Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, no post que publicamos no passado dia 23 deixamos a mensagem que íriamos voltar ao assunto...
...Cá estamos nós, heroicamente a escrever para o boneco, pois a probabilidade de ler os nossos posts, são ínfimas, dadas as circunstâncias.
Somos novos nisto, não fomos "apanhados" pelos motores de busca e portanto a blogosfera não nos conhece, mas parafraseando Calvin Coolidge, "nada é mais importante que a persistência ... nem o próprio talento", por isso nós persistimos.
Persistimos com aquilo que consideramos um atentado para a qualidade de vida dos utilizadores do espaço publico de Lisboa, que precisam de empurrar seja uma cadeira de rodas, seja um carrinho de bebé.
Para além do egoísmo dos automobilistas que estacionam indiscriminadamente em cima dos passeios, obrigando os utentes a utilizar a estrada para se movimentarem, e isso não é culpa da Câmara, mas da falta do chá que não beberam em pequeninos, o problema dos lancis e da localização das passadeiras é.
Porque sabemos da falta de pessoal técnico (Engenheiros, Arquitectos e quejandos) que se faz sentir na Câmara, o que por certo inviabiliza a possibilidade de ser feito um estudo sobre o assunto, e para não o obrigar a gastar dinheiro com estudos feitos no exterior, aqui lhe deixamos uma relação de pessoal e equipamento necessários para dar inicio à campanha.
Vamos começar por baixo, com apenas três equipas de dois homens. Um pedreiro e um servente por equipa, e três veículos automóveis : camioneta até 3500Kgs. para poder ser guiada com carta de condução de amador ou mesmo um veículo motorizado de quatro rodas, que não exige carta. Nada de mais portanto. Há na Câmara de sobra que nós sabemos.
Não é preciso tanta gente. Dois chegam.
Quanto a material nada mais simples: Uns sacos de cimento, umas carraditas de areia, e lancil rebaixado. Não é o nosso negócio, e nas PA, encontra quem lhe pode fornecer a bom preço. E o pedreiro sabe do que precisa: carro de mão, pá, picareta, enxada, colher de pedreiro, talocha, metro, régua, nível e pouco mais.
Por onde começar? Escolha qualquer bairro, qualquer rua e siga sempre em frente. Sei que parece fácil de mais, se calhar até dá vontade de rir, mas creia que tem um efeito muito mais positivo que os festivais de aviões ou a compra de museus. Não tem efeito televisivo, mas paciência!
Sim, sabemos que um povo sem cultura não avança, mas cuidemos também daquilo que é básico e praticamente não custa dinheiro.
E é argumento válido para a próxima campanha eleitoral.
Pode crer!