Quinta-feira, 31 de Março de 2011

SÃO NÚMEROS SENHORES, SÃO NÚMEROS!

   Portugal tem vivido de mentiras ao longo dos tempos  no que se refere ao estado da sua economia, ao valor dos seus défices, ao valor da dívida externa, ao numero dos seus desempregados e o que eu sei lá mais.

   Parece estar tacitamente aceite por todos nós como se de uma qualquer maldição se tratasse que todos os números publicados, seja qual for a entidade ligada ao Governo que o faça, estão distorcidos, deturpados, adulterados, manipulados, maquilhados ou sustentados em qualquer manigância para ficarem mais ao jeito de quem os publicita.

   Ora não tem que ser necessariamente assim. É sempre possível fazer um ponto de situação, actualizando os dados a partir de um "ponto de restauro"

   Em 2008 depois de anos de sacrifícios pedidos à maioria dos portugueses, através do aumento das receitas do Estado conseguidas com o aumento de impostos e consequente diminuição do poder compra, e da capacidade de investimento das empresas com reflexo óbvio no aumento do desemprego, a que se juntou alguma cosmética dos números,  o Governo de José Sócrates colocou o défice em 2,6%. Ponto.

   O Governo havia partido em 2005 de um número de 6,8% "construído" com a colaboração de Vítor Constâncio, na altura Governador do Banco de Portugal, para dar mais cor (rosa) ao "sucesso". Era pois uma oportunidade sem paralelo para o Governo combater o desperdício, para diminuir as despesas do Estado, para fazer investimentos reprodutivos, enfim para levar Portugal para o crescimento, se não houvesse "compromissos" para pagar. Porque em política, como na vida aliás, não há almoços, nem pequenos almoços, grátis. Tudo tem um preço. Que no nosso caso viríamos a pagar bem caro.

   Mesmo assim, 2008 é um ponto de partida.

   É evidente que a crise internacional de 2009 teve reflexos negativos na economia portuguesa, tal como teve em todas as economias de todo o mundo. Só que desgraçadamente era um ano de campanha eleitoral, tendo sido aproveitada a crise internacional para de forma demagógica o Governo português ter sido um dos Governos que mais usou a despesas para combater a crise, distorcendo ainda mais os mercados com adjudicações de muitos milhões de euros sem concursos públicos de que um dia ainda ouviremos falar.

   Num cenário de inflacção Zero, José Sócrates com a cobertura política do Ministro das Finanças Teixeira dos Santos, que dessa forma se descredibilizou politicamente para o futuro, aumentou os funcionáris públicos em 2,9% e baixou o IVA de 21% para 20%. "Temos folga para isso,  fruto da nossa política de austeridade e de controlo da dívida pública", disse José Sócrates em êxtase.

   As consequências dessas combinações explosivas, fizeram-se sentir de imediato. O défice inicialmente previsto de 2,2% começou a subir a subir e terminou em 9,4%, por obra e graça do "espírito santo", porque se supõe que era superior. O maior de há muitas e muitas décadas. Simples.

   O valor da dívida publica disparou tendo praticamente duplicado, bem como desemprego que ultrapassa agora em muito os 600.000 desempregados,  e  os juros da dívida passaram de valores de 2% e 3% para os NOVE POR CENTO de ontem, o valor mais elevado desde que aderimos ao Euro.

   Quanto ao défice de 2010 haveremos saber um dia destes qual o seu real valor, porém sempre muito superior ao  valor claramente inferior a 7% que tem sido adiantado pelo Governo, furando a meta prometida ao País, à Comissão Europeia e "aos mercados".

   Estamos em 2011, dependentes da vontade terceiros e com enormes dificuldades em sair deste pântano onde nos atolaram.

   O responsável  directo desta situação tem cara e tem nome: JOSÉ SÓCRATES. E Ajudante: Teixeira dos Santos. 

