Sexta-feira, 30 de Abril de 2010

AUTO ESTRADAS A PRESTAÇÕES

  Como quem não quer a coisa o Governo acaba de comprar a crédito, já se vê, mais uma Auto Estrada. Desta vez Pinhal Interior de seu nome.

 

  Um investimento de 1,2 mil milhões de euros, por agora, que no final representará uma divida publica de 3 mil milhões. Digamos trocos.

 

   Já se sabe que para as populações locais será bem vinda. E para o País, será ?

 

   Para os Bancos envolvidos é de certeza. Para a Mota-Engil é mais um maná caído dos céus. Tudo normal.

 

   Por sua vez, para os contribuintes serem espremidos para esta Auto Estrada ou para o TGV ou para o Aeroporto tanto faz. Estão sempre espremidos. E ainda por cima mal pagos.

 

   Reduzindo as proporções destes negócios aos de uma vulgar empresa, com o nível de endividamento idêntico, proporcionalmente, ao apresentado pelo Estado, algum Banco emprestaria 1 Euro que fosse? Nem pensar.

 

   Agora negociozinhos destes, sem qualquer risco, sabem a canja de galinha. A malta paga. É garantido.

 

   É para isso que eles lá estão. Para garantir negócios.

Estado de Alma: espremido (MUITO)
Livro: A Promessa
publicado por Lanzas às 09:43

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Quinta-feira, 29 de Abril de 2010

MOURINHO FOI DE AUTOCARRO

PARA SANTIAGO BARNABÉU !

 

       Declaração de Interesses:

                         Queria que o Inter eliminasse o Barcelona. Ponto.

 

 

   Mas esperava-se uma forma de o fazer que tivesse outro brilho. Não é uma questão de nota artística, mas foi de uma pobreza confrangedora o futebol apresentado ontem pelo Inter em Camp Nou.

 

   Com o devido respeito pelas equipas citadas, mais parecia o Caldas ou o Covilhã quando vinham jogar ao Estádio da Luz contra o Benfica de Eusébio & Ca., ou seja: Onze dentro da área e pontapé para a frente que Deus ajuda.

 

   Reconhecemos que o Inter não tem uma grande equipa. Digamos que para este nível de competição é mesmo fraquita. E só o dedo (e o resto) de Mourinho conseguiriam levá-la tão longe.

 

   O Inter bateu-se com coragem e abnegação e teve pela frente além e uma grande equipa de futebol (talvez a melhor do mundo) uma arbitragem que procurou condicionar os homens de Mourinho. A expulsão aos 27 minutos de Thiago Motta é forçada. E o cartão amarelo, ainda na primeira parte, ao Guarda Redes Julio Cesar foi mesmo para destabilizar. Mas nem um remate à baliza do Barcelona, parece-nos que é de menos.

 

   Se por exemplo num jogo da Liga Italiana um adversário do Inter fosse jogar a Milão com um esquema táctico idêntico ao apresentado ontem em Barcelona, Mourinho diria no seu estilo caracteristico no final do jogo mais ou menos o seguinte: Trouxeram o autocarro e colocaram-no em frente da grande área. Isto não é futebol.

 

   Pois não, e esperava-se mais de si. Em resumo digamos que atingidos os fins, os meios estão justificados. 

 

   Mas já agora Mourinho vamos a ganhar na final. Pelos seus méritos e coragem é merecido.

 

 

Livro: O Menino Diferente
Estado de Alma: Satisfeito
publicado por Lanzas às 14:43

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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010

CARTA ABERTA

 

 Exmo. Senhor

 José S Carvalho Pinto de Sousa

 

   Meu caro concidadão,

 

   Os meus melhores cumprimentos.

 

   O facto de não o conhecer pessoalmente, não me inibe de lhe escrever esta Carta Aberta, que pretendo seja leal, descomprometida, e obviamente sem o mínimo intuito de ataque pessoal, como faz questão de referir a todos que estão em desacordo consigo.

 

   Antes de mais cumpre-me lembrar, que nenhum dos casos vindos a público sobre a sua conduta, que a serem verdadeiros o envolveriam em situações pouco claras  foi reconhecido pela justiça, pelo que está, formalmente, isento de qualquer culpa logo, inocente.

