Domingo, 29 de Janeiro de 2012

É FOLEIRO, PÁ

 
 
{#emotions_dlg.chat}Post 449
Estado de Alma: A fazer contas
Livro: O Mundo dos Ricos
publicado por Lanzas às 12:07

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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012

AFINAL O MAL ERA DAS GALINHAS

   Afinal os mercados tinham razão. Aliás os mercados têm sempre razão. Mas como guardiã dos supremos interesses de todos nós, que lhes pagamos os chorudos ordenados, as mordomias e a boa vida que levam os senhores da Comissão Europeia não descansaram enquanto não descobriram as causas da maldição que  aqueles haviam lançado sobre a economia da Zona Euro e finalmente encontraram as razões, criando de imediato o indispensável antídoto. O problema estava nos direitos das galinhas que não se encontravam devidamente acautelados, pelo que "nos termos da directiva europeia sobre o assunto, que entrou em vigor  recentemente, só poderão ser utilizadas gaiolas que prevejam, para cada galinha, pelo menos 750 cm² de superfície da gaiola, além de um ninho, uma cama, poleiros e dispositivos adequados para desgastar as garras, que permitam aos galináceos satisfazer as suas necessidades biológicas e comportamentais"

   A CGTP, os Pilotos da Tap e os Sindicatos dos Transportes não fariam nada de melhor.

   Agora, com as galinhas acomodadas como deve ser, vai com toda a certeza sair de imediato outra directiva destinada a punir todas as galinhas do campo, retrógradas, que não aceitem dormir nos galinheiros renovados, preferindo os campos, copas de pequenas árvores ou arbustos para as suas movimentações, postura de ovos e choco dos mesmos. Serão perseguidas sem apelo nem agravo, e para combater o absentismo aos ditos galinheiros, perderão o direito ao subsídio de doença de que venham a padecer, e os dias de ausência dos mesmos não serão contados para efeito de reforma, além de serem como é obvio descontados nas férias.

   Por sua vez os galos que não façam cumprir a directiva e não ponham as suas galinhas na devida ordem vão directamente para o tacho,(não, não são os tachos dos políticos, isso é outra coisa que não vem aqui e agora ao caso) podendo escolher se querem ser imolados em arroz de cabidela, fricassé ou guisados com cogumelos.

   E assim estamos todos, a caminho do suicídio colectivo. Mas pelo menos alegres.

   Valha-nos isso.

 

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Livro: Roteiros Gastronómicos
Estado de Alma: Engalinhado
publicado por Lanzas às 14:47

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Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012

O ORDENADO DO PRESIDENTE

   Tenho assistido com tristeza ao debate que tem envolvido as palavras do Presidente da Republica acerca dos cortes nas suas reformas.

   Concedo que a forma como se escolheu a si próprio para exemplificar os sacrifícios que todos temos agora de suportar, devido aos erros de governação de alguns, não foi o mais feliz. Podia ter escolhido outros exemplos ou estar calado.

   No entanto estranho que pessoas com responsabilidades na política, nos negócios em suma na sociedade portuguesa não tenham tido a coragem de enfrentar a realidade e colocar as palavras proferidas no seu devido lugar.

   Até o esclarecido Marcelo Rebelo de Sousa, se refugiou no lugar comum da linguagem futebolística para abordar o problema, atirando também ele  a bola para a bancada.

   É de uma mesquinhez confrangedora que o Presidente da Republica, goste-se ou não da pessoa que circunstancialmente está a desempenhar o cargo, tenha de renunciar ao ordenado enquanto Supremo Magistrado da Nação, face a rendimentos legais que aufira de outra natureza quaisquer que eles sejam.

   Dito de outra maneira. O ordenado do Supremo Magistrado da Nação, hoje Cavaco Silva, ontem Mário Soares ou Jorge Sampaio, amanhã outro qualquer cidadão deveria se de valor tal que se por via das imposições legais tivesse de renunciar a quaisquer rendimentos fossem aqueles que não se referem ao lugar de Presidente da Republica, e não este, por ser inferior à soma dos outros.

   É uma vergonha que se questione o ordenado de um Presidente da Republica, por muitas dificuldades que o país atravesse, aceitando que cada antigo Presidente custe ao Estado mais de 300.000,00€ anuais com mordomias.

