Terça-feira, 10 de Julho de 2012

PEDRO PROENÇA (AINDA)

 

Depois de ter aqui apresentado os meus cumprimentos pelos feitos conseguidos nesta época futebolística, a nível internacional, estava detereminado a não voltar a falar de Pedro Proença.

Sucede que a última entrevista concedida à Rádio Renascença alterou essa minha intenção, pois durante a mesma mostrou que ao contrário daquilo que diz: "Desempenhei a minha função como árbitro da mesma forma que em Portugal", tal afirmação não corresponde à realidade pois as suas actuações a nivel nacional, apesar de ter sido considerado o melhor árbitro do ano, merecem severas críticas de quem se sentiu sistematicamente prejudicado pelas mesmas, e que as suas últimas afirmações, desadequadas, acentuam.

Quer assuma ou não, Pedro Proença teve clara e definitiva interferência no desenrolar da última Liga, que até poderia ter tido o mesmo desfecho final, com um erro imperdoavel, o qual não teve ainda a coragem de assumir nem dele se penitenciar.

Por outro lado não lhe cabe deixar recados a dirigentes de clubes, os quais podem ser entendidos como fazendo parte de uma campanha orquestrada por uma facção do seu clube, deixando assim pairar a dúvida que se os dirigentes fossem outros a sua actuação podia não ter sido a mesma.

Acresce ainda que quem avalia o desempenho dos dirigentes são os sócios dos Clubes, os accionistas das SAD, e em última análise os Bancos credores, e não os árbitros, mesmo que  em determinado momento se sintam, confortaveis, num pedestal. (Atenção aos pés de barro).

Aos árbitros compete apitar, e é para isso que são bem pagos, com rigor e sem interferência nos resultados. Só isso.

Por fim uma última observação.

Todos sabemos que a falsa modéstia é vaidade. Convém não abusar de efeitos mediáticos dela, já muito gastos.

 

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Estado de Alma: Arbitrado (mal)
Livro: Dom Casmurro
publicado por Lanzas às 16:27

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Segunda-feira, 9 de Julho de 2012

BOAS FÉRIAS SENHOR PRIMEIRO MINISTRO

   Poucas vezes um Primeiro-ministro, em sérias dificuldades com a política implementada, e os erros de casting cometidos, terá encontrado um alinhamento das estrelas, dos astros, e sabe-se lá de quê mais, tão favorável.

   Senão vejamos. O governo escolhido por Pedro Passos Coelho teve na sua génese dois pescados capitais, cada um deles, por si só, capaz de mandar para o inferno as suas melhores intenções, e em conjunto tornando inevitável tal caminho.

   Os pecados capitais foram. Em primeiro lugar o número de Ministérios escolhido, criando verdadeiros elefantes, onde se exigiam felinos ágeis, para lutar contra as manadas de fugidias gazelas, (há quem lhe chame velhas raposas, e até nomes bem piores) sempre em busca das melhores pastagens: e em segundo lugar a escolha de Miguel Relvas para Ministro, e logo com a coordenação política do Governo. Por si só cada decisão partia as porcelanas expostas na Loja, em conjunto estão prestes a destruir a Loja (leia-se governo).

   O primeiro caso, foi uma teimosia do Primeiro-ministro, face a uma promessa da campanha eleitoral, que se sabia desde o início iria causar sérias dificuldades de funcionamento. Era um sinal de contenção (tal como as viagens de avião em classe turística, que afinal são uma borla da TAP).

   Em ambos os casos trata-se de medidas para palerma (eleitor) ver.

   Já a nomeação de Miguel Relvas era mais difícil de evitar, pois era difícil a Pedro Passos Coelho descartar-se de quem durante 5 ou 6 anos esteve solidariamente a seu lado, parte dos quais sozinho ou quase antes da ascensão política do futuro Primeiro-ministro ganhar fôlego.

Miguel Relvas foi o seu mentor (a par do Engº. Ângelo Correia), o apoio constante, o conselheiro, o porta-voz, e se calhar o seu motorista.

   Era incontornável pois a sua nomeação, em prova de reconhecimento pessoal, mas mostrando que não conhece o Princípio de Peter.

   Se calhar não vinha dessa nomeação mal ao mundo se Miguel Relvas tivesse outro perfil. Mas cada um é como Deus o fez.

   No entanto devido ao tal alinhamento das estrelas, ou seja com a decisão do Tribunal de Contas, que lhe abriu as portas (não confundir com o MNE) a todas as decisões impopulares que seja necessário tomar sobre cortes ou aumento de impostos, que ficam por conta do TC, e com a mais absoluta fragilização política de Miguel Relvas, que por uma questão de bom senso e até de solidariedade para com quem o nomeou, se deveria demitir, Pedro Passos Coelho, está absolutamente à vontade para remodelar o governo e lançar um conjunto de medidas visando a melhoria, progressiva, das condições de vida dos portugueses.

   Aqui fica, resumidamente um conjunto de sugestões, quem sou eu para dar conselhos, que o ajudariam a criar um clima mais desanuviado na sociedade portuguesa:

   - Vá uns dias de férias (8, não mais que a vida no Algarve está cara);

   - Fale com o parceiro de coligação;

   - Promova um ou dois secretários de estado a ministro, com a criação de novos Ministérios, eliminando assim algumas das incongruências existentes.

   - Substitua Miguel Relvas por um ministro competente, rigoroso e credível;

   - Avance com um discurso mobilizador.

   Verá que o País agradece e dará um passo em frente para ultrapassar esta maldada crise.

   No fim não se esqueça de ira a Fátima (não precisa de ir a pé, pois tem mais que fazer) agradecer o alinhamento das estrelas e dos astros.

   Os mais crentes dirão que foi a intervenção da Nossa Senhora.

   Boas Férias

 

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Estado de Alma: Expectante
Livro: Discurso do Método
publicado por Lanzas às 19:27

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