 

Post 285

Estado de Alma: Em retrocesso
Livro: Ao Cair da Noite
publicado por Lanzas às 10:09

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Quarta-feira, 30 de Março de 2011

O SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA E ESPOSA

   O Ministro da Justiça, Alberto Martins, revogou ontem o despacho que tinha autorizado o pagamento à sua mulher, Maria Correia Fernandes, de 72 mil euros  por acumulação de funções em dois serviços do Ministério Público, apesar dos pareceres contrários da hierarquia do Ministério a esse pagamento e de ainda não haver na altura uma decisão do TAF do Porto, onde corria um processo sobre o assunto. Fê-lo logo após ter recebido o resultado do processo de averiguações sumárias que solicitou à Inspecção-geral dos Serviços da Justiça e que aponta para a "invalidade" dos despachos do ex-secretário de Estado da Justiça, João Correia.
   O Ministro da Justiça promoveu este inquérito e fez este anúncio na sequência de notícias divulgadas pela imprensa sobre o assunto.

   Assim sendo, apesar de tardio, o despacho do Ministro da Justiça é de realçar e merece que se lhe tire o chapéu, isto apesar de algumas inquietações, que gostaríamos de formular: 

 1 – O Senhor Ministro não sabia do recebimento de tão avultada importância por parte da esposa?

 2 – Se sabia, face à máxima de César “não basta ser também se deve parecer”, não deveria ter averiguado na altura desse recebimento, da sua linearidade?

 3 – Sem as notícias publicadas na imprensa, e se não estivéssemos em campanha eleitoral teria sido este o comportamento?,

apesar das quais o Senhor Ministro merece, pelo menos, o benefício da dúvida.
   Quanto ao ex-secretário de Estado da Justiça, João Correia, que considerou a averiguação pedida pelo Ministro Alberto Martins, quando o assunto veio a lume na imprensa, um “acto irracional motivado pelo medo” e garantiu que “foi tudo feito dentro da legalidade e baseado em três pareceres”, um deles do auditor jurídico do Ministério da Justiça, em que ficamos?

 1 - É ou não legal o seu despacho?

 2 - Se sim, porque o revogou o senhor Ministro da Justiça?

 3 - Se não é fica tudo como está?

   É que isto está a passar-se no Ministério da Justiça. Que deveria servir de exemplo.

 

Post 284

Livro: Contos à Moda do Porto
Estado de Alma: Na expectativa
publicado por Lanzas às 15:40

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FALAR VERDADE

   Publiquei ontem um Post,"meio a sério, meio a brincar", no qual comentava a notícia segundo a qual o Presidente da Republica teria solicitado aos partidos políticos que não fosse tomada qualquer iniciativa destinada a clarificar o actual estado das nossas contas públicas.

   Foi igualmente salientado na altura das audiências do Presidente da Republica aos partidos que tal posição lhe havia sido transmitida por Ângela Merkel, Durão Barroso e Claude Trichet, Governador do BCE, pois a verificar-se a mesma era passível não só de agravar a situação de Portugal, mas também colocar em causa os critérios de controle da própria União Europeia, tal como já havia acontecido quando do resgate da Grécia.

   Numa altura em que é calamitosa a situação da economia portuguesa, tal posição até pode ser politicamente correcta, mas não o é em termos democráticos. Numa altura em que o povo português é chamado a votar em eleições antecipadas exactamente devido ao estado das contas públicas fazê-lo sem conhecer os números verdadeiros parece-nos absolutamente condenável.

   Apenas um exemplo. Há pouco mais de uma semana o já célebre PEC 4 que foi reprovado na Assembleia previa por parte do Governo um crescimento negativo da nossa economia em 2011 de -0,9%. Tratou-se do reconhecimento do falhanço de mais uma manobra de previsão, pois oito dias antes o memo Governo continuava a sustentar que a sua previsão de crescimento de 0,2% inscrita no Orçamento para 2011 era a correcta.

   Sucede que ontem mesmo o Banco de Portugal que já tinha manifestado oportunamente o seu desacordo quanto aos valores de crescimento anteriormente previstos pelo Governo veio dar conhecer que a economia portuguesa em 2011 deverá ter um crescimento negativo de -1,4% portanto mais 0,5% do que o previsto no referido PEC 4, colocando assim em causa os objectivos que  se pretendia atingir, caso tivesse sido aprovado.