   Quanto gasta a Espanha com o Rei Juan Carlos, e a Inglaterra com a Rainha Isabel, e a Suécia e a Holanda com os seus Reis?

   Não foi o ordenado do Presidente da Republica que atirou o país para o buraco em que se encontra, nem é da renuncia a ele que depende  a nossa salvação. E não se fale de exemplo que não colhe, pois não tem comparação com nada que se queira comparar. 

   Há um limite para a mesquinhez. E para a inveja também.

   É um atestado de menoridade para os políticos portugueses envolverem-se nas questões demagógicas em que se envolvem para satisfazer as suas clientelas em vez de tratar dos assuntos sérios do País.

   Por isso, também, estamos onde estamos.

 

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Livro: O Principe
Estado de Alma: A marcar um penalty
publicado por Lanzas às 16:27

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Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012

O DESTINO DO MEU IVA

   Pertenço ao número (provavelmente pequeno) daqueles que pedem sistematicamente a Factura relativa às compras que faço e naturalmente as relativas à restauração. Primeiro porque na maioria das vezes preciso delas para apresentação de contas e nas restantes por princípio.

   Alertado para o facto de neste ramo de actividade se estar a tornar epidémica a ausência de Factura, resolvi durante um período de tempo não solicitar a sua entrega, ficando na expectativa da prática seguida pelos estabelecimentos frequentados afim de ter uma ideia do fenómeno.

   Durante o período em análise, almocei quatro vezes, jantei duas, lanchei uma meia dúzia de vezes e bebi em média quatro cafés por dia em estabelecimentos públicos de restauração. A percentagem de Facturas não emitidas foi de 60% (Sessenta por cento). Os estabelecimentos foram os mais variados, e os locais idem. Restaurante de razoável categoria na Linha do Estoril, Restaurante na zona Oeste, Bar de Universidade em Lisboa, Pizzaria em Lisboa.

   Esquecendo os casos, sobretudo nos cafés, em que colocaram o dinheiro na caixa registadora sem emitir qualquer documento, recebi como contrapartida dos pagamentos efectuados documentos com os mais variados títulos: "Consulta de Mesa", "Talão", "Nota", "Encomenda", os quais tinham em comum três informações bem claras:

   IVA INCLUÍDO

   ESTE DOCUMENTO NÃO SERVE DE FACTURA

   PROCESSADO POR PROGRAMA CERTIFICADO Nº. XXX/DGCI

   Assisti também, num estabelecimento de restauração a uma cena caricata, em que paga a "Consulta de Mesa" em numerário foi pelo Cliente pedida a respectiva Factura, tendo-lhe sido apresentada uma de valor semelhante, e até ligeiramente superior, com data do dia anterior.

   Apresentada a reclamação, e tendo sido sugerido que eventualmente teria havido lapso, o empregado explicou com um sorriso que não, não se tratava de engano. Fora um Cliente do dia anterior que pagara com "cartão", e portanto teve de se emitir factura mas que não  levara a mesma, o que no caso só favorecia o actual Cliente que ficaria com um documento de valor superior.

   Explicado que tal situação não era possível, dado que era necessário um documento com a data certa, o empregado perdeu o sorriso, e comentou a caminho do balcão, algo como: "Preferem dar dinheiro ao Estado do que a quem trabalha".

   Estes exemplos são suficientes para caracterizar uma situação de toda injusta a todos os níveis. Primeiro porque o Estado ao não arrecadar os impostos em vigor prejudica os contribuintes que realmente pagam impostos, que ficam sujeitos a taxas mais elevadas para colmatar os impostos que não são cobrados. Depois prejudica os concorrentes que cumprem a lei, (e foram-me entregues várias Facturas, sem as ter sido solicitada), e ainda mais gravoso, alguém fica indevidamente com o dinheiro que não lhe pertence.

   Tal comportamento tem outras implicações a nível de deduções ao IVA entregue, IRC etc. que não cabe esmiuçar neste pequeno comentário, mas que beneficiam o infractor.

   O que realmente vale a pena perguntar é: Vai o Estado continuar a aceitar que o consumidor em geral entregue diariamente valores significativos que lhe eram destinados e que ficam pelo caminho, a coberto de programas informáticos que o próprio Estado certifica?

   Será que um estabelecimento de restauração que não tem viabilidade, e só se mantém em actividade porque fica com o dinheiro do IVA que lhe é entregue pelos Clientes e cujo destinatário deveria ser o Estado, deverá manter-se em funcionamento?