 

   O problema é, pois, meramente político,  área onde desenvolve a sua actividade profissional, a qual sendo extremamente sensível para qualquer País, tem especial acuidade no nosso que se encontra debaixo de fogo cerrado de várias frentes, desde os puros especuladores financeiros, até aqueles que se querem aproveitar das nossas fraquezas para nos fazer vergar a cerviz.

(Lembra-se da Espanha dos Filipes? E dos Ingleses do mapa cor de rosa?  A cor é pura coincidência.

  

  Entendo quanto doloroso deve ser descer sem glória uma montanha que foi subida a pulso, com esforço, e também com algum mérito,  melhor fora, mas puxando aqui e ali um pézito a um camarada que estava mais acima. Ou será que estou enganado?

 

   Mas é do fundo do coração que lhe digo: - Vale bem mais descer uma montanha pelo seu próprio pé, ainda que sem glória, do que vir aos trambolhões por ela abaixo.

 

   Em resumo, pode o meu caro concidadão querer continuar a exercer a sua actividade profissional, até ao fim do contrato estabelecido. É um direito. Mas tal só acontecerá porque os representantes dos seus Patrões, (todos nós que votamos), não lhe querem pagar o preço da indemnização devida pelo seu despedimento antecipado (eleições).

 

   Mas trata-se de uma questão formal.  Porque informalmente o lugar realmente já não lhe pertence.

  

   Pense Nisso. Vale a pena.

 

   Com cordialidade,  

   Mocho (Sábio)

Livro: A Crise da Republica
Estado de Alma: eu avisei
publicado por Lanzas às 08:46

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Terça-feira, 27 de Abril de 2010

COMISSÃO DE INQUÉRITO

   Ontem foi um dia em cheio na "Comissão eventual de Inquérito Parlamentar à relação do Estado com a Comunicação Social, nomeadamente à actuação do Governo na compra da TVI".

 

   Convenhamos que o nome não é muito feliz, mas enfim foi o que se arranjou.

 

   Não vamos hoje fazer nenhuma avaliação ao que lá foi dito. Vamos esperar pelos desenvolvimentos.

 

   Apenas queremos deixar expresso o desagrado sentido pelo comportamento do Deputado Dr. Osvaldo Castro na referida sessão. Mais parecia que estava na esplanada de um café, estirado na cadeira, a beber uma bica e a fumar um cigarro. Não foi bonito.

 

   Por muito que não lhe interesse o que dizem as pessoas que lá vão, por muito que desconsidere os seus pares, é feio.

 

   E contrasta vivamente com o seu correcto comportamento enquanto Presidente da "Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias". Não pode ter dois pesos e duas medidas.

 

   Para além de tudo o mais nunca devia esquecer que um Deputado deve ser em todas as situações um exemplo para quem o elegeu. Digo eu. Não Sei.

 

 

Livro: Manual de Boas Maneiras
Estado de Alma: desconsiderado
publicado por Lanzas às 07:45

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Segunda-feira, 26 de Abril de 2010

INÊS MEDEIROS

   Podemos estar descansados. Sabemos de fonte segura que Inês Medeiros não tem intenção de ir morar nos próximos tempos para a Nova Zelandia nem para a Papua, ao contrário do que chegou a circular nos corredores da Assembleia da Republica.

Fotomontagem: João Portalegre

 

   Por agora vai manter a residência em Paris, o que faz com que a "malta" que desconta o IRS e outras alcavalas com sangue, suor e lágrimas só vai "entrar de serviço" com mais de 6.000 € mensais para as viagens da Senhora. Uma ninhariazinha, portanto.

 

   Agora a sério. Que mais valia acrescenta Inês Medeiros ao noso Parlamento para que tenhamos de pagar cerca de 75.000 € por ano, só porque a Senhora mora em Paris. Vá lá confessem que esta situação não tem qualquer nexo, a não ser, ao que se diz, servir para pagar o "favor" de ter sido mandatária  do "camarada" Vital Moreira.

 

   E a prebenda ainda era para ser maior: Deputada do Parlamento Europeu, nem mais nem menos. Pois, Estrasburgo ali tão perto.

