Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

A TSU E AS ENTIDADES PATRONAIS

   Por manifesta falta de tempo não me tem sido possível alimentar este meu Blog.

   Mantendo-se as circunstancias sinto a "obrigação" de fazer um esforço para comentar as declarações generalizadas, mas a meu ver lamentáveis das entidades patronais a propósito da anunciada diminuição da contribuição das empresas para a segurança social, a chamada TSU:

   Não disponho de dados que me permitam ter uma opinião fundamentada da bondade da decisão, no tempo, no conteúdo e na forma, como foi tomada e dada publicamente a conhecer pelo Primeiro-Ministro.

   Admito que tenha sido fundamentadamente decidida mas que mereça ser frontalmente contestada.

   Entede-se, naturalmente, que quem foi vítima do aumento dos impostos, proteste, tal como eu protestei quando fiquei sem dois subsídios, e na altura os "outros" os mesmos que agora viram os impostos aumentar, receberam os ditos na íntegra numa decisão que me abstenho de qualificar, porque entretanto o Tribunal Constitucional já o fez.

   Mas a decisão do TC abriu a caixa de Pandora, e no primeiro minuto da primeira reacção do Primeiro Ministro à decisão do TC era claro o que iria suceder: Estender a todos a medida que tinha sido tomada só para alguns.

   Agora que as Empresas que  são  obviamente as beneficiadas com a medida, se sintam "incomodados" e não tenham a coragem de assumir que se que a mesma favorece o tecido empresarial, é no minimo vergonhoso.

   Basta saber-se que o referido tecido empreserial é composto maioritariamente( 90% ?) por pequenas e micro empresas, na sua esmagadora maioria asfixiadas financeiramente para se perceber que a baixa do TSU algum efeito positivo há-de ter nas suas tesourarias.

   Para as grandes empresas nada mais fácil do que aproveitar esta folga, para poderem baixar os preços dos seus produtos, com algum significado, e com isso repor na cadeia de consumo parte do valor retirado aos trabalhadores.

   O efeito seria multiplicador.

   Por parte das empresas públicas através da intervenção do Estado e das que são objeto de regulação, através dos respetivos reguladores ficou a promessa do PM de que será tida em conta na formação dos preços a baixa da TSU.

   Finalmente uma palavra para quem como o Dr. Alexandre Relvas, nada de confusões, é da opinião que "em vez de embaretercermos o salário tirando dinheiro aos trabalhadores, era preferível pedir-lhes mais tempo de trabalho".

   Sem colocar em causa a bondade de uma medida deste tipo, devia ter sido perguntado ao mesmo se, em consciência, considera possível a adoção de uma medida desse tipo.

   Para não prolongar estas considerações vou apenas citar as declarações de Manuel Carvalho da Silva quando ainda era secretário geral da CGTP-IN à jornalista Clara Ferreira Alves e publicadas na Revista Única do Expresso em 26/11/2011, quando esteve em cima da mesa a possibiliadde do horário de trabalho ser prolongado por  meia hora:  " A MEIA HORA É TRABALHO FORÇADO".

 

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Estado de Alma: A Ver a banda Passar
Livro: Globalização - Fatalidade ou Utopia?
publicado por Lanzas às 14:04

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