Quarta-feira, 25 de Abril de 2012

AGRADECIDOS. PONTO FINAL.

   É da mais elementar justiça que, em circunstâncias normais, ninguém seja obrigado a estar onde não quer estar.

   Também é verdade que a sabedoria popular diz que só faz falta quem está presente, e se alguém não quer estar, paciência.

   Ora se os autoproclamados herdeiros de Abril não querem comemorar aquilo que dizem ser o seu maior feito, não estão. Direito seu.

   Se os ex-Presidentes da Republica (incluindo aquele que em primeiro lugar pediu ajuda ao FMI) e um ex-candidato a Presidente da Republica não querem estar presentes, não estão. Direito seu.

   Acontece porém que os militares, feito o que fizeram, não tem direitos especiais sobre a Democracia, nem tiraram assinatura para nos governar para o resto da vida, até porque afirmações públicas recentes  de alguns dos principais rostos dessa aventura como Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, fazem admitir um princípio de senilidade.  E, já agora, porque quem nos governa hoje tem a legitimidade do voto em democracia para o fazer.

   Por isso mesmo todos aqueles que hoje podem  votar livremente e falar sem constrangimentos, nem medo sobre os nossos governantes e os nossos militares, o que no tempo da outra senhora dava direito a uma estadia com pensão completa em Caxias, agradecem a quem, na nossa opinião, por interesses meramente corporativos deram corpo a uma revolta, que devido ao estado de podridão do regime anterior se transformou numa revolução. Acabaram por chegar onde nunca tinham sonhado que chegariam, governar Portugal, até porque não tinham um mínimo de preparação para tal.

   E eles sabem, que nós sabemos, que eles sabem, que é assim, e não como agora apregoam depois de procurarem reescrever a História.

   Estamos agradecidos, mas só isso. Ponto Final.

 

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Livro: Quantas Madrugadas Tem a Noite
Estado de Alma: Agradecido
publicado por Lanzas às 10:37

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Sexta-feira, 20 de Abril de 2012

PARABÉNS SPORTING

   Porque esteve ao melhor nível, e porque conseguiu um bom resultado com uma magnifica exibição, demonstrando durante todo o jogo uma frescura física notável.

   Por momentos fez lembrar o Boavista, nos tempos de Jaime Pacheco, quando foi campeão. 

 

 

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Estado de Alma: Sportinguista
Livro: Os Invencidos
publicado por Lanzas às 12:27

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Quinta-feira, 19 de Abril de 2012

EM NOME DA ÉTICA DESPORTIVA

   Face ao alarmante conjunto de noticias sobre  a chamada "armadilha" montada a José Cardinali, nomeadamente a informação veiculada hoje no Diário de Noticias de que "o funcionário da empresa de Paulo Pereira Cristóvão que alegadamente depositou os dois mil euros na conta de José Cardinal terá viajado para a Madeira com um bilhete comprado a partir das instalações do Sporting", torna-se necessária uma decisão que salvaguarde a verdade desportiva e que não manche irreversivelmente uma festa do desporto nacional, nomeadamente o futebol, como é a final da Taça de Portugal.

   Assim, e caso não seja possível apurar, em tempo útil, toda a verdade sobre os eventuais factos ilícitos que têm vindo a ser publicados na imprensa, e tendo em atenção a posição assumida, tanto pelo Marítimo como pelo Nacional, que contestam cada vez com mais veemência, a presença do Sporting na final da Taça de Portugal, defendendo ambos que o "caso José Cardinal" deve ter repercussões a nível desportivo, impõe-se que, com a anuência da Académica, a mesma fosse adiada até um veredicto final sobre o assunto ter sido tornado público.

   Qualquer decisão diferente desta inquinirá definitivamente o desfecho desportivo que se vier a verificar, porque uma coisa é certa, José Cardinali foi afastado do jogo devido à queixa apresentada pelo Sporting, o que representará sempre uma pressão inadmissível sobre os árbitros, passível de punição desportiva.

   E se por exemplo o jogo se realizar e a Académica ganhar, e semanas ou meses depois se vier a decidir que o Sporting não tinha legitimidade para jogar a final. Repete-se a final?

   Por uma vez os poderes instituídos não deveriam andar a reboque de eventuais jogadas de mau gosto, mas sim anteciparem-se ao acontecimentos.

   Vamos esperar para ver.

