Segunda-feira, 28 de Junho de 2010

ÁRBITROS E ARBITRAGENS NO MUNDIAL DE FUTEBOL

   Num dos jogos dos quartos de final  deste campeonato do mundo de futebol vão defrontar-se duas equipas "envergonhadas" que vêem, a sua participação nesse desafio beneficiar de clamorosos erros de arbitragem nos jogos dos oitavos de final,  os quais  ajudaram, e muito, na sua passagem à fase seguinte.

 

   Com efeito se fosse considerado o golo Inglês que faria o 2 a 2, a filosofia de jogo seria diferente e golos marcados em puro contra ataque por parte da Alemanha, quando a Inglaterra procurava afincadamente o empate, provavelmente não surgiriam.

 

  No caso do jogo México vs. Argentina, esta equipa com um Messi em sub-rendimento e um Di Maria "escondido", beneficiou na primeira jogada de ataque com algum perigo de um off-side clamoroso, para inaugurar o marcador. E sabe-se da importância de um primeiro golo num jogo com aquele cariz.

 

   Não se sabe, como é óbvio, quem ganharia os jogos se aquelas jogadas tivessem tido uma decisão acertada por parte dos respectivos árbitros. Poderia até  acontecer que quer a Alemanha quer a Argentina fossem apuradas na mesma. Mas daquela forma é que não vale. Ou melhor, não devia valer.

 

   Esperemos  que no jogo de Portugal com a Espanha o árbitro argentino tenha um comportamento exemplar que nos permita gritar vitória pelo nosso mérito, ou sofrer na derrota pelas virtudes de nuestros hermanos, mas sem queixas nem dúvidas sobre a arbitragem.

 

   E já agora os comentadores das nossas Televisões que nos "dias seguintes" e quejandos tão críticos são para os árbitros portugueses, depois de verem "cinquenta" vezes a repetição das mesmas jogadas duvidosas, podem pôr os olhos nestas arbitragens e concluir que se erra por todo o mundo e da mesma maneira.

 

   Só é preciso concluir que não há interesses pessoais nesses erros. Caso haja então o problema já é outro.

 

Livro: O Jogo da Verdade
Estado de Alma: Mal arbitrado
publicado por Lanzas às 08:22

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Domingo, 27 de Junho de 2010

NO FINAL A ALEMANHA GANHA

    É célebre a frase de  Gary Lineker: " Futebol é um jogo em que 22 homens correm atrás de uma bola, um árbitro comete uns erros e no fim a Alemanha ganha".  

 

   Cumpriu-se pois a tradição, os jogadores correram atrás da bola, o árbitro cometeu os erros q.b. e no fim a Alemanha ganhou. O que fica para a história é o resultado final de 4-1, e o facto de Alemanha passar aos quartos de final, enquanto a Inglaterra volta para casa com a viola debaixo do braço.

 

   Suponhamos só por um momento que o árbitro deste jogo tinha sido Olegário Benquerença. O que diria amanhã a nossa Imprensa do Senhor Árbitro? Raios e coriscos pela certa; Portugal sai envergonhado com esta arbitragem e outros mimos equivalentes

 

   E se em vez de ser um Alemanha vs. Inglaterra fosse um Sporting vs Benfica, ou um Benfica vs FC Porto? 

 

   No mínimo os senhores Presidentes e respectivos Directores Desportivos falariam de "roubo de catedral", "o sistema no seu melhor", "fruta para todos", e uns quantos cumprimentos extensivos à sua excelentissima família (do árbitro evidentemente).

 

   Afinal parece que são todos iguais os homens do apito. Tal como os outros intervenientes do jogo.

 

   Há dias que não se pode sair de casa. Nem que seja na Africa do Sul.       

Estado de Alma: Inglês
Livro: Não é Fácil Dizer Bem
publicado por Lanzas às 18:56

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Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

"MALDITA BLOGOSFERA"

 

 

 

Estamos no princípio da arte. Sabemos disso;

 

Estamos à procura da nossa identidade. Muito bem;

 

Somos um entre milhares. OK;

 

Se calhar ainda não publicamos nada de significativo. Admitimos;

 

Queremos ser conhecidos. Um objectivo;

 

Gostamos de falar de coisas que consideramos importantes. Um vício;

 

Mesmo que não sejam interessantes...

 

                                                     ... com pessoas importantes.

 

                                      TODAS.

 

                                                               Daí o nosso Grito !