 

   Agora uma pergunta  minha Senhora:  Se a votação para a aprovação  do tal relatóriozinho que lhe garante as viagens pagas, só possível graças ao voto (de qualidade?) do companheiro José Lello, tivesse tido outra conclusão, não se demitia?

 

   Se sim, então demita-se na mesma.  Agora por uma questão de princípio.

Livro: Volta ao Mundo em 80 dias
Estado de Alma: nas nuvens
publicado por Lanzas às 12:52

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Domingo, 25 de Abril de 2010

A DEMOCRACIA ESTÁ VIVA

 

 

   Uma das  homenagens que podemos fazer a uma Democracia é ter a possibilidade de poder publicar lado a lado a fotografia de vencidos e vencedores.

   

    No caso concreto ambos representam a utopia dos regimes que defenderam, e o desprendimento que demonstraram  pelos bens materiais.

 

   A um o poder atraiu-o pela vã glória de mandar, sem dele tirar qualquer proveito pessoal.

 

   O outro recusou abraçar os caminhos do poder, preferindo o regresso à casa (quartel) donde tinha partido para derrubar um regime que já só precisava de ser abanado.

 

   O dia de hoje representa a linha que divide a História de que ambos fazem parte.

 

   Fica o registo de tal efeméride.

 

 

 

 

Livro: Portugal e o Futuro
Estado de Alma: Em democracia
publicado por Lanzas às 08:25

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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

TRIBUTAÇÃO DAS MAIS VALIAS BOLSISTAS

   Estamos habituados a que os nossos Políticos em geral, e os Ministros, onde se inclui o Chefe, em particular, falem para os portugueses de forma displicente para não dizer enganosa.

 

   E nem sequer estamos agora a falar de promessas eleitorais , isso então uma verdadeira vergonha. Havemos de voltar a esse assunto, pois se os Partidos ficassem vinculados às promessas feitas e existisse um Tribunal que punisse quem falta de forma escandalosa às mesmas talvez que alguma coisa mudasse no panorama político. 

 

   No caso concreto falamos do Imposto sobre as Mais Valias bolsistas, que o Governo vai aprovar com efeitos retroactivos a Janeiro. E sobre isto queremos perguntar:

  1 - Será que é constitucional, acabando  no caso de não ser por o Governo dar mais uma tremenda "barraca"?

  2 - Será razoável que pessoas tidas como idóneas, como Teixeira dos Santos, que estamos convencidos na sua vida particular não serem capazes de o fazer, estarem disponiveis para com tranquilidade, e sem que aparentemente nada abale a sua consciência, dizer hoje que é madeira aquilo que ontem convictamente afirmavam ser vidro?

 

   Afinal não foi este Ministro a afirmar na conferência de imprensa acerca da aprovação do PEC (há menos de um mês)  que: "A medida prevista no PEC para tributação das mais valias bolsistas só será aplicada quando existirem sinais claros de estabilidade nos mercados financeiros" ? Tendo reforçado, categórico :"Não temos qualquer problema em iniciar a tributação das mais valias bolsistas, desde que haja um quadro financeiro relativamente estabilizado, e a serenidade e confiança necessárias voltem aos mercados. A partir daí, podemos começar  a equacionar essa matéria", concluindo o Sr. Ministro que: "Ainda não é o momento para começar a tributar as mais valias".

 

   Será que o Sr. Ministro tem a coragem de nos vir dizer que os mercados estabilizaram e  que  a serenidade e confiança voltaram? Se não, como é o caso,  como é que uma medida com que genericamente se tem de estar de acordo face ao estado deplorável a que deixou chegar as nossas Finanças  se pode transformar numa má decisão face às garantias dadas há menos de um mês. E ainda por cima com retroactivo.

 

   Estamos habituados a tudo desde o célebre "jamais", mas começa a ser demais. Mesmo que argumente que foi por "ordem" da CEE como contrapartida da aceitação do tal PEC.

 

   Será que um gestor competente, daqueles muito bem pagos, era capaz de tomar uma medida destas dando o dito por não dito no espaço de um mês? Estamos convencidos que não.

