Quando era puto, nas brincadeiras de guerras, feitas com espadas de madeira "fabricadas" com tábuas das caixas vazias da fruta, sacadas à porta da Praça (alta tecnologia), os três mosqueteiros tinham nome : Cócó, Ranheta e Facada.
Os "verdadeiros" Três Mosqueteiros também têm nome: Athos, Porthos e Aramis, a que se juntou D’Artagnan, um jovem fidalgo cujo sonho era fazer parte da guarda do rei Luís XIII de França.
“Um por todos e todos por um” foi a expressão associada ao lema que os uniu : Justiça, Honra, Dedicação e Fidelidade, pontos cardeais da conduta destes quatro heróis imaginados pelo romancista francês Alexandre Dumas em “Os Três Mosqueteiros” (1844).
Vem esta evocação a propósito dos candidatos a Presidente do PSD, que se vão defrontar defrontar em eleições directas.
Cada um deles terá as qualidades suficientes que lhes permitem ter a ambição de dirigir um Partido actualmente na oposição, mas com natural apetência para governar.
Porém a sensação que fica no ar é que nenhum deles tem a chispa de um D’Artagnan, que pudesse tomar verdadeiramente o comando das tropas, e ser o guardião das aspirações mais profundas do povo laranja.
Será que o Congreso extraordinário permitirá encontrar um verdadeiro Leader que possa congregar à sua volta todas as forças, unir grupos, facções e demais capelas, e tornar o PSD um Partido forte, que sem perder de vista a sua identidade, possa em conjunto com quem ainda se encontra legitimamente no poder, ajudar o Povo deste pobre País a atravessar o longo deserto que está cada vez mais perto e que inevitavelmente teremos de atravessar?
E não é perdendo os seus melhores pelo caminho, como anunciou o Leader do Grupo Parlamentar, que já fez saber que renunciará ao cargo em caso de derrota, que o Partido irá chegar a algum lado que mereça a pena.
Se realmente não houver D’Artagnan que lhes valha, (ou D. Sebastião) então unam esforços, encontrem consensos e não se ponham a gritar cada um para seu lado a dizer coisas antagónicas que ninguém compreende.
Como querem ser levados a sério quando o Partido se prepara para estabelecer um acordo que permita a aprovação do célebre PEC que aí vem, e já um dos candidatos avisa que se for eleito não o reconhecerá.
Entendam-se senhores, escolham quem quiserem, mas falem a uma só voz, se não nunca mais serão ouvidos - Como não têm sido.
no qual a propósito do congelamento dos salários no Sector Empresarial do Estado, dizemos que ..."Outros se seguirão, a que seguirão aqueles que não dizendo nada hão-de encontrar a forma expedita de meterem a mão na massa".
Pois aí está mais um: "REN diz que aumento salarial de 1,5% foi acordado antes de Governo decidir congelar salários"
Se não fosse dramático viver actualmente neste País de maus costumes, não há duvida que seria divertido.
... DOIS MUNDOS
Para dar alguma crebilidade a uma determinação que se sabe antecipadamente vai ser boicotada pelas mais diversas formas, o Ministério das Finanças através de carta, determinou (acho a palavra forte demais, não terá sido: sugeriu?) às Empresas do Sector Publico Estatal que devem respeitar nas negociações em curso ou a serem iniciadas, as orientações adoptadas para a função pública, congelando os salários e outras matérias pecuniárias que tenham repercussões nos próximos anos.
Ora todos sabemos que não vai ser assim, porque as excepções, singularidades, casos especiais, e outras particularidades, levarão a que todos sejam aumentados, menos é claro a senhora da limpeza ... porque as ordens são para cumprir e todos precisamos de fazer um esforço para que o País recupere o mais rapidamente possível.
Uns explicitamente, casos da CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS (estatuto de excepção) e TAP (deve ser pelos resultados brilhantes dos dois últimos exercícios) já disseram que não cumprem.
Outros se seguirão, a que seguirão aqueles que não dizendo nada hão-de encontrar a forma expedita de meterem a mão na massa.
Dizem as crónicas de Guerra, que um General quando não tem a certeza de ganhar uma batalha deve evitar a contenda.
O Senhor Ministro da Finanças não cuidou desta premissa, de forma que ou impõe as instruções dadas com carácter geral, obrigatório e definitivo, ou ficam em cacos os restos da sua credibilidade politica.
A escolha é sua Sr. Ministro. Por nós ficamos à espera para ver.
agora antes
Ok, já sabemos que ninguém conhece o LANZAS, e que portanto aquilo que aqui se escreve é como se não existisse, porque pura e simplesmente ninguém lê.
Apenas fica registado. Já não é mau.
Ok, já sabemos que, se mesmo por um daqueles acasos Divinos, alguém da Câmara de Lisboa tivesse visto o LANZAS, não era por aquilo que aqui se escreveu, que iam fazer alguma alteração no espaço urbano, mesmo que a asneira fosse gritante, como era o caso.
Mas se se verificar com um mínimo de atenção as fotografias acima publicadas, pode-se constatar a diferença, para melhor, entre O AGORA E O ANTES, para todos aqueles que utilizam as passadeiras, com cadeiras de rodas ou carrinhos de bebé.