 

 

Estado de Alma: Patinho feio
Livro: A Internet para Tótós
publicado por Lanzas às 08:31

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Quarta-feira, 23 de Junho de 2010

ANA GOMES NA ANTENA UM

   A Deputada Europeia Ana Gomes falou ontem no Programa da Manhã da Antena Um sobre o actual desastre ecológico nos EUA, verdadeira tragédia para a humanidade, verificado com o derrame de Petróleo no Golfo do México, que já ultrapassou o desastre do Exxon Valdez como o pior da história dos Estados Unidos, isto segundo estimativas divulgadas  pela Guarda Costeira.

   Todos os comentários tecidos são absolutamente justos, e mais veementes que fossem, continuariam a sê-lo.

   Aproveitou a Deputada Ana Gomes para relembrar outro desastre, também ele monstruoso que foi o verificado há mais de 25 anos em Bhopal na Índia.

   O número de mortes verificadas na altura, as que continuaram a verificar-se ao longo dos anos, e  as tragédias humanas que ocasionaram, nunca serão suficientemente condenadas por toda a opinião pública. Segundo organizações de direitos humanos, este acidente foi responsável por mais de 20 mil mortes até hoje, tendo afectado mais 600 mil pessoas, para além dos danos ecológicos causados.

   Não tem discussão e todos deveríamos erguer a nossa voz em uníssono contra estes atentados à humanidade.

   A partir destes dois desastres ecológicos partiu a Deputada Ana Gomes para um ataque aos regimes económicos e para as políticas liberais que na sua opinião permitiram tais desmandos.

   Pode até ter razão, só é pena que se tenha esquecido de Chernobyl, um desastre em tudo idêntico aos acima referidos com incontaveis perdas humanas. Chernobyl teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, e ainda hoje, e por muitos mais anos, se farão sentir os nefastos efeitos de tal acidente.

   Que se conste a política económica por aquelas bandas era outra. E é pena que também não tenha referido o número das vítimas diárias verificadas na China provocadas pela poluição atmosférica sem paralelo. Poderia referir se quisesse a Índia e outros casos similares.

   Tinham tido outro impacto as suas palavras. Porque para sermos ouvidos devemos ser confiáveis.

   E esquecer um dos lados da balança não ajuda a sermos levados a sério. Por muito sérios que sejamos.

Estado de Alma: Com a língua de fora.
Livro: A Segunda Guerra Mundial
publicado por Lanzas às 08:58

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Terça-feira, 22 de Junho de 2010

O CENTENÁRIO

   Publicamos hoje o nosso Centésimo Post.

 

   Todos  escritos com rigôr, enorme entusiasmo e sendo críticos quanto baste, procuraram  todos eles reflectir um comentário judicioso, e também porque tristezas não pagam dívidas, nem impostos, sempre que possível  algum humor.

 

   Humor, algo que falta aos nossos Políticos em geral, os quais parecem acreditar que para serem levados a sério, ou então para tentarem meter-nos medo, têm de nos mostrar todos os dias um senho carregado.

 

   Mas olhem que não, olhem que não.

 

   Obviamente que não nos move nenhum sentimento de perseguição contra ninguém, nem o propósito de dizer mal só por mal dizer. Se no conjunto dos Post publicados é o Poder quem tem sido mais visado, é por isso mesmo, por ser Poder e estar mais exposto.

 

   Logo tem oportunidade de fazer mais asneiras. E tão bem que tem aproveitado.

 

   No Bi-Centenário cá estaremos, de novo,  a fazer outro Balanço, que esperamos seja tão positivo como este. A ver vamos.

 

   Um grande obrigado ao nossos Leitores fieis e aos nosso Amigos, mesmo aos que discordam de nós.

Livro: A Árvore dos Possiveis
Estado de Alma: A serrar presunto
publicado por Lanzas às 09:09

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Segunda-feira, 21 de Junho de 2010

À ESTALADA NA FACE

 (OCULTA) 

   Se no Mundo inteiro todos soubessem tudo sobre todos, o que logicamente é impossível, o mundo tal como o conhecemos hoje não existia.

   Basta pensar nas pequenas traições que todos conhecemos sejam na vida conjugal de amigos, conhecidos ou familiares, sejam nos negócios, na política, etc. Somem-se agora todas as outras que não conhecemos. Era inevitável: Andávamos todos à estalada. Em todo o Mundo.

