam agora.
Mas não, é publica, para mal dos infelizes que pagam impostos. Sim os senhores também pagam, melhor fora que não, mas são subsidiados por todos nós, alguns dos quais nunca andamos de avião, porque não são rentaveis.
E não são rentaveis porque têm uma cultura corporativa que se baseia em muitos direitos e poucos deveres. E porque no exercício da vossa actividade, com excepções que sempre existem, partem do princípio que não estão a prestar um serviço, que devia ser de excelência, mas a fazer um favor a uma casta inferior que ousa incomodá-los lá nos seus avioezinhos.
Não há pachorra senhores !
lanzas.blogs.sapo.pt/2010/01/06
Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, no post que publicamos no passado dia 23 deixamos a mensagem que íriamos voltar ao assunto...
...Cá estamos nós, heroicamente a escrever para o boneco, pois a probabilidade de ler os nossos posts, são ínfimas, dadas as circunstâncias.
Somos novos nisto, não fomos "apanhados" pelos motores de busca e portanto a blogosfera não nos conhece, mas parafraseando Calvin Coolidge, "nada é mais importante que a persistência ... nem o próprio talento", por isso nós persistimos.
Persistimos com aquilo que consideramos um atentado para a qualidade de vida dos utilizadores do espaço publico de Lisboa, que precisam de empurrar seja uma cadeira de rodas, seja um carrinho de bebé.
Para além do egoísmo dos automobilistas que estacionam indiscriminadamente em cima dos passeios, obrigando os utentes a utilizar a estrada para se movimentarem, e isso não é culpa da Câmara, mas da falta do chá que não beberam em pequeninos, o problema dos lancis e da localização das passadeiras é.
Porque sabemos da falta de pessoal técnico (Engenheiros, Arquitectos e quejandos) que se faz sentir na Câmara, o que por certo inviabiliza a possibilidade de ser feito um estudo sobre o assunto, e para não o obrigar a gastar dinheiro com estudos feitos no exterior, aqui lhe deixamos uma relação de pessoal e equipamento necessários para dar inicio à campanha.
Vamos começar por baixo, com apenas três equipas de dois homens. Um pedreiro e um servente por equipa, e três veículos automóveis : camioneta até 3500Kgs. para poder ser guiada com carta de condução de amador ou mesmo um veículo motorizado de quatro rodas, que não exige carta. Nada de mais portanto. Há na Câmara de sobra que nós sabemos.
Não é preciso tanta gente. Dois chegam.
Quanto a material nada mais simples: Uns sacos de cimento, umas carraditas de areia, e lancil rebaixado. Não é o nosso negócio, e nas PA, encontra quem lhe pode fornecer a bom preço. E o pedreiro sabe do que precisa: carro de mão, pá, picareta, enxada, colher de pedreiro, talocha, metro, régua, nível e pouco mais.
Por onde começar? Escolha qualquer bairro, qualquer rua e siga sempre em frente. Sei que parece fácil de mais, se calhar até dá vontade de rir, mas creia que tem um efeito muito mais positivo que os festivais de aviões ou a compra de museus. Não tem efeito televisivo, mas paciência!
Sim, sabemos que um povo sem cultura não avança, mas cuidemos também daquilo que é básico e praticamente não custa dinheiro.
E é argumento válido para a próxima campanha eleitoral.
Pode crer!
O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa tem, entre outras características que o tornam incontornável na cena política portuguesa, o hábito de em períodos eleitorais, promover corridas, mediaticamente preparadas, entre os mais variados competidores.
Foi assim em 1993 na campanha eleitoral para a Câmara de Loures, em que promoveu uma corrida entre um burro e um Ferrari, para dar visibilidade às sua reivindicações de fazer chegar o Metro ao Concelho de Loures.
