Quando menos se espera em Portugal, e não no País do Faz-de-Conta de José Sócrates, alguém toma uma decisão decente. O Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, demitiu-se do cargo depois de um erro na inscrição de uma atleta, que assim terá de competir nos Europeus de Atletismo de pista coberta em Paris nos 1500 metros e não nos 3000 metros, como habitualmente faz.
Fernando Mota, em conferência de imprensa na sede da FPA afirmou na hora da despedida: «É com muita mágoa que tomo esta decisão. Ao longo dos anos nós vamos criando raízes no nosso processo de crescimento individual. Levo as melhores recordações e um encantamento... Não é de ânimo leve que tomo uma decisão desta natureza. Desejo que o atletismo continue a ser a melhor modalidade de alto rendimento», e acrescentou: «Entendi que tinha de me sentir bem comigo próprio».
Alguns Ministros do País do Faz-de-Conta de José Sócrates deveriam olhar para esta atitude de desprendimento, como exemplo para assumirem as suas responsabilidades políticas dos erros graves dos seus Ministérios, como no caso das últimas eleições presidenciais por exemplo, e deixarem de estar agarrados que nem lapas aos lugares que ocupam, para assim se poder iniciar um fase de regeneração na classe política do País real.
E dessa forma sentir-se bem consigo próprios.
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