   Se os portugueses, todos, soubessem tudo aquilo que só alguns (poucos) sabem sobre quem nos governa o que restaria do Governo?

   Atendendo às notícias que diariamente a imprensa publica sobre o chamado caso Face Oculta: NADA.

   Sabe-se que as escutas têm regras muito específicas para serem públicas, e o direito à privacidade de cada um de nós deve ser preservado até ao limite. Porém elas existem e alguns conhecem-nas.

   Logo deveriam dar origem a consequências independentemente da profissão de quem as proferiu.

   Será que os juízes que conhecem as escutas do caso Face Oculta, e estavam de acordo que as mesmas fossem utilizadas no Parlamento no caso da Comissão de Inquérito ao caso TVI/PT, quando forem chamados a decidir noutro caso, com base em escutas telefónicas, ou socorrendo-se delas para formar a sua decisão, se sentem confortáveis para o fazer?

   Ou nada os fará vacilar porque realmente não somos todos iguais perante a Lei?

Livro: As cidades invisiveis
Estado de Alma: À estalada
publicado por Lanzas às 11:44

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Sábado, 19 de Junho de 2010

JOSÉ SARAMAGO

   Morreu José Saramago. Paz à sua alma. Foi importante o contributo que deu para o reconhecimento de Portugal no mundo, figurando para sempre ao lado daqueles que pelos seus méritos ajudaram a escrever a História de Portugal. Por isso lhe ficaremos gratos.

 

    Neste momento de homenagem póstuma que o País lhe deve, e está a fazer dignamente, como reconhecimento pela sua obra, deixamos o registo de um pequeno excerto de uma entrevista sua:

 

   "... Mas a realidade é esta: não temos um projecto de país. Vivemos ao deus-dará, conforme o lado de que o vento sopra. As pessoas já não pensam só no dia a dia, pensam no minuto a minuto. Estamos endividados até às orelhas e fazemos uma falsa vida de prosperidade. Aparência, aparência, aparência - e nada por trás. Onde estão as ideias? Onde está uma ideia de futuro para Portugal? Como vamos viver quando se acabarem os dinheiros da Europa ? Os Governos todos navegam à vista da costa e parece que ninguém quer pensar nisto, ninguém ousa ir mais além".

 

   Não, não se trata de uma entrevista concedida nos últimos meses. Foi efectuada por José Carlos Vasconcelos e publicada na revista Visão de 16 de Janeiro de 2003.

 

   Oh meu Deus como ela é actual.

 

   Até sempre Saramago.

Livro: A Viagem do Elefante
Estado de Alma: De luto
publicado por Lanzas às 17:56

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Sexta-feira, 18 de Junho de 2010

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

    Começa a estar em cima da mesa o tema das eleições presidenciais.

 

   Os candidatos já assumidos oficialmente, Manuel Alegre e Fernando Nobre, e aquele que se prevê venha a recandidatar-se, Cavaco Silva, são pessoas com quem podemos não concordar em termos de projecto político, mas estão acima de qualquer suspeita, ao contrário de outros, e vão certamente cumprir e fazer cumprir de forma escrupulosa com o que a lei estipula acerca dos gastos com as suas campanhas eleitorais.

 

   Porém tendo em atenção os desmandos praticados pela generalidade dos partidos políticos nas últimas eleições autárquicas com gastos na ordem dos 80 milhões de Euros, a fase crítica que o País atravessa, e ainda porque a Presidência da Republica, deve ser o exemplo da moralidade em todas  as circunstancias, todos os candidatos deveriam anunciar  previamente quanto vão gastar na sua campanha eleitoral comprometendo-se simultaneamente a não ultrapassar em nenhuma circunstância o valor anunciado, qualquer que seja o motivo, e porque forma seja, directa ou indirecta.

 

   Tal anuncio reforçaria de forma notável a sua capacidade de exigência futura em relação aos partidos políticos, e seria altamente moralizadora.

 

   Vamos todos fazer essa exigência ? É um pequeno gesto que não custa nada e vale muito.

 

   Para bem de Portugal.

Livro: Portugal Anos do Fim
Estado de Alma: Em campanha
publicado por Lanzas às 08:41

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010

DÍVIDAS DOS PARTIDOS POLÍTICOS

    De  acordo com os dados entregues  no Tribunal Constitucional, as dívidas dos partidos políticos cifram-se quase em 50 milhões de Euros. Ora isto só não é um escândalo porque vivemos em Portugal, terra de brandos costumes, onde medram os oportunistas e onde tudo se pode fazer, com total impunidade, por quem gira em torno do poder.