Em Setembro último, no Dia Europeu sem Carros, e no âmbito da campanha eleitoral para a Câmara de Lisboa, promoveu nova corrida, desta vez entre outro automóvel de alta cilindrada, um Porsche, o Metro e um Taxi. Acabou por ser um ciclista que se quis associar á corrida o vencedor.
O objectivo, segundo António Costa "era demonstrar a eficácia dos meios de transporte de Lisboa, e sensibilizar para a necessidade de utilizar mais o transporte público".
Para além dos aspectos caricatos de que se revestem sempre estas corridas, não deixam todavia de ter o carácter pedagógico de chamar a atenção para o fenómeno da mobilidade automóvel que a todos os utilizadores do espaço urbano deve preocupar.
Pena é que o Senhor Presidente da Câmara não vá de Metro e/ou autocarro para o trabalho. Sempre era menos um carro a contar nas estatísticas das entradas da Cidade de Lisboa, e o exemplo ficava. Só nas campanhas eleitorais não vale.
Mas o convite que queremos fazer ao Senhor Presidente da Câmara é o de organizar não uma corrida, mas uma volta a pé pelos passeios de Lisboa, entre carrinhos de bebé e cadeiras de rodas para deficientes. Claro que o Senhor Presidente escolheria qual dos veículos queria conduzir. Os pais ou Familiares encarregar-se-iam dos restantes.
A colocação das passadeiras ? um mimo !
Senhor Presidente, como poderá ver através da amostra mínima que são as fotografias aqui publicadas, e porque o consideramos uma pessoa de carácter, acreditamos que chegaria ao fim vergado não ao cansaço da volta dada, mas à vergonha de ser Presidente de uma Câmara que tão mal trata os seus munícipes.
Altura dos paseios ? 18 cms. Já ouviu falar em lancil rebaixado ?
A noticia era esperada e foi agora confirmada: "Ruben Micael assinou contrato com o FC Porto válido até ao Verão de 2014, tendo os Dragões pago por ele três milhões de euros por 60 por cento do passe e colocando uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros".
Nada de anormal no mundo do futebol onde se movimentam milhões de Euros, e ao que parece estes três milhões devem ter sido bem empregues, pois o jogador, ao que dizem todos os entendidos, é mesmo craque.
Portanto pode considerar-se uma não noticia. O que leva a trazer este assunto à blogosfera é comentar a forma imperial como o Senhor Pinto da Costa se movimenta no tal mundo do futebol. Esclareço que nem somos dos que o odiamos, nem dos que têm por ele um temor reverencial. Somos neutros.
Não entendemos algumas das suas afirmações popularuchas, que apenas ajudam a acirrar os ânimos , mas não temos dúvidas em reconhecer os méritos negociais e a forma com impõe uma rígida disciplina, que em muito tem ajudado na conquista dos títulos.
Digamos que o senhor Pinto da Costa é a individualidade que todos os adeptos gostariam que fosse Presidente do seu Clube.
Como tal, afirmações como as que produziu:
- " (...) em alusão aos reforços de Inverno para as equipas de futebol de Benfica e Sporting, que "não há petróleo no Porto" e que Jesualdo Ferreira "não pediu jogadores".
"(...) li num jornal uma crónica que terminava a dizer que se calhar havia petróleo em Lisboa. No Porto não há e portanto temos de ser realistas e ter aquilo que podemos ter. Posso garantir que o treinador não me pediu nenhum jogador a mais daqueles que tem e eu considero que ele está correcto porque temos um excelente plantel; e o presidente portista reforçou a ideia de que os "Dragões" não necessitam de ir ao mercado de Inverno, considerando que o plantel dá garantias para os objectivos traçados".
obrigam o Senhor Pinto da Costa, em nome da coerência que diz ser um dos seus apanágios a dizer o que se passou, pois petróleo sabemos que no Porto não há.
Como é sabido o Futebol é um Desporto, ou Industria, como agora gostam de lhe chamar, que arrasta multidões.