 

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Livro: Pena Suspensa
Estado de Alma: Goleado
publicado por Lanzas às 16:37

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Quarta-feira, 18 de Abril de 2012

A FESTA DA EDUCAÇÃO

   A ex-Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues foi à comissão de inquérito a decorrer na Assembleia da Republica sobre a Parque Escolar argumentar que com o programa de renovação das escolas que levou a cabo "se assistiu a uma oportunidade para realizar obra sólida e de qualidade" para fazer face a uma situação quase de calamidade como aquela que se vivia, e para provar o que dizia apresentou com ênfase fotografias de situações absolutamente degradantes. 

   Sucede que não está em causa a realização de obras mais do que necessárias que, com desleixo, levou quase quatro anos a implementar. O que está em causa são os seus custos mais do que inflacionados e verdadeiramente insuportáveis para um País em crise, fruto de um desgoverno de que também é cúmplice.

   Quase sempre ganhou a arquitectura e a economia (de alguns), ao bom senso e à razoabilidade.

   Claro que melhoraram as condições dos edificíos, melhor fora, ainda que a qualidade de grande parte dos trabalhos realizadaos não resistissem a uma fiscalização medianamente exigente, os quais em muitos casos  a breve trecho vão precisar de novas intervenções.

   "Foi uma Festa para o País", disse a ex-Ministra.

   Sucede que nas festas uns comem caviar e bebem champanhe francês, e outros lavam os pratos e os copos.

   Sabemos quem está, e estará por muitos mais anos, de faxina a lavar os pratos e os copos, que é como quem diz a pagar, com língua de palmo, os impostos necessários para fazer face aos devaneios (?) de quem fez festas com o dinheiro dos outros.

   O povo português.

   Do que se anda à procura é de quem comeu (e bebeu) do bom (e do melhor).

   E quanto.

   Por acaso não sabe?

 

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Estado de Alma: A pagar com lingua de palmo
Livro: O Estado em que Estamos
publicado por Lanzas às 09:57

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Terça-feira, 17 de Abril de 2012

SERÁ QUE O AMARELO É PRETO?

   Contra todas as expectativas está em marcha um processo de intoxicação da opinião pública pretendendo “uma clarificação” da  Lei 46/2005 relativa à "Limitação de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais".

   Uma  farsa, como tantas outras a que temos assistido, as quais conduziram este País à tragédia que estamos a viver.

   Pretendem agora os autarcas que se querem eternizar em tachos com mordomias de primeira, e nalguns casos com mordomias de mandarins, com tudo o que lhe está sujacente, que a Lei em vigor que os impede de se recandidatarem a mais de três mandatos seguidos, não é clara quanto à possibilidade de se candidatarem a outros municípios, que não apenas aquele onde exerceram nos últimos três mandatos.

  Segundo Fernando Ruas, presidente da (ANMP) - Associação Nacional de Municípios Portugueses: “A interpretação de que o cumprimento de três mandatos não impede uma recandidatura a outra autarquia parece estar a ganhar terreno”.

   Portanto estamos perante uma questão de velocidade para ver quem chega primeiro. E quando a corrida é para o tacho, todos sabemos que temos por aí uns campeões de primeira.

   Ora como quanto existem dúvidas o melhor é um exemplo simples, sem truques nem  subterfúgios,  aqui fica este exemplo que julgo esclarecedor quanto aos verdadeiros desígnios dos que querem agora “dar a volta ao texto”.

   Suponhamos esta situação, sem qualquer juízo de intenções quanto aos citados:

   De acordo com a legislação em vigor nem Luís Filipe Menezes se pode voltar a candidatar à presidência da Camara de Vila Nova de Gaia nem Rui Rio à do Porto.

   Se a Lei vier a ser interpretada da forma mais conveniente para aqueles que se querem perpetuar nos tais lugares com direito a tudo, poderia, por absurdo, simplesmente acontecer o seguinte: Luís Filipe Menezes candidata-se ao Porto e se ganhar fica lá doze anos, e Rui Rio candidata-se a Vila Nova de Gaia e se ganhar fica lá doze anos.

   Findo esse período trocam de Cidade e voltam ao princípio, e se ganharem ficam lá mais doze anos e assim sucessivamente, num sucesso sucessivo.

   Se isto não é alguém poder eternizar-se no poder, então não sei o que será.

