Segunda-feira, 28 de Maio de 2012

TÃO AMIGOS QUE ELES SÃO!

 
 
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Estado de Alma: Em máxima segurança
Livro: Segurança Máxima
publicado por Lanzas às 20:57

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Sábado, 26 de Maio de 2012

OBVIA...MENTE. DEMITA-O

    Fomos dos que nos indignamos contra as malfeitorias feitas no tempo do ex-Primeiro Ministro, com as tentativas de domínio da comunicação social, que podem não terem sido crimes públicos, não foram com toda a certeza, senão a PGR, e o Supremo Tribunal de Justiça teriam actuado, mas que politicamente estão mais que provados, e dos que julgamos que com uma nova maioria decente, isso não voltaria a suceder, pelo que nos sentimos duplamente enganados.

   Quando foi eleito tivemos a oportunidade de dirigir ao concidadão Pedro Passos Coelho, uma carta aberta na qual lhe pedíamos que o seu único critério para as nomeações políticas que se iriam suceder fosse a competência.

   Claro que não nos leu, mas mesmo que o tivesse feito não levaria em conta o nosso pedido, pois tinha compromissos a honrar. O homem que andou com  ele dez anos ao colo tinha de ser premiado. E foi-o de tal forma,  que o feitiço se virou contra o feiticeiro. Isto é  aquele que deveria ser um escudo e um apoio permanente do Primeiro Ministro, que deveria estar para lá de todas as querelas, foi exactamente quem abriu as portas às feras, e de tal forma as abriu que acabou  devorado por elas , correndo-se agora o risco de estas não pararem, pois tendo tomado o gosto, podem querer devorar para além do suposto domador, o dono do circo, isto é quem não levou em conta que as nomeações deviam ter por único fundamento a competência, o que não é manifestamente o caso.

   Compreende-se que neste momento qualquer decisão seja difícil de tomar.  Miguel Relvas  não vai sair pelo seu próprio pé, porque isso seria assumir as culpas que realmente tem, mas que se recusa a assumir. Pedro Passos Coelho resiste a demiti-lo por solidariedade pessoal, respeitável, mas também porque isso no seio da coligação terá consequências. O CDS, numa remodelação do Governo vai querer contrapartidas, publicas ou privadas. Pela competência e pela solidariedade demonstrada no seio da coligação.

   Por outro lado,  ao PS não convém que Miguel Relvas saia, pois assim tem um Coelho, quero dizer um Relvas, no tacho a ser cozinhado em lume brando, quanto mais brando melhor, para nos momentos próprios aquecer o debate.

   Há exemplos de Presidentes da Republica que se demitiram por menos, mas isso foi em países de gente inculta e sem respeito pela democracia, como por exemplo a Alemanha.

   Por cá vão aguentar enquanto puderem a situação, e quando já não puderem mais, começarão a disparar a torto e a direito clamando contra os inimigos da democracia que não respeitam a vontade dos eleitores. Poetas.

   A resposta por escrito ao Expresso, do ainda Ministro Miguel Relvas, às cinco perguntas, por escrito, que lhe foram colocadas por aquele jornal, são um hino à hipocrisia política, e deveriam obrigatóriamente fazer parte do manual para captação de novos Miguel Relvas que a Universidade de Verão do PSD todos os anos promove.

   Se o Eça ainda andasse entre nós tinha ao seu dispor uma personagem das Arábias para retratar.

   Como não está, em nome da democracia, da liberdade de imprensa, da sanidade mental dos portugueses, e contra os recados, os telefonemas, os sms e demais formas de pressão dos ministros, adjuntos, chefes de gabinete e outros ..., senhor Primeiro Ministro:

   DEMITA-O, OBVIAMENTE !

 

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Livro: Era uma Vez um rapaz
Estado de Alma: Obviamente ...
publicado por Lanzas às 20:27

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Sexta-feira, 25 de Maio de 2012

MIGUEL RELVAS - A VER OS ESPIÕES PASSAR

   Declaração de Interesses: Continuo a pensar que Miguel Relvas é o elo mais fraco do Governo, e que por uma questão de princípio se devia demitir, não chamando à colação, neste momento, que nem sequer deveria ter assumido o lugar de relevo que tem, mas isso são outras histórias.

