Sábado, 3 de Novembro de 2012

CHOVE EM LISBOA

publicado por Lanzas às 17:57

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Segunda-feira, 15 de Outubro de 2012

HÁ PRAXES FIXES. HÁ PRAXES QUE SÃO UMA VERGONHA!

   Declaração de Interesses: Tenho alguma aversão intrínseca às praxes.

   Ano após ano as praxes académicas,  durante as quais são sempre assinalados inúmeros casos de violência física e psicológica sobre os caloiros, incluindo abusos sexuais, tal como as andorinhas na Primavera, estão de volta a partir de meados de Setembro.

   As praxes académicas que são um resquício do que foi a jurisdição especial do “foro académico”, na época distinto da “lei civil”, deveriam ser por definição um conjunto de práticas salutares destinadas a contribuir para uma melhor adaptação e integração dos novos alunos que ingressam no ensino superior e portanto muito úteis.

    Sucede que quando  estas práticas são mal interpretadas ou mal exercidas, tendem a criar a ilusão de um poder, ainda que efémero, sem controlo, que provoca vertigens tornando as praxes académicas um tema controverso sem que a sociedade em geral se interrogue, como devia, sobre a violência desnecessária e gratuita praticada ao abrigo das mesmas.

   Os seus defensores sustentam que as praxes académicas facilitam o relacionamento entre os caloiros e os veteranos, que os podem ajudar ao longo da sua vida académica.

   Porém o que se verifica na prática é que alguns veteranos, sobretudo os mais novos entre estes, se transformam em pequenos tiranetes por vezes devido aos espíritos toldados por excessos de consumos, infligindo (é o termo), sem controlo, verdadeiras torturas que se aproximam em muito da coação física, mental e psicológica das vítimas, os caloiros.

   Quando entram em roda livre, normalmente acabam mal. 

   Em Abril deste ano foram suspensas as praxes em Coimbra, por decisão do Conselho de Veteranos, depois de duas caloiras se terem queixado de atropelos às normas e de terem sido atingidas por veteranos na cara e na cabeça.

   Já neste novo ano lectivo foram suspensas as praxes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG), que integra o Politécnico desta cidade.

   Num comunicado divulgado pelo curso de Gestão de Empresas da ESTIG, lê-se que "a colega não executou qualquer tipo de esforço físico ou foi sujeita à prática de qualquer praxe psicológica", o que por si só representa a assunçao de que tais práticas são habituais.

   Outras praxes traduzem-se em manifestações gratuitas e atitudes no mínimo ridículas. Quem, por exemplo, atravessar com alguma regularidade os jardins que circundam o campus da Cidade Universitária em Lisboa, nomeadamente em frente da Faculdade de Ciências, pode assistir durante praticamente todo o ano lectivo ao degradante espetáculo público oferecido, em que sobretudo as caloiras são vitimas de constantes provocações de cariz de sexual estimulando o seu espírito de represália para com as sua futuras vítimas, os próximos caloiros.

   As horas gastas por esse país fora, por dezenas e dezenas de jovens, na flor da idade, “doutores” e caloiros, se fossem utilizadas em atos de solidariedade para com a sociedade, por exemplo a prestar ajuda a Instituições de Apoio a Doentes e Pessoas Carentes e outras similares, aprofundaria os laços solidariedade entre diferentes gerações e entre a sociedade civil e a academia e ajudaria a uma integração saudável dos novos estudantes.

   Felizmente já existem casos merecedores dos maiores encómios, dentro desta linha de actuação, de que realço dois, dos quais tive conhecimento através da imprensa:

   Numa iniciativa da Associação de Estudantes do alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, cerca de 400 caloiros e outros tantos “veteranos” encheram-se de brio e munidos de rolos, trinchas e 1500 litros de tinta apagaram ‘graffitis’ e taparam fendas que enchiam a capela, a escola primária, os balneários e o centro de saúde, vizinhos do seu estabelecimento