 

   No próximo dia 23 o tema vai ser debatido na Assembleia da Republica. Era bom que desse debate saísse uma explicação clara como é que partidos políticos que recebem financiamento público, podem estar endividados de tal forma, sendo que só o Partido actualmente no governo está endividado em cerca de 35 milhões de Euros.

 

   Existem perguntas óbvias que deveriam ser respondidas, com verdade, para os portugueses saberem com o que contam. E com quem.

 

   Quanto custam os juros desta dívida? Como prevêem pagar a mesma? Quem emprestou tantos milhões de Euros? As respostas a estas perguntas não são despiciendas. E ajudariam a afastar os fantasmas das dúvidas acerca dos grandes empreendimentos, das consultadorias, das parcerias público privadas e dos negócios que a opinião pública considera , no mínimo, pouco claros.

 

   Quando o líder parlamentar do partido do Governo admite que “nos últimos anos surgiu uma industria à volta das campanhas eleitorais…” as nossas preocupações necessariamente que aumentam exponencialmente. Porque se trata  de  mais uma industria que vive agarrada à teta do poder, a sugar enquanto é tempo.

 

   Tal como a dos Autarcas (será industria ou comércio ?), pois só assim se pode encontrar explicação para que as ultimas eleições autárquicas tenham custado 77 milhões de Euros.

 

   É estranho o País onde vivemos. É imoral a política praticada por quem nos governa.

 

   E todos os partidos olham para o lado como se não fosse nada com eles. Mas é.

 

  Por outro lado será que se os Bancos que financiam estas escandalosas dívidas, fizessem o mesmo tipo de exigências no cumprimento integral e atempado das dívidas que fazem a uma pequena empresa de vão de escada estes Partidos, particularmente o PS não estariam falidos ?

 

  Tecnicamente não sabemos. Mas moralmente não temos dúvidas: Estão !

Estado de Alma: Depenado
Livro: Quatrocentos Mil Sestércios
publicado por Lanzas às 11:00

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Quarta-feira, 16 de Junho de 2010

CONTABILISTAS NA ORIGEM DA CRISE?

   Temos Nicolau Santos por uma pessoa sensata, um comentador económico atento e um jornalista íntegro que procura tratar os assuntos de forma séria e aprofundada.

 

   Lemos com regularidade  as suas crónicas "Cem por Cento" no Jornal Expresso, e não são poucas as vezes que seguimos televisivamente o programa "Expresso da Meia Noite", em que participa habitualmente.

 

   Exactamente por acompanharmos de perto os seus escritos, e conhecermos as suas qualidades, é que  ficamos admirados com aquilo que consideramos um desvio no seu último artigo publicado no Expresso: "A estúpida decisão da Europa".

 

   A dado passo considera Nicolau Santos: " Ora a Sra. Merkel já demonstrou que é sobretudo uma contabilista - e uma má contabilista. Adiou até ao limite a aprovação de um pacote europeu de ajuda à Grécia para ganhar as eleições na Renânia-Vestfália - e perdeu-as. Agora, resolve cortar drasticamente no orçamento alemão, quando o seu país não está sob ataque dos mercados ..."

 

   Porque será que  Nicolau Santos considera que estas atitudes da Sra. Merkel são de uma contabilista (e ainda por cima má)?  Saberá concerteza que estes profissionais executam as suas tarefas - normalmente bem -   sob  controlo da sua Ordem e um escrutínio apertado da própria Administração Fiscal, não sendo da sua responsabilidade, na esmagadora maioria dos casos, a definição e condução da política das Empresas onde se encontram inseridos, ou para quem prestam serviço.

 

   O mesmo não de pode dizer por exemplo dos Economistas, alguns altamente responsáveis por políticas e tomadas de decisão que se mostraram ao longo dos tempos verdadeiramente catastróficas para o País.  Verdade, não é ?

 

   Ou será que a visão do contabilista de Nicolau Santos ainda remete para o manga de alpaca de antanho, que definia a estratégia dos lançamentos de partida dobrada do Livro de Razão em função da localização da janela para o Deve e da porta para o Haver?

 

   Trata-se de um mero lapsus linguae, ou de uma convicção? Gostava de saber do que se trata. Pelo respeito que me merece.

Livro: A Arte da Escritura Dobrada
Estado de Alma: Em duvida
publicado por Lanzas às 08:53

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