   Mas o que quero relevar aqui, é a forma como Miguel Relvas se deixou enredar num golpe de génio de alguém que pensa, e pensa como deve ser para defender os seus interesses ou os interesses de quem defende, com a questão levantada em torno da ameaça, ou não, à jornalista do Público, das pressões, ou não, desta para que o ministro respondesse em 32 minutos a uma pergunta sua, (porque será que não podia ser em 33?),  o pedido ou não de desculpas do ministro, a audição na ERC, por escrito ou presencial, a audição, ou não,  parlamentar e todo um conjunto de "dizes tu digo eu", que prometem não ter fim e não vão obviamente levar a lado nenhum.

   Mas o objectivo final de alguém foi conseguido. Deixou de se falar nos espiões, nas secretas, nos erros, nas informações eventualmente fornecidas indevidamente a pessoas indevidas, no risco sério em que se colocou a segurança do País, nas eventuais dificuldades colocadas nas relações bilaterais com outros países, face aos atropelos cometidos, em resumo as questões importantes.

   Isso foi atirado para  o fundo da gaveta, à espera de uma melhor oportunidade política, para no momento oportuno vir ao de cima.

   O resto visto pelo prisma da liberdade de imprensa, da democracia, do direito à informação, tem importância sim senhor, mas face ao essencial é "lana-caprina".

   Mas tem mais emoção, e assim a malta compra jornais, ouve telejornais, é enganado e bate palmas.

   Viva Portugal.

 

   PS: Durante a segunda guerra os espiões cruzavam-se no Estoril, bebiam chá ou whisky à mesma mesa, lançavam e recolhiam boatos, que corriam a comunicar aos respectivos patrões, e depois havia a elite que intoxicava, manobrava e recolhia realmente as informações importantes. Pouco ou nada mudou depois disso.

 

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Livro: Mossad
Estado de Alma: A vê-los passar
publicado por Lanzas às 12:07

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Quinta-feira, 24 de Maio de 2012

LADRÃO ENGANADO COM OURO FALSO

   Lemos ontem no Correio da Manhã uma notícia que nos deixou alarmados com a falta de respeito que revela, para quem com esforço, risco e dedicação, anda a ganhar a vida honestamente a assaltar Lojas de Compra e Venda de Ouro, para poder pagar impostos, outra actividade imoral dada a dimensão dos mesmos.

   Não querendo correr o risco do nosso saudoso Raul Solnado, quando numa rábula, acerca das Casas de Penhor, apresentada num programa do ZIP-ZIP utilizou a determinada altura o provérbio popular: “Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão”,  e foi processado pela respectiva Associação do Sector, processo cujo desfecho confesso não me recordar, quero deixar bem vincada a opinião que não me parece correcto que o assaltante tenha sido despachado com um saco de ouro falso, e uns trocos que pouco mais davam do que para um café, e que não chegavam nem para pagar a coima pela substituição da declaração do IRS, quanto mais o imposto.

   A notícia diz mais ou menos, o seguinte: “… um único homem, armado com uma faca, surpreendeu e sequestrou durante poucos minutos uma funcionária e uma cliente do espaço. Fugiu com cerca de 360 euros em dinheiro e um saco com ouro falso”

   Sendo assim, parece que esta coisa do ouro falso deveria ser muito bem explicadinha e de qualquer das formas, se o homem acabar preso, têm de  lhe apresentar as respectivas desculpas, com o compromisso solene que tal não se voltará a repetir.

   Não anda uma pessoa a trabalhar no duro, correr riscos desnecessários e acabar enganado com um saco de ouro falso. Não se faz a um inimigo, quanto mais a um ladrão.

   Porque é preciso saber: De quem era o ouro falso? Da Cliente, e com isso ia ver se sacava algum à Loja? Da Loja que tem ouro falso para entregar assim sem mais nem menos, ao primeiro que ali aparece a trabalhar?

   Qualquer dia anda um homem a assaltar bancos e vai-se a ver, entregam-lhe um saco de notas falsas, que dadas as circunstâncias não podem ser validadas na maquineta que para o efeito as Agências dos ditos dispõem, por manifesta falta de tempo.

   Não basta pintarem de vermelho as notas das Caixas Multibanco, quando há um explosãozinha sem importância, ou quando enfiam uma retroescavadora para sacar a mesma e agora assiste-se, também,  a estas poucas vergonhas.

