... E DAS PESSOAS!
Notícia de ontem no SOL:
“Os manifestantes reunidos hoje à tarde frente à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em Lisboa, dirigem-se para o ministério da tutela, onde estarão em vigília até às 22:00, pelos animais abatidos.
A iniciativa é da associação de defesa dos direitos dos animais, Animal, que pretende chamar a atenção do Governo para uma “necessária actualização legislativa sobre os direitos dos animais”, disse à Lusa a presidente desta associação, Rita Silva”.
OPINIÃO:
Podiam aproveitar o seu óbvio direito de reunião e limpar algumas das ruas de Lisboa conspurcadas pelo có-có e xi-xi, dos animais de estimação que os donos trazem à rua para fazer as suas necessidades e deixam ficar para deleite dos transeuntes.
Ser dono de um animal ou pugnar pelo seu bem estar é o mínimo que se pode exigir e não merece grandes reuniões, mas os direitos de cada um de nós acaba quando começam os direitos dos outros e todos temos o direito de andar em passeios que não estejam inundados de dejectos dos animais de estimação dos outros.
Digo eu, que gosto de animais e das PESSOAS.
Tendo sido informado pela AT “Autoridade Tributária e Aduaneira” que para minha comodidade tinha sido disponibilizado um serviço destinado a simplificar o cumprimento das minhas obrigações fiscais, de modo a tornar mais rápida a apreciação dos meus pedidos de socorro e o reconhecimento dos meus direitos, que como é sabido estão reduzidos a zero, venho por este meio tornar público o meu contacto.
“Zé Povinho”
António José Seguro, para além de todas as suas virtudes e defeitos, tem um problema básico não sabe reconhecer uma cópia do original.
O original chama-se Mário Soares, ele é uma cópia. Pura e simples.
A sua deslocação a Toulouse, para apoiar mon ami Hollande, cheira a requentado. É evidente que não foi lá para falar com quem quer que seja, porque anquelas circunstâncias ninguém o queroa ouvir. Foi lá para se mostrar na televisão portuguesa, filmado atrás do palco onde o comício decorria, para fingir que é ouvido no estrangeiro, a debitar banalidades para Portugal. É uma cópia. Um dejá vu.
Ao original, Mário Soares, tudo se perdoa, até faltar às comemorações do 25 de Abril, em que tinha a obrigação de ter estado na Assembleia da Republica, na qualidade de ex-Presidente de TODOS os portugueses, e não só dos militares descontentes.
Porque era o original podia dar-se ao luxo de viajar para Paris, para tomar um pequeno almoço de dez minutos com François Mitterrand no dia seguinte ao da sua primeira eleição, ou andar a passear nas ruas de Praga a fazer horas para que Vaclav Havel o Presidente da Checoslováquia o recebesse. Mas a notre ami Mário nada fica mal. Nada o faz cair no rídiculo.
Já a António José Seguro que pode, por acaso, acabar Primeiro Ministro de Portugal, como muito deseja, convém que antes, pelo menos, não caia no ridículo, porque este, o ridículo, em política é fatal.
De figuras tristes, feitas por tristes figuras, agora a estudar o que deveriam ter aprendido antes, estamos nós fartos.
Post 476
Afinal, sabe-se agora, a crise económica e financeira que o mundo em geral atravessa apresenta algumas vantagens que não são despiciendas.
Todos conhecemos muitos casos de crianças de seis, sete anos que jantavam às 10/onze horas da noite e faziam os chamados TPC (trabalhos de casa), literalmente a dormitar em cima dos livros ou dos cadernos, depois de dias que eram autenticas maratonas.
Depois de se levantarem em muitas situações antes das sete da manhã para serem transportados para a escola, pelos pais, familiares ou pelos transportes escolares, onde cumpriam o horário normal de escolaridade, iniciavam ao fim da tarde correrias incessantes destinadas a cumprir horários de disciplinas extra que não lembravam ao Diabo. Ginástica, ballet, judo, musica, artes plásticas e mais um infindável rol de actividades "didácticas" que lhes consumiam o resto da energia, torravam uma parte do orçamento familiar e não davam espaço para as suas indispensáveis, e saudáveis, brincadeiras.
Mas não havia nada a fazer. A Micas, a Mitó, o Paulinho o Afonso, e todos os outros betinhos da escola e da vizinhança andavam nessas andanças e portanto os nossos não podiam ficar trás se não deixavam de estar no grupo dos eleitos.
E aos fins de semana a actividade não era menor. A equitação, o ténis, o basquetebol ou a escolinha de futebol, sim porque o rapaz tem jeito, e pode ser um futuro Cristiano, também não davam descanso.
Os pais "ganharem" uma ou duas horas a brincarem com os filhos? Como se não havia tempo para nada
Afinal a crise veio colocar um travão nesta falta de bom senso, mascarada com " o que havemos de fazer? É um sacrifício, mas é para bem dos nossos filhos"
Costuma dizer-se que o homem põe mas as circunstâncias, ou a natureza segundo uns e Deus segundo outros, dispõem.
E os pais a quem o aperto do cinto obriga a restringir, e em alguns dos casos eliminar completamente, as actividades extra curriculares dos rebentos acabam descobrindo, actividades e brincadeiras com as quais nem sonhavam e que podem tornar as suas crianças, e eles próprios, mais felizes.
Estudos recentes nos EUA revelam que crianças que passam pelo menos uma hora por dia a brincar com os pais são menos sujeitas stress e mostram ser mais felizes.
Se realmente assim for, a crise sempre serviu para alguma coisa.
Post 392
Temos recebido alguns "recados" por estarmos a publicar os nosso Posts, que são considerados de opinião sob o anonimato de Mocho (Sábio).
Consideramos que não foi pelo facto de o nosso nome não ter vindo a aparecer no Blog que o mesmo não seguiu sempre as regras básicas da urbanidade e da boa educação.
Nunca neste espaço ofendemos quem quer que seja, nem publicamos nada que possa minimamente ser considerado um ataque pessoal.
Colocamos sempre as questões em termos políticos, defendendo o nosso ponto de vista com mais ou menos veemência, mas sempre dentro de padrões que consideramos correctos.
Quem tivesse interesse nisso facilmente chegaria ao autor, pois as fotomontagens e cartoons estão todas assinadas, e neste último caso com referência do copyright do autor registado no IGAC.
Porém ao entrarmos numa fase importante da vida política, social e económica do País, e porque queremos continuar a ser uma voz incómoda para os poderes instalados (todos os poderes de todas as cores) aqui fica uma assinatura do autor: João Portalegre.
Para terminar esta breve explicação quero deixar uma palavra de homenagem a José Régio que soube como ninguém dignificar a Cidade de Portalegre onde viveu durante quase 40 anos e onde deixou marcas indeléveis no ensino e na cultura.
TEM CAMALEÕES, URSOS AMESTRADOS,
CANTADEIRAS , O FADO E A MOURARIA;