 

   Por isso é que são disputados e bem pagos. Por serem competentes.

 

 

  

 

  

Livro: Os Deuses Estão Loucos
Estado de Alma: com vontade de morder
publicado por Lanzas às 11:48

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Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

O DIVINO ESPIRITO SANTO EM ALENQUER

 

    Está a decorrer em Alenquer, desde 4 do corrente  prolongando-se até 23 de Maio, as Festas do Império do Divino Espírito Santo.

 

   "O Concelho de Alenquer, situa-se a 25 minutos de Lisboa, entre a Serra de Montejunto e o Rio Tejo, delimitado pelos seus variados acidentes geográficos, que determinam a paisagem desta velha civilização rural, carregada de tradições, onde se ergueram Paços Reais, Conventos e Quintas com pedras de armas, pertencentes a Nobres, Dignitários da Igreja ou Abastados Lavradores.

 

   Daqui partiram ancestralidades que sobrevivem ainda hoje nos Açores e no Brasil, através das Festas do Divino Espírito Santo e saíram Damião de Góis e Pêro de Alenquer, entre outros Ilustres Filhos, à descoberta do Mundo.

 

   Aqui, nesta terra cujas origens se perdem na memória do tempo, recolheram-se monges e freiras para rezar, meditar e ajudar as gentes locais.

 

  Que nos tempos que correm bem precisavam de uma ajudinha Divina, para fazer face ao Orçamento da Câmara Municipal para 2010 , aprovado em Fevereiro, e que contemplava uma dívida a Fornecedores na ordem dos Seis Milhões de Euros, quando os valores em divida, vindos a publico posteriormente, são na ordem dos Treze Milhões de Euros.

 

    Um desfasamento de cerca de Sete Milhões de Euros  que o Senhor Jorge Riso, Presidente da Câmara,  (PS),  justifica como "um erro dos serviços, que deveriam ter incluído na dívida a Terceiros as Facturas em Conferência".

 

   Como se tratasse de uma minudência que ninguém conhecia, ou de que ninguém se lembrou, dado o valor insignificante da mesma. Só mesmo para rir Senhor Riso.

 

   Não pretendemos entrar em pormenores acerca de temas como gestão danosa, ou outras semelhantes, mas alegar em reunião da Câmara que não se conhecia a dívida ou que se tratava de Facturas em Conferência, quando se foi Vice-Presidente da Câmara nos últimos oito anos é querer fazer de tolos os eleitores de Alenquer.

 

   Aqui está um bom exemplo para José Junqueiro, Secretário de Estado do Poder Local, meditar quando voltar a afirmar que a Administração Local é o sector "mais transparente" do País.

 

   E já agora uma pergunta simples: O assunto fica assim? E não acontece nada a ninguém? Nem uma demissãozita para Eleitor ver?

 

Estado de Alma: de barrete enfiado
Livro: Partido com Paredes de Vidro
publicado por Lanzas às 08:28

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Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

DEMAGOGIA BARATA

   Temos seguido com curiosidade a polémica levantada com os valores recebidos por alguns Administradores de Empresas Privadas.

 

    Como ponto de partida para as reflexões que se seguem deixamos claro que:

     1 - Não andamos à procura de emprego;

    2 - Somos da opinião, que amigos consideram controversa, de que o Primeiro Ministro, bem como os Ministros deveriam ter um ordenado bastante superior ao que recebem, diria mesmo que deveriam ser das pessoas mais bem pagas em Portugal,  pois só assim se conseguiria que alguns dos mais competentes se candidatassem a tais  lugares,  não deixando o caminho livre para segundos planos. (E terceiros, ou mesmo nalguns casos, para o refugo).

 

   É claro que não era preciso termos um Governo, que mais parece a assistência de um jogo de futebol do Benfica tal o numero de Ministros, Secretários e mais sei lá o quê que por lá proliferam. Mas sim para constituírem uma equipa pequena, coesa, competente, e como se diz na gíria desportiva: Ganhadora.

 

   Se assim fosse, se calhar ainda íamos a tempo de salvar o País.