   Alguém tem de lutar, em nome da liberdade e da democracia, contra estes atropelos, a que estão sujeitos quem quer desenvolver uma actividade produtiva, pelo que segundo a Associação do sector vai ser apresentada uma queixa à PGR, pedidas audiências aos partidos políticos com assento na AR, ao PM ao PR, e está prevista uma manifestação na Avenida da Liberdade para a protestar contra a falta de garantias dos direitos e liberdade de cada um, cuja palavra de ordem ainda está a ser trabalhada, mas deve andar à volta do slogan:

                                                   “VÃO ENGANAR A VOSSA TIA”

sendo expectável que a palavra TIA no calor da manifestação possa ser adequada a outros familiares, realidades e respectivas profissões.

    Este texto, sem graça, não é para ser levado a sério. Por agora.

 

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Estado de Alma: A ver a tia passar
Livro: A Loja do Ourives
publicado por Lanzas às 16:32

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Segunda-feira, 21 de Maio de 2012

O ELO MAIS FRACO

   O Ministro Miguel Relvas, é manifestamente o elo mais fraco deste Governo, que vai levando, pela arreata, o Povo Português à exaustão.

   Parte por culpa dele, que deveria ter tido a humildade de reconhecer que não está talhado para as tarefas ciclópicas que lhe foram atribuídas, e uma grande parte de quem lhe atribuiu esse conjunto de funções, que em circunstâncias normais, seriam difíceis de executar por uma só pessoa, e que nas actuais, se revelaram impossíveis de conseguir.

   Com efeito reunir numa só pessoa aquilo que o Ex-Primeiro Ministro fez com dois dos seus principais Adjuntos, Pedro Silva Pereira, como ideólogo, e cardeal, e Santos Silva como policia e malhador, ultrapassa a razoabilidade. 

    Convenhamos que igualar a soma destas duas forças, só era possível se o homem fosse um génio. E não é. Manifestamente não é.

   Apesar de gostar de malhar, neste caso na esquerda, como o anterior policia gostava de malhar na direita, falta-lhe a sua malícia, e apesar de ter possibilidade de influenciar as decisões do Príncipe, falta-lhe o talento.

   Mas tudo isto seriam detalhes se não se tivesse deixado enredar num filme série B, já visto muitas vezes, com uma redactora do Jornal Público.

   Os governantes  têm em geral, uma conduta pouco ortodoxa com os jornalistas, convictos que estão de serem capazes de os manipular. Puro engano. Hoje os políticos são os usados, e são os jornalistas quem os colocam a jeito, para depois os ridicularizar.

   Em que País democrático se veria na televisão um Presidente da Republica a falar com a boca cheia de bolo rei? Na Venezuela? Na Russia? Em Angola? Na Coreia do Norte?

   Hoje quando os políticos dão uma dica, quando oferecem uma noticia em primeira mão, ou quando procuram uma vantagem editorial, estão a pôr-se a jeito para situações como aquela em que Miguel Relvas se viu envolvido. Deviam saber isso.

   Temos escrito que o actual Governo não tem sabido explicar aos portugueses nem a dimensão da crise, nem as medidas aplicadas e muito menos as consequências da não aplicação dessas mesmas medidas ou outras similares, mas essas explicações não deveriam ser dadas à porta do café, passe o exagero, como se pode observar em qualquer telejornal.

   Não é à saída de um qualquer evento, e quando convém, que se atiram umas atoardas para o ar, para justificar qualquer coisa, mas quando não convém  refugiarem-se num "não é o lugar próprio".

   Não é quando não convém, o Primeiro Ministro afirmar que não comenta no estrangeiro a politica nacional, mas quando lhe convém fazer declarações públicas, com o Primeiro Ministro do País anfitrião ao lado, durante uma qualquer visita oficial. É feio.

   E a falta de coerência paga-se caro.

   A falta de coerência de Miguel Relvas é barata. É só demitir-se.

 

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Estado de Alma: Relvado
Livro: Palavras Cínicas
publicado por Lanzas às 09:57

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Domingo, 20 de Maio de 2012

O COISO E AS COISAS

   O Coiso (Ministro Álvaro Santos Pereira) sabe mais da Coisa (Política) do que julgam os Coisos (Partidos e Analistas da Coisa).