   Trata-se de mais uma prova, se tal fosse preciso, da forma como temos vindo a ser manipulados com informação distorcida, publicada a conta gotas, procurando tapar com a peneira aquilo que é uma realidade incontestavel:
   Estamos, e vamos estar por muitos anos, a pagar as decisões tomadas anos a fio para benefício de um grupo restrito de interesses, em favor da generalidade de todos os portugueses.

   O resto é gritaria, meus senhores.

 

Post 283

Estado de Alma: Em recessão
Livro: A Queda dos Gigantes
publicado por Lanzas às 09:41

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Terça-feira, 29 de Março de 2011

PORTUGAL E "A MÁQUINA"

   Como qualquer doente em coma, Portugal encontra-se ligado "à máquina".  Neste caso concreto "a máquina" é o BCE, que vai injectando os euros necessários para que o doente não morra, mas que face à falta de medidas estruturais e da confiança dos "médicos" que o rodeiam, que é como quem diz os mercados,  são manifestamente insuficientes para que o doente inicie uma caminhada de recuperação.

   É de tal forma comatoso o estado do Estado Português, que os donos dos medicamentos, neste caso os Euros, recomendaram vivamente ao Médico Chefe que está a assistir no local ao doente, ou seja o Presidente da Republica, que não seja efectuado qualquer diagnóstico quantitativo ao doente - o que no caso seria saber quanto é que Portugal deve no total,  nem qualitativo isto é quais foram as origens da doença, que é como quem diz da crise, não vá os outros donos dos Euros assumirem aquele ditado português que marca tão cruelmente o destino de muitos animais considerados indesejados, qualquer que seja o motivos:

 "Morre o bicho acaba-se a peçonha".

 

Post 282

 

Estado de Alma: Em estado comatoso
Livro: As Melhoras da Avó
publicado por Lanzas às 12:55

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(DES) HUMANIDADE

   43 Anos separam estas imagens, que publicamos com a devida vénia a Eddie Admas-Vietnam 1968 - e Mazen Mahdi/EPA - Bahrain 2011, durante os quais a Humanidade não aprendeu rigorosamente nada com as destruições e com os flagelos, tal como anteriormente não tinha aprendido.

   Será que merecemos ser felizes ?

 

Post 281

Livro: Um Dia e Outro Dia
Estado de Alma: Acabrunhado
publicado por Lanzas às 09:30

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Domingo, 27 de Março de 2011

EDUCAÇÃO ... AVALIAÇÃO ... CONDENAÇÃO!

   A Ministra da Educação afirmou ontem em declarações públicas que a revogação da reavaliação dos professores foi "um momento triste da vida parlamentar", acrescentando igualmente  que se trata de "um acto a todos os títulos condenável".

   Aceita-se que possa ter sido um momento triste para quem defenda, eventualmente com convicção, como a senhora Ministra que a avaliação nos termos em que estava a ser efectuada era um modelo correcto.

   Quanto ao facto de ser um acto a todos os títulos condenável, mais devagar. Tem a legitimidade de ser emanado de um órgão em que todos os titulares foram eleitos, e não nomeados, e faz sentir quanto custa a todos aqueles que pertencendo a um governo democraticamente eleito e com legitimidade para o fazer tomam as medidas que entendem como a mais correctas, mas que vão contra a vontade da maioria daqueles para quem as mesmas são destinadas, e que em tempo oportuno as consideraram "um acto a todos os títulos condenável".

   Somos dos que estão, e sempre estiveram, a favor da avaliação dos professores, bem como de todos, mas mesmo de todos os funcionários públicos, tendo ainda a seu crédito o facto de ter incentivado familiares directos a submeterem-se a aulas assistidas voluntárias, mas discordamos frontalmente a que professores sejam avaliados por outros professores da mesma escola.

