Num dos jogos dos quartos de final deste campeonato do mundo de futebol vão defrontar-se duas equipas "envergonhadas" que vêem, a sua participação nesse desafio beneficiar de clamorosos erros de arbitragem nos jogos dos oitavos de final, os quais ajudaram, e muito, na sua passagem à fase seguinte.
Com efeito se fosse considerado o golo Inglês que faria o 2 a 2, a filosofia de jogo seria diferente e golos marcados em puro contra ataque por parte da Alemanha, quando a Inglaterra procurava afincadamente o empate, provavelmente não surgiriam.
No caso do jogo México vs. Argentina, esta equipa com um Messi em sub-rendimento e um Di Maria "escondido", beneficiou na primeira jogada de ataque com algum perigo de um off-side clamoroso, para inaugurar o marcador. E sabe-se da importância de um primeiro golo num jogo com aquele cariz.
Não se sabe, como é óbvio, quem ganharia os jogos se aquelas jogadas tivessem tido uma decisão acertada por parte dos respectivos árbitros. Poderia até acontecer que quer a Alemanha quer a Argentina fossem apuradas na mesma. Mas daquela forma é que não vale. Ou melhor, não devia valer.
Esperemos que no jogo de Portugal com a Espanha o árbitro argentino tenha um comportamento exemplar que nos permita gritar vitória pelo nosso mérito, ou sofrer na derrota pelas virtudes de nuestros hermanos, mas sem queixas nem dúvidas sobre a arbitragem.
E já agora os comentadores das nossas Televisões que nos "dias seguintes" e quejandos tão críticos são para os árbitros portugueses, depois de verem "cinquenta" vezes a repetição das mesmas jogadas duvidosas, podem pôr os olhos nestas arbitragens e concluir que se erra por todo o mundo e da mesma maneira.
Só é preciso concluir que não há interesses pessoais nesses erros. Caso haja então o problema já é outro.