   Então e as empresas que por alterações bruscas do seu ramo de actividade  e do mercado de capitais foram forçadas a encerrar às dezenas, com o arrastamento inevitável das empresas que estavam a montante dessa mesma actividade, não deveriam ter sido subsidiadas de igual forma?

   Cada um defenderá aquilo que lhe pareça mais justo, mas  pagar a mais  23% destinados ao Estado, que revertem a favor do estabelecimento não é razoável.

   Digam o que disserem.

   Digo eu que pago impostos.

 

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Livro: O Perfume do Dinheiro
Estado de Alma: "Ivado" à brava
publicado por Lanzas às 12:47

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Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012

OS PASTEIS DE NATA E OS POLÍTICOS DE MEIA TIJELA

  
 
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Estado de Alma: A comer um pastelinho ...
Livro: Baunilha e Chocolare
publicado por Lanzas às 10:47

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Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012

A TRAGÉDIA GREGA

    De acordo com notícias publicadas na imprensa de ontem o juro dos títulos de dívida grega a 12 meses atingiu os 381%, e a dois anos atingiu os 176%.

   Trata-se de um cenário improvável de uma provável tragédia grega, digna dos principais autores trágicos, nomeadamente Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.

   Será que alguém de bom senso, mesmo com a 4ª. Classe, ou com o Diploma das Novas Oportunidades outorgado pelo nosso ex-Primeiro Ministro, acredita que se tratam de valores para algum dia serem pagos? Ninguém pode acreditar, pela simples razão que ninguém pode pagar juros deste valores.

   Então porque mantêm os Credores, os Países membros do Euro e no fundo toda Comunidade Internacional esta farsa, que da forma como tem sido protelada ao melhor estilo das Novelas Brasileiras só pode acabar mal, e provavelmente pior do que se pode imaginar.

   Não haverá entre essa gente toda que comanda Países, Comissões, Instituições, Bancos, Fundos e sei lá mais o quê ninguém que tenha a coragem dizer que o Rei vai nu?

   Vai o Rei, vai a corte, vão os súbditos e os servos da gleba. Em resumo vão todos.

   Que Deus ponha um pingo* de bom senso nestas marionetas comandadas por forças invisíveis, que como diria Zeca Afonso na sua canção ...  "comem tudo, comem tudo e não deixam nada".

 

*Sobre o outro Pingo, o Doce, escrevo amanhã.

 

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Livro: Globalização - A Grrande Desilusão
Estado de Alma: Desiludido
publicado por Lanzas às 09:57

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Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012

BARRIGAS - ALUGAM-SE

   Tenho o maior respeito pelas mulheres que querendo ser mães o não conseguem ser por uma qualquer razão que as ultrapassa e que não está nas sua mãos corrigir. Provavelmente não conseguiremos nunca apreender toda a sua dor.

   Assim como se compreende todo o sofrimento dos homens que estão na mesma situação no que à paternidade diz respeito, e da tristeza de um invisual que não conseguirá nunca apreciar a beleza indiscritivel de um arco-íris.

   São situações dolorosas que atingem alguns de nós, e sobre cujo sofrimento só quem as sente directamente está em condições de se pronunciar.

   Isto não impede todavia, como é óbvio, que não se tenha opinião sobre o tema “barrigas de aluguer”, o qual nos merece algumas considerações.

   A primeira das quais tem a ver com a pretensão de tornar realidade aquilo que pela natureza das coisas nunca o será, isto porque uma mulher que recebe o esperma de alguém, e gera dentro de si uma criança, por mais voltas que queiram dar, será sempre a sua mãe, ainda que lhe atribuam a categoria subalterna de mãe biológica, enquanto que a mulher que por infelicidade não pode ter filhos, ou aquela que por motu próprio não quer procriar, pode ser a melhor mãe adoptiva do mundo, mas será sempre só isso mesmo: mãe adoptiva.E se for uma boa mãe é óptimo.