   Para que a avaliação possa ser considerada como um indicador de progressão na carreira, com influência directa na remuneração de quem é avaliado, terá de existir um corpo de avaliadores independentes. É o mínimo dos mínimos.

   Sem isso será sempre posta em causa a idoneidade de quem avalia, face à limitação do numero de classificações "Excelentes" e "Muito Bons" disponíveis,  as únicas que permitem uma progressão mais rápida na carreira.

   Somos dos que têem a opinião que estas classificações estão guardadas para serem distribuidas discricionariamente, o que torna esta avaliação, muitas das vezes, "um momento triste da vida" ... dos professores.

 

Post 280

Livro: Mágoas da Escola
Estado de Alma: Condenado
publicado por Lanzas às 18:35

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Sábado, 26 de Março de 2011

O ADEUS DE CARLOS QUEIROZ

   Pertencíamos ao grupo dos que acreditavam, sinceramente, que Carlos Queiroz daria um óptimo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, pois sendo um conhecedor profundo dos meandros do futebol e sendo considerado pelos Órgãos Internacionais que dirigem esta indústria, como um expert metódico e organizado, reunia as indispensáveis condições para dirigir globalmente o futebol nacional. E se à semelhança do que sucede com outros Presidentes de Empresas Públicas, tivesse um significativo ordenado acompanhado de bons prémios por objectivos, estávamos convictos sem ponta de ironia, que seria sempre dinheiro bem empregue.

   E com muito mais razoabilidade do que o prémio de cerca de 800.000,00 € que teriam de lhe pagar se por acaso tivéssemos ganho o último campeonato mundial de futebol, onde acabamos eliminados nos oitavos de final, o mínimo dos mínimos aceitáveis, sendo que a história da nossa participação nesse Campeonato do Mundo de Futebol, pode sempre ser contada através dos erros de casting. Em primeiro lugar dos quais a escolha de Carlos Queiroz.

    Porém, em nossa opinião, não reuniu nunca as condições para ser Seleccionador Nacional. A nível de seniores nunca ganhou nada como Técnico Principal, e por onde passou, a esse nível: Sporting, Real Madrid, Selecção África do Sul, etc., deixou sempre uma marca de fricções e insucessos, incluindo a sua primeira passagem como Seleccionador Nacional.

   Dito isto, que já havia sido escrito em 11 de Junho último, no presente do indicativo, fomos dos que acreditamos na sua inocência quanto ao tão propalado caso do doping e consideramos absolutamente desajustados os tratos de polé a que foi sujeito pelos poderes instituídos, seja político, O Governo, seja patronal, a Federação.

   Se não o queriam como trabalhador era simples. Pagavam e mandavam embora. Ponto.

   Carlos Queiroz se tinha razão, como agora se provou, fez bem em ir para os tribunais defender a sua honra. Também é para isso que existem. Para que possam existir homens livres, livres de arbítrios.

    E agora, feita justiça, era a vez de a história acabar aqui, pela sua parte. Receber o que tem direito e partir. Deixar para trás uma aventura que foi uma desventura para todos.

   Mas não, Carlos Queiroz qual D. Quixote puxou da lança (neste caso a palavra) e partiu em desenfreado combate a moinhos de vento. Tudo o que mexe é adversário. Quem quer que fale é inimigo.

   Revelou depois de ter razão que tinham razão os que achavam que não tinha condições para ser Seleccionador Nacional de Futebol, demonstrou que não tinham razão aqueles, como eu, que acreditavam poder ser um bom Presidente da Federação de Futebol. Por uma razão muito simples:

   A justiça não se faz com revanches. Faz-se com homens de grandeza moral. Que saibam perdoar.

   Como desportista devia saber que é mais difícil saber ganhar do que saber perder.

   É que os golos por vezes embriagam.