   Quando a Coisa (Economia) corre mal o Coiso (Ministro) "amanda" uns Coisos (Pasteis de Nata) para o ar e a malta embarca na Coisa (Conversa da treta).

   Como o Coiso (Ministro) reconheceu, mas sobretudo a Coisa (População) já tinha, há muito, sentido na pele, o Coiso (Desemprego) aumentou brutalmente,  e segundo o outro Coiso (Primeiro Ministro) o Coiso (Desemprego) ainda vai aumentar.

   O Coiso (Ministro) diz que a Coisa (Dívida Pública) que o antigo Coiso (Ex-Primeiro Ministro) deixou é que é culpada da Coisa (Economia de pernas para o ar), e por isso é que eles tiveram de chamar a Coisa (Troika), mas segundo os outros Coisos (os antigos Ministros e actuais Deputados PS) a Coisa (Divida) tinha de ser mesmo assim, para diminuir o Coiso (Desemprego)

   Era preciso injectar Coiso (Dinheiro) nas Coisas (Empresas) e então vá de fazer Coisas (Por exemplo Auto Estradas) que não serviam  para nada a não ser isso mesmo: Dar Coiso (Dinheiro) aos Coisos (Amigos). Ainda quiseram fazer mais Coisas (TGV e Aeroporto, Outra Ponte sobre o Tejo) exactamente por causa dessa Coisa (Dinheiro), e para isso até nomearam um Coiso (Ministro das Obras Publicas) só para assinar Coisas (Contratos) que não podia, pois não tinham Coiso (Visto do Tribunal de Contas), e agora são os Coisos (Contribuintes) que têm de pagar as Coisas (Indemnizações), porque os Coisos (Amigos) do antigo Coiso (Governo) querem a Coisa (Indemnização), que segundo eles é muita Coisa (Dinheiro)

   É por essas e por outras, que o Coiso (Dinheiro), apesar dos Coisos (Impostos) bárbaros que os Coisos (Contribuinte) estão a pagar, está escasso para tanta Coisa (Dívida Publica), que o Coiso (Ex-Primeiro Ministro) nos deixou, para ir viver dos Coisos (Rendimentos) para a Coisa (Cidade Luz, vulgo Paris).

   O objectivo  é ver se consegue um Coiso (Diploma), a sério, para depois arranjar um Coiso (Trabalho).

   Coisa que ele nunca fez na vida, porque o Coiso que ele tem não vale Coisa nenhuma.

   Agora ninguém sabe é como ele tem tanto Coiso, porque a Coisa lá por Paris está cara como o Coiso.

   Mas isso já são outras Coisas.

   Embora ainda não tenha perdido a esperança de saber umas Coisas acerca dessa Coisa.

   Assim os Coisos e o próximo Coiso queiram.

   Estão a ver a Coisa, não estão?

  

 

Duas Coisas: 1 - A parte final do Post não tem tradução por causa das Coisas.

                    2 - Estão a ver como o Coiso (Álvaro Santos Pereira) sabe da Coisa (Política)? Não se tinham esquecido já do Coiso (Desemprego) e dos Coisos (Pasteis de Nata)?

 

{#emotions_dlg.chat}Coiso: 481

 

  

Livro: Les DIsparus
Estado de Alma: A Comer um Coiso
publicado por Lanzas às 12:07

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Sexta-feira, 18 de Maio de 2012

OS XICOS ESPERTOS DA POLITICA (FRANCESA)

    A primeira medida de François Hollande, que aliás fora uma das muitas promessas eleitorais com que brindou o eleitorado, reveste-se de uma total demagogia por se tratar de um manifesto  embuste para procurar mostrar coerência. Em breve porém se verão que as promessas eleitorais verdadeiramente importantes, que essas sim terão tido efeito direto na sua eleição não serão cumpridas. 

   Com efeito os membros do Governo francês serão alvo de um corte nos vencimentos na ordem dos trinta por cento, sendo que a mesma medida será aplicada ao ordenado do presidente da república. A medida foi aprovada ontem,  numa reunião do conselho de ministros do executivo francês, em Paris.

   Para uma perfeita elucidação dos eleitores, e para além dos efeitos de mera propaganda eleitoral, já com olhos postos nas eleições de Julho, de que esta medida política simbólica se reveste, deveriam os eleitores ser informados qual será a poupança verificada com esta medida.