 

   Mas para lá deste pontos prévios, é triste ver o espectáculo dado por se ter premiado o mérito, quando este foi devidamente avaliado, com regras claras, precisas, escritas e aceites. Ou o Governo também nos quer fazer crer que não sabia dos contrato assinados? Claro que sabia. Mas se não sabia não é menos grave, pois tinha a obrigação de saber. Aparecer agora a criticar quando é politicamente correcto é pura demagogia.

 

   Não se pode pretender é vender os anéis, desbaratar o que se recebe, e quando  convém ir ao "prego" buscar os ouros para os mostrar nalguma festa de sociedade.  Tal como  "nas vésperas de festas grandes as clientes de Tránsito Ariza reapareciam para lhe pedir o favor de desenterrar as suas bilhas e lhes emprestar as jóias empenhadas, só por vinte e quatro horas, mediante o pagamento de um juro adicional" - Gabriel Garcia Márquez in O Amor nos Tempos de Cólera.

 

   Para hipocrisia  já temos quanto baste.

 

   Que os deserdados da fortuna sintam inveja (embora esta não seja boa conselheira) compreende-se; que os desempregados se sintam incomodados, também se compreende, mas não nos podemos esquecer que qualquer dos Gestores em causa vai quando quiser para o Estrangeiro e continuará a receber chorudos ordenados e nada se alterará em Portugal a não ser que Empresas agora bem geridas, por influência dos Bad Boys que lá tentariam colocar, passariam a ser mais algumas no rol das que estão, pelos piores motivos, nas boca dos mundo.

 

   E dessas já temos de sobra.

 

  

Estado de Alma: iluminado
Livro: Os Sete Pecados Capitais
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publicado por Lanzas às 07:25

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Terça-feira, 20 de Abril de 2010

RYDER CUP 2018

UMA TACADA NO BOM SENSO

 

 

   Muito se tem falado sobre a escolha  feita pela Comissão de Candidatura de Portugal, presidida pelo ex-Ministro da Economia Manuel Pinho, da Herdade da Comporta para liderar a candidatura de Portugal para acolher a "Ryder Cup 2018".

 

   Qualquer que fosse a decisão haveria sempre quem estivesse de acordo, os vencedores, e quem estivesse contra, os que não foram escolhidos. Neste caso concreto enquanto  a Comissão de Turismo do Algarve vem carpir as suas mágoas, o Núcleo de Desenvolvimento do Turismo Litoral do Alentejo bate palmas e leva a sua alegria ao ponto de afirmar " O Alentejo também têm direito à vida". Claro que tem.

 

   Não parece que o facto do Algarve poder ser considerado um dos melhores destinos de golfe do mundo  (o melhor  em 2000 e 2006),  com campos desenhados pelos melhores arquitectos, e com qualidade para receber qualquer prova de top, da European Tour ou até da PGA, pudesse, por si só, ser determinante para a escolha. Também alegar que as infra-estruturas existentes são mais do que suficientes para albergar todos os visitantes não parece que seja um argumento decisivo.

 

   É admissível que partindo do zero, com as especificações precisas, se possa criar o melhor campo de Golf, de quantos existam. Os hotéis podem ter as ultimas mordomias. A paisagem é fabulosa. A localização e as vias de comunicação óptimas. O facto de estar situada relativamente perto do futuro Aeroporto de Lisboa também terá de ser tido em conta. Pode em última analise ser a melhor escolha.

 

  Acreditamos no sucesso do empreendimento, e que caso fosse escolhida a Herdade da Comporta cumpriria todos os prazos que lhe fossem impostos e todas as condições indispensaveis ao sucesso da prova.

 

  Então porque sentimos um amargo de boca com esta decisão?

 

  Pelo facto da  Herdade da Comporta ser um projecto  do GRUPO BES, com a classificação de PIN que vem do tempo do ex-Ministro Manuel Pinho que, por sua vez, preside à comissão de candidatura à Ryder Cup 2018, que por sua vez era quadro superior do GRUPO BES antes de ser Ministro.

 

  Como diria um comediante da nossa praça "Não era necessário".

 

  Porque quem não quer ser lobo (nem diabo, lembra-se?) não lhe veste a pele.

Livro: A cada um a sua verdade
Estado de Alma: murcho
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publicado por Lanzas às 09:41

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