Mesmo sem ter tido qualquer influência na melhoria verificada, não podemos deixar de a registar.
Mais vale tarde do que nunca.
OS NOSSOS SENTIDOS PÊSAMES.
A todos os que perderam os seus Familiares e Amigos.
A nossa consternação por quem perdeu os seus haveres.
A nossa certeza que saberão recuperar de tão rude golpe.
Para o necessário a nossa solidariedade.
Quatro dias de Algarve, de Sábado a Terça, não deu para ver um GNR nas ruas de Albufeira.
Mas deu para ver um idoso casal de turistas ingleses serem assaltados de esticão entre o Restaurante e o Hotel do mesmo complexo, às 9 horas da noite, junto da capela, que por ironia se chama de Paraíso.
Nós sabemos que não pode haver um policia em cada esquina. Mas podia haver em algumas. Digo eu, não sei. Todos conhecemos o efeito dissuasor da simples visão de um policia mesmo à distância.
Já sabemos. Há outros meios mais sofisticados: análise de risco; vigilância descaracterizada; rondas móveis. Tretas, senhores. Tretas. Policiazinha à vista é o que faz falta meus senhores. E quantos mais melhor.
Quantos turistas vão deixar de ir ao Algarve por este caso? 20, 200? Não sabemos, mas serão muitos com certeza. Tal como por casos idênticos, e outros com muito maior gravidade. E a falta que eles nos fazem.
Quarta Feira dia 17, pelas 10,30 da manhã na Avenida do Município, GNR de 10 em metros, dos dois lados da Avenida. E os carros da BT eram em numero substancial nas ruas. Tinha lido há dias na Imprensa que só havia um carro disponível em Albufeira, por os outros estarem avariados, ou estou enganado?
Que se passa, digo eu? Afinal não é preciso tanta segurança assim.
Era a Volta ao Algarve que ia chegar palerma. Afinal a Policia sempre chega para alguma coisa.
...ESTÃO DE VOLTA.
Em todo o seu esplendor. Prosseguindo os mesmos objectivos, embora utilizando meios diferentes.
É óbvio que todos temos direito ao bom nome. Até prova em contrário.
Só que quem se expõe na praça pública e disso tira os respectivos benefícios, sejam políticos, económicos, caso dos artistas, ou de qualquer outra natureza, sujeita-se a um escrutínio da opinião pública diferente do comum dos mortais.
Naturalmente;
Que ainda não batem. Nem prendem indiscriminadamente.
Por enquanto.
Mas estão atentos. E gostavam. Oh se gostavam.
Por agora limitam-se a tentar tapar-nos os olhos. E os ouvidos. Só para ver até onde podem ir.
Ao longo do tempo, temos vindo a chamar a atenção para alguns detalhes urbanísticos da Cidade de Lisboa, embora os mesmos sejam comuns a quase todas as outras cidades, que dificultam a mobilidade de todos os utentes, particularmente daqueles que têm de servir de guia a quem necessita, nomeadamente bebés e deficientes, ou no caso aqui apresentado os invisuais.
Compreendemos que para os poderes instalados estas sejam causas menores.
Compreendemos que é muito mais mediático aparecer nas televisões e jornais a assinar contratos de compra de Edifícios para Museus, ou aparecer ao lado do Primeiro Ministro no lançamento da primeira pedra de um Museu onde se vão gastar largos milhões de Euros, com a desculpa que esse dinheiro vem directamente das receitas do Casino de Lisboa.
Não colhe. Será que o dinheiro do jogo não era bem melhor empregue se servisse para pagar a quem devem. Seja o Governo, seja a Câmara.
Sim a cultura, blá, blá, blá. Mas a cultura não vai por aí. Vai por ensinar nas escolas, sensibilizar, motivar, incentivar seja para para o que for: Arte, História, Literatura, etc...
Mas isso são outras histórias , de que falaremos brevemente. É que não há cultura sem educação, e a educação em Portugal, é mais ou menos a cara do endividamento do País. Uma vergonha.
E o mais grave de tudo é que o dinheiro a gastar com os pequenos trabalhos destinados a facilitar a nossa vida do dia a dia são miseráveis. Assim eles dessem votos.
Não é verdade Senhor Presidente da Câmara de Lisboa ?
E já agora: Onde anda o Movimento dos Cidadãos por Lisboa ? Desaparecido em combate ? Será que estas minudências não lhe dizem nada ? Já está adaptado ? Ou já foi adoptado?
Mocho Sábio, que não tem a mania que sabe de Arquitectura , mas sabe do que gosta, deixa aqui uma mensagem de louvor para quem projectou, construiu e promoveu este belo imóvel sito na Alameda das Linhas de Torres.
Quem conhece a Cidade e os "caixotes" que foram sendo construidos, sem rei nem roque, ao longo dos anos, não pode deixar de ficar grato a quem se dispôs a efectuar este investimento de eleição num período de crise.
Assim vale a pena !
Fica como sempre a Declaração de Interesses: Não conhecemos ninguém ligado ao empreendimento. E também não o estamos a comercializar. Só para que conste.