   Entretanto é manifesto que o PSD, o partido em princípio mais prejudicado caso a Lei em vigor seja aplicada a rigor, está a aguardar melhores dias para aprovar a tal “clarificação”.

   Obviamente de acordo com os superiores interesses do País, já se vê. Nem podia ser de outra forma.

   Ora quando uma Lei de dois artigos, sendo que o segundo é para determinar a sua entrada em vigor, diz: “O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos…” quer dizer o quê?

   Que o amarelo é preto?

   Ou será que somos todos analfabetos?

   Se querem alterar a Lei alterem, mas assumam, que aquela que está em vigor não lhes convêm.

   Mas não enganem mais os portugueses.

   Por favor!

 

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Livro: COMO OS POLÍTICOS ENRIQUECEM EM PORTUGAL
Estado de Alma: Encornado
publicado por Lanzas às 09:37

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Segunda-feira, 16 de Abril de 2012

O TABACO, AS CRIANCINHAS E OS TELEMOVEIS

   Não fumo, mas não sou antitabagista militante, embora seja por exemplo contra os fumadores que numa esplanada ao fumarem expelem o fumo para cima dos outros indígenas sentados na mesa ao lado, ainda que isso não seja um problema de tabaco mas sim de educação.

   Vem isto a propósito da polémica que se está a instalar a sobre a eventual proibição de fumar em veículos privados que transportem crianças. E Porquê?

   Porque se considero uma intromissão intolerável a proibição de fumar num veículo particular só porque transporta crianças, proibição que a existir deveria ser estendida por exemplo à casa onde as mesmas habitam, o mesmo já não digo quanto à proibição do condutor de qualquer veículo fumar, transporte crianças ou não.

   Isto porque é pelo menos tão perigoso um condutor fumar como  falar ao telemóvel. 

   E na minha opinião é mesmo bem mais perigoso fumar, pois basta só pensar nos casos em que um condutor mais distraído deixa cair um cigarro em cima do colo ou no assento, com a inevitável perturbação que tal situação ocasiona.

   Para quem é vítima de uma perseguição desenfreada por parte da polícia na sua estratégia agressiva de caça à multa não importa porquê, mesmo quando por exemplo se recebe uma chamada de SOS numa auto estrada, ver impunes os condutores, de cigarro na boca a acender o isqueiro ou a atirar a sua baforada de fumo para o ar, mesmo sem criancinhas dentro do carro, é pelo menos desmotivador de cumprir a lei e dá mesmo vontadinha de fazer uma chamadita

   Os fundamentalismos nestes domínios são sempre dispensáveis, quando se sabe por exemplo que pelo menos um terço dos mortos em acidentes de viação, tinham excesso de sangue no álcool.

   Digo eu que não fumo, não bebo, mas falo ao telemóvel.

 

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Livro: O Livro dos Prazeres Inuteis
Estado de Alma: Perseguido
publicado por Lanzas às 12:37

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Domingo, 15 de Abril de 2012

LEI 46/2005 DE 29 DE AGOSTO

DIÁRIO DA REPUBLICA

Nº. 165—29 de Agosto de 2005 DIÁRIO DA REPÚBLICA—I SÉRIE-A

 

Lei nº. 46/2005    de 29 de Agosto

 

Estabelece Limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais

 

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.o da Constituição, o
seguinte:

 

Artigo 1º.

 

Limitação de mandatos dos presidentes dos órgãos Executivos das autarquias locais

 

1—O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos, salvo se no momento da entrada em vigor da presente lei tiverem cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos, o 3º. mandato consecutivo, circunstância em que poderão ser eleitos para mais um mandato consecutivo.

 

2—O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia, depois de concluídos os mandatos referidos no número anterior, não podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subsequente ao último mandato consecutivo permitido.

 

3—No caso de renúncia ao mandato, os titulares dos órgãos referidos nos números anteriores não podem candidatar-se nas eleições imediatas nem nas que se realizem no quadriénio imediatamente subsequente à renúncia.

 

Artigo 2º.

 

Entrada em vigor

 

A presente lei entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2006.

Aprovada em 28 de Julho de 2005.

O Presidente da Assembleia da República,

Jaime Gama.

Promulgada em 14 de Agosto de 2005.

Publique-se.

O Presidente da República,

JORGE SAMPAIO.

Referendada em 18 de Agosto de 2005.

O Primeiro-Ministro,

José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

publicado por Lanzas às 17:33

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