   Feitas as contas, é muito menos que amendoins, no orçamento geral do estado francês, e eles, lá como cá encontrarão formas de recuperarem o perdido através dos cartões de crédito, almoços, e outras mordomias. Em Portugal existe uma palavra para definir gente desta: Xicos Espertos.

   Costuma também dizer-se que não há uma segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão. A de François Hollande já foi perdida

   Para bem da Europa, e de Portugal foi uma pena.

Livro: Le Vin Bourru
Estado de Alma: A ver a banda passar
publicado por Lanzas às 18:07

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2012

O PRÉMIO ...

... PARA O MELHOR ARTISTA!

 

                                                         Fotomontagem: João Portalegre

 

 

 

{#emotions_dlg.chat}Post 479

Livro: Livro das Confissões
Estado de Alma: ?
publicado por Lanzas às 11:07

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Domingo, 6 de Maio de 2012

ELEIÇÕES EM FRANÇA

 

 

 

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Estado de Alma: Europeu (aflito)
Livro: L'Arbre des possibles
publicado por Lanzas às 18:57

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COM PAPAS E BOLOS ...

... SE ENGANAM OS TOLOS! (Ditado Popular)

 

 Passado um período de reflexão sobre o sucedido, e analisadas quase todas as opiniões que têm sido emitidas, somos levados a concluir que a marca Pingo Doce conseguiu, provavelmente, a mais bem sucedida campanha, na história da publicidade em Portugal.

 Não sendo inovadora, transformou-se rapidamente num case study por várias razões: O factor surpresa, a escolha da data, o valor económico imediato da promoção para quem se dispôs a fazer compras, e a dificil situação  vque o País atravessa, que predispõe as pessoas para a poupança, conforme é aliás a palavra de ordem constantemente lançada para a praça pública, por todos os responsáveis políticos, e não só.

   Questões ideológicas, sociológicas e inclusive as reinvindicações dos trabalhadores à parte, a verdade é que se o objectivo final da campanha era que se falasse, de borla, durante muito tempo da marca envolvida, o objectivo foi plenamente conseguido.

   Ainda  a procissão vai no adro, e já todo o mundo falou sobre o assunto, mesmo aqueles que vão dizendo não querer falar.                       

  Analise-se pois o assunto exclusivamente pela óptica custo/beneficío de uma campanha publicitária. Quanto custa uma página de publicidade num Jornal como o Expresso? É variavel, conforme  a cara do anunciante, mas todos temos a convicção que é bastante elevada.

   Então vejamos a poupança. No numero de ontem, e depois de um vista de olhos en passant, temos:

   Primeira página em destaque "Assunção Cristas e o Pingo Doce". Página 2 - Cartoon  de António "Amargo Doce". Página 3 - Outra vez Cristas e o Pingo Doce. Páginas 4/5 - Integralmente preenchidas com relatos diversos do acontecido. Página 6 - "Pé de Página" de João Garcia. Página 7 - " O Bodo aos Pobres," artigo de Miguel Sousa Tavares. Última Página - "Lições do Pingo Doce" por Henrique Monteiro. No Caderno de Economia: Página 2 - Cartoon de Rodrigo de Matos. Página 31 - Dois artigos sobre o assunto, um de João Duque, outro de João Vieira Pereira.

   Para além da notoriedade de quem já falou, cujos nomes acima referidos são apenas um exemplo, hoje em directo, durante pelo menos cinco minutos, Marcelo Rebelo de Sousa vai falar sobre o assunto para mais de um milhão de espectadores.

  Se somarmos a isto as horas de exposição televisiva com sucessivas aberturas de telejornais e reportagens, algumas em directo, os comentários do Presidente da Republica, as horas de debate na Assembleia da Republica, o que foi escrito, e está para ser, em jornais e revistas sobre o assunto, temos de convir que em termos publicitários foi um sucesso. UM ENORME SUCESSO.

   E não importa a forma como o assunto foi tratado, pois em publicidade, como em muitas outras coisas, o importante para quem disso beneficia é que se fale.

   Bem ou mal é um detalhe.

 

{#emotions_dlg.chat}Post 477

 

 

 

Estado de Alma: Marcado
Livro: NO LOGO - O PODER DAS MARCAS
publicado por Lanzas às 11:37

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