Os Historiadores contra o fim dos feriados;
Os Sindicatos contra o aumento de meia hora de trabalho diário;
Os Utentes contra os aumentos das taxas moderadoras;
Os Automobilistas contras a introdução de portagens nas SCUT´s
Os Estiudantes contra os cortes no ensino superior;
Os Professores contra os estatutos;
Os Funcionários Públicos contra os cortes nos Subsídios de Férias e
de Natal:
Os Restaurantes contra o aumento do IVA na restauração;
Os Pensionistas contra os cortes nas Pensões;
Os Militares, Os Policias e a GNR contra a falta de verbas;
O Marinho Pinto contra a Ministra da Justiça;
O Alberto João Jardim contra os "cubanos";
O Carlos César contra o corte das tolerâncias de ponto ... e contra
outros cortes;
O Lobo Mau (leia-se troika) contra este Governo (Porque se não foi este
foi o outro que duplicou a dívida *
e Eu contra o SAPOBLOGS porque nunca mais olha para o Lanzas com
olhos de ver !
* Pudera não era para pagar, era só para gerir.
Post 438
ENQUANTO UM MALMEQUER FLORIR NUM CAMPO VERDE DE ESPERANÇA, NÃO DESISTAS ... AINDA É POSSIVEL !
Foto: João Portalegre
Post 437
A vantagem de estar na Oposição é poder dizer que não fazia aquilo que faria se estivesse no Governo!
O SPAC diz ter encontrado "no Governo um interlocutor sério e interessado em viabilizar uma solução equilibrada para o envolvimento dos Pilotos no processo de privatização".
Post 434
Alguma (muita) coisa vai podre no Reino da Dinamarca, que é como quem diz no regime democrático em que vivemos. Vejamos um exemplo:
"Democraticamente" os galegos do Continente contribuem com os seus impostos para a insularidade dos Açores. Não estou de acordo mas que hei-de fazer? Aguentar.
Com efeito para transferir para os Açores parte dos impostos dos que não ganham para comer no Continente o Governo tem legitimidade democrática, mas para impor as mesmas regras, os mesmos impostos e os mesmos deveres que impõe no Continente, para isso já não tem legitimidade.
Nesses casos como é para distribuir está lá o senhor Presidente do Governo Regional, que distribui o que não lhe custa a ganhar, pois para pagar estamos cá nós, como se verificou com a decisão que tomou oportunamente de proceder à atribuição de uma remuneração compensatória a todos os trabalhadores com remunerações mensais brutas entre os 1500 e os 2000 euros, de forma a anular o efeito do corte salarial decretado pelo Governo da Republica, que os galegos do Continente aguentaram democraticamente.
Para os galegos do Continente o Governo tem toda a legitimidade para dizer que o dia 23 de Dezembro é um dia normal de trabalho, mas nos Açores o senhor Presidente do Governo Regional vem dizer que de tarde não se trabalha para se respeitar a tradição da época natalícia.
Tradição essa que pelos vistos no Continente nunca se verificou.
Até o Menino Jesus andou às voltas nas palhinhas.
Então para pagar são uns e para desfrutar são outros.
Em nome de quê? Da coesão nacional? Passo.
E aquela coisa do bom senso? Não se aplica e pronto, e ficamos todos felizes, é ?
É preciso cautela, porque quem semeia destes ventos sujeita-se a colher tempestades, e quem vai para o mar ...
Porque para quem tem de atravessar o canal o mau tempo não é para brincadeiras.
Post 433
...
Eles são como as andorinhas, voltam todos os anos.
Têm épocas próprias para voltar: Sempre que podem causar um prejuízo maior do que aquele que dão habitualmente. Páscoa, Natal e Ano Novo e uma ou outra data escolhida criteriosamente para criar maiores embaraços aos utentes, são as suas preferidas.
...
Sendo uma das classes profissionais mais bem pagas deste País, com um conjunto de prebendas de fazer inveja ao Abade, estão sempre prontos para dar mais uma bicada.
Porém face à real situação económica deste pobre País, que foi criada por quem nos governa governou seja fosse por incompetência, seja fosse por meros interesses políticos, queremos deixar no ar uma pergunta simples:
Porque não vendem a TAP por inteiro aos homens? Assim víamo-nos livres deles de uma vez por todas.
Se calhar até a poderiam oferecer de borla que seria mais barato para os contribuintes do que sustentar aquele, ia escrever elefante branco, mas aquilo parece mais um jardim zoológico.
Vamos a isso senhor Ministro das Finanças?
A "malta" que paga agradece.
Post 432
Depois de um pequeno período de ouro de silêncio, o nosso ex-Primeiro ministro voltou a falar e, agora livre como um pássaro nos céus de Paris, esclareceu alguns dos pilares nos quais assentou a política económica que protagonizou para o País:
Desde que houvesse quem emprestasse podíamos gastar à “tripa forra”, porque a dívida não era para pagar tão-somente para gerir. Por isso em seis anos quase duplicamos aquilo que devíamos ao exterior. Sintomático.
E a coisa era simples de fazer. De acordo com o calendário eleitoral adequava-se a economia à política. Baixava-se o IVA, aumentavam-se os Funcionários Públicos e os Pensionistas, criavam-se mais uns subsídios, entregavam-se de bandeja umas obras às Empresas do costume, adjudicavam-se uns pareceres, prometiam-se uns cheques que nunca ninguém viu a côr, e por aí fora porque a vida corria no melhor dos mundos.
Quando havia um aperto de tesouraria dava-se um pulo à Libia, (lembram-se?), ou ao Qatar, ou então dava-se uma palavrinha à senhora Merkel para disponibilizar "algum".
Entretanto por cá secava-se a capacidade de financiamento dos Bancos à economia, forçando-os à compra da Dívida. A tal que não é para pagar. Só para gerir.
Mas o ex-primeiro-ministro ainda quis ser mais claro para que não subsistissem dúvidas: "para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida, é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei".
Dá vontade perguntar: Quando? Onde? Com quem?
Esta “magnifica” Lição de Economia e Finanças, mas sobretudo de princípios políticos e filosóficos Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, por certo não desdenharão subscrever.
Seria bom ouvirmos também a opinião do ex-Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre esta Lição magistral do seu antigo Chefe, e porque razão subscreveu a política económica que o mesmo, sabe-se agora, protagonizou.
Apenas mais dois apontamentos sobre esta pérola do "génio latino":
1 - Era bom sabermos os Livros por onde estudou, para ficarmos todos a conhecer a melhor maneira de gastar sem pagar.
2 - Compreende-se agora a razão pela qual a Universidade onde eventualmente tenha estudado fechou.
Post 431