 

Post 279

Estado de Alma: A acenar
Livro: Compêndio para Uso dos Pássaros
publicado por Lanzas às 19:10

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Sexta-feira, 25 de Março de 2011

FEITOS NUM 8

Estado de Alma: Num oito
publicado por Lanzas às 21:45

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Quinta-feira, 24 de Março de 2011

QUANDO O MAR SE "ALEVANTA"

   O comportamento de José Sócrates, ontem no debate da Assembleia da Republica para discussão do chamado PEC 4 mostrou cabalmente, se dúvidas existissem, da sobranceria para não dizer desprezo com que se tem comportado nestes últimos anos perante as Instituições eleitas democraticamente pelo povo português.

   A atitude de abandonar as instalações dessa mesma Assembleia ostensivamente, logo após a intervenção do Ministro das Finanças, revela a sua forma sem grandeza de estar na política  que é aliás seu apanágio.

   Sejamos claros, José Sócrates não dispõe, nem nunca dispôs, de estofo democrático como ontem cabalmente demonstrou.

   Não quis, não soube, transmitir uma imagem de serenidade e compostura, preferindo deixar os seus pares, sim porque antes de ser Primeiro-ministro é deputado, "a falarem sozinhos" na senda aliás do que que tinha feito na apresentação de cumprimentos ao Presidente da Republica na cerimónia de posse do mesmo.

   Existe um mundo de diferença na cultura democrática de José Sócrates em relação a nomes socialistas de vulto como Salgado Zenha, Mário Soares, António Guterres, Jorge Sampaio, António Sérgio, Almeida Santos, Miguel Alegre, Jaime Gama e tantos, tantos outros nomes de verdadeiro relevo do Partido Socialista.

   O seu comportamento de falta de cortesia, como dizia ontem outra insigne personalidade da cultura portuguesa, António Barreto, raia a falta de educação. E estas coisas "do chá" são definitivas. Ou vêem do berço ou nunca mais se chega lá.

   Embora mais mitigado o comportamento de Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças, também não foi brilhante ao abandonar o hemiciclo quando Manuel Ferreira Leite falava em nome do PSD.

   Tal comportamento também não o dignifica nem pessoalmente nem ao Governo, que na altura representava.

   Nos antigos arraiais das campanhas da pesca do atum costumavam os pescadores dizer entre si: Quanto mais o mar se "alevanta" mais um homem tem de lhe fazer peito.

   Foi pena nem um nem outro terem mostrado "peito" para fazer frente a uma mar chão.

 

Post 277

    

Estado de Alma: Pescador na campanha do atum
Livro: Tavira e o seu Termo
publicado por Lanzas às 10:55

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Quarta-feira, 23 de Março de 2011

GOVERNO - A MORTE ANUNCIADA

   Está moribundo o Governo, e nesta fase de "ante mortem", já se começaram a ouvir as esperadas críticas ao Presidente da Republica por não ter intervindo nesta fase da crise, de forma a evitar a sua morte anunciada.

   É pena não se ter ouvido, em tempo oportuno, de Mário Soares, Manuel Alegre, Edite Estrela e outras personalidades socialistas “um apelo angustiado” ao ainda Primeiro-ministro para um comportamento adequado, minimamente correcto, para com as outras Instituições Políticas, com as quais manifestamente mostrou, desde sempre, ser incapaz de conviver saudavelmente.

   Mas isso já são águas passadas e para o futuro, caso se confirme o esperado pedido de demissão do ainda Primeiro-ministro há que ter a maior atenção à produção legislativa do Governo demissionário e posteriormente de gestão corrente, particularmente durante uma campanha eleitoral que já se sabe vai ser dura.

   É necessário uma vigilância atenta aos Decretos-Lei, Portarias, Deliberações do Conselho de Ministros e Despachos dos Ministros, nos últimos dias dos “saldos”.

   São normalmente catastróficos e arrastam consigo graves consequências ao longo de vários anos.

   Ainda andam por aí, ou andaram até há muito pouco tempo, sobreiros e “outlets” de má memória.

   Todo o cuidado é pouco. E prevenir não custa.

 

Post 276 

Livro: Os Pecados de Philip Fleming
Estado de Alma: A prevenir
publicado por Lanzas às 14:30

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