Qual a razão porque milhares de pessoas em todo o mundo com formação académica diferente, com níveis sócio económicos diferenciados, com motivações politicas, religiosas e culturais diferentes, convergem para um mesmo local, a uma mesma hora, onde em condições de segurança por vezes duvidosa, e na maioria dos casos sem quaisquer condições de conforto , a que se deve acrescentar ainda os problemas relacionados com o transporte e/ ou estacionamento, para ver um desafio de futebol?
A nosso ver essa razão chama-se sortilégio do futebol que consiste nos momentos de encantamento que proporciona, e no facto de, como dizem por vezes alguns dos intervenientes, até ao apito final do árbitro, tudo poder acontecer.
Existem ao longo dos tempos inúmeros casos que poderiam ilustrar esta afirmação, mas ficamos apenas por dois acontecimentos recentes, que por serem pouco vulgares, realçam o acima exposto.
No jogo FCPorto contra o União de Leiria, já em período de descontos um jogador deste Clube falha a marcação de uma grande penalidade. Ou se quisermos o guarda-redes defende, o que para o caso é indiferente.
Caso tivesse sido consumado o golo, o resultado seria um empate, com a perda de dois pontos pelo FCPorto, e o aumento de dificuldades na sua luta pela conquista da Liga, pois o seu atraso pontual para os actuais lideres passaria para 6 pontos.
Festa para uns, frustração para outros.
No jogo inaugural do Can 2010, a selecção de Angola vencia por quatro a zero, quando faltavam 12 minutos para o final do jogo. Pois neste espaço de tempo, mais uns minutinhos de prolongamento a selecção do Mali empatou o jogo, o que levou Manuel José a afirmar que em "trinta e dois anos de carreira de treinador nunca lhe tinha sucedido nada assim". A frustação de uns é a alegria de outros.
É pois o sortilégio, que mantém vivo o futebol, apesar dos apitos de todas as cores, dos abutres e outras aves de arribação que contribuem para a sua perda de credibilidade. Viva o Futebol.
Num dia em que a neve pintou de branco grande parte do País, e segundo a opinião de um meterologista, a natureza pode estar com esta vaga de frio a compensar os excessos de calor do Verão, deixo ficar o lindo Poema de Augusto Gil para aquecer os nossos corações. E as almas também.
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…
E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
Não era para começarmos a editar já (Lanzas Angola) , mas os tristes acontecimentos de Cabinda ocorridos com a Selecção de Futebol do Togo, que se saldaram em 3 mortos e vários feridos, e vai levar, ao que parece, à desistência desta Selecção da Competição, levam-nos a emitir algumas reflexões sobre o acontecimento.
Somos contra a violência em geral, e a violência gratuita em particular, como foi o caso.
Podemos divergir nos pontos de vista, podemos reivindicar direitos históricos, podemos até, em última análise, ter razão, ou parte dela, mas não podemos exercer a força sobre aqueles que não tem participação directa nas nossas disputas.
A força quando é usada indiscriminadamente tira-nos razão, mesmo que a tenhamos do nosso lado.
Se condenamos, por exemplo, Israel por exercer a força sobre o Povo Palestiniano, também não podemos estar de acordo com quem coloca bombas em aviões e mata inocentes, em nome do que é nossa razão.
Se condenamos Hitler pelas atrocidades da ultima Guerra Mundial, também não podemos concordar com os Senhores da Guerra, de qualquer guerra, que promovem genocídios que envergonham qualquer um de nós, Cidadãos Livres do Mundo.
O Desporto está de luto. O Futebol está de luto. Angola também está de Luto. Assim como todos aqueles que acreditam que é sempre possivel alterar o que está mal sem ter de utilizar balas, bombas e outras armas de destruição, que em ultima análise servem para matar a dignidade de todos os homens.
Que o Deus em que cada homem acredita, nos ajude a todos a fazer um mundo melhor.
(Post publicado no Lanzas Angola, hoje)