   Pode a evolução da humanidade atingir os patamares mais elevados que se possam imaginar, pode finda a gravidez, a mãe biológica entregar “a encomenda” à mãe adoptiva dando por concluído o negócio, porque de um verdadeiro negócio se trata que cobrirá não só as situações de infortúnio de algumas mulheres, como as situações de muitas outras que não se importam de ser mães, desde que não tenham de suportar as chatices de estarem grávidas, os enjoos, os partos difíceis, e as alterações nos corpinhos de Barbie, que tanto custa a manter nos ginásios com o apoio dos personal trainers, essas figuras indispensáveis para quem está inserida num qualquer jet, que a situação real nunca se alterará, ou seja:

 1 – A mãe que gerou dentro de si O FILHO, será sempre a mãe, ainda que classificada de biológica, ou de segunda.

 2 – A mãe que não pode ou não quis gerar o filho será sempre a mãe adoptiva. A melhor mãe do mundo. Mas adoptiva, porque o filho não é seu, e cada realidade tem o seu nome.

   A actual legislação portuguesa sobre a matéria caracteriza de forma clara e linear a situação:

   "São nulos os negócios jurídicos, gratuitos ou onerosos, de maternidade de substituição"; e o conceito está perfeitamente definido: "entende-se por maternidade de substituição qualquer situação em que a mulher se disponha a suportar uma gravidez por conta de outrem e a entregar a criança após o parto, renunciando aos poderes e deveres próprios da maternidade”; determinando ainda  que “a mulher que suportar uma gravidez de substituição de outrem é havida, para todos os efeitos legais, como a mãe da criança que vier a nascer”.

   Clarinho, clarinho que é para militar entender.

   Ora o que se visa agora legalizar são as chamadas “barrigas de aluguer”, de forma a conseguir através de uma Lei aquilo que a natureza, ainda que talvez injustamente, não concedeu.

   Para uns, mais envergonhados, o método será aplicavel apenas a casais em que seja medicamente provado que a mulher não pode ter filhos, enquanto outros vão mais longe , e prevêem a gravidez de substituição ou "barrigas de aluguer" em casos de infertilidade e a possibilidade de mulheres solteiras recorrerem à procriação medicamente assistida.

   Ainda por cima será sempre uma Lei impossível de fiscalizar, quer quanto à gratuitidade do acto, quer quanto ao cumprimento das limitações que a Lei venha a impor.

   Como se sabe não há almoços grátis. Nem "barrigas de aluguer".

   Existem Leis, que pela sua natureza não são para serem cumpridas, e servem apenas para escancarar portas que estão apenas entreabertas.

   Esta, a ser aprovada, é uma delas.

Livro: A Menina é Filha de Quem?
Estado de Alma: Crítico
publicado por Lanzas às 09:47

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Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2012

DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS ... UM HINO À VIDA

   Por um mero acaso, quando procurava encontrar uma citação de cujo autor não me recordava, caiu nas minhas mãos o Livro de Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos.

   Trata-se de um livro velhinho (de 1966) - 1ª Edição de 75  milheiros, com ilustrações de Floriano Teixeira, editado pela Livraria Martins "Editôra".

   Não resisti e reli-o de uma penada (pela quarta, quinta vez?) .

   Recomendo-o vivamente, não só pelo nível do autor que não precisa de encómios, e é para mim simplesmente um dos melhores escritores de sempre, mas sobretudo pelo seu conteúdo. A forma como descreve as situações mais inverosímeis e a alegria de viver dos personagens que vivem, ou viveram, num permanente sufoco é um hino pela positiva para os momentos difíceis que atravessamos, e de alento para fazermos frente às inúmeras dificuldades que teremos de enfrentar para superar o mau momento que o País atravessa.

   Claro que merece a pena analisar, e criticar se for o caso, as razões porque estamos a viver este momento difícil, apontar quem foram ou são os responsáveis, para que não tenham o "topete" de voltar a aparecer-nos pela frente.

   Mas sobretudo é preciso que acreditemos que como povo poderemos ter um futuro melhor mesmo que alguns de nós, individualmente, possamos vir a sofrer com o colete de sete varas onde nos meteram, e que merece a pena lutar para conseguirmos dobrar este Cabo da Tormentas.

   E se fizermos isso com um sorriso nos lábios tudo será mais fácil.

   Vamos a isso?

   Jorge Amado, mas sobretudo Vadinho não diriam que não e eles sabiam do que "falavam".

 

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Livro: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Estado de Alma: Esperançado
publicado por Lanzas às 16:47

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LOJA MOZART ... MÚSICA CELESTIAL

 
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Estado de Alma: Iluminado
Livro: Maçonaria - Por Trás da Luz
publicado por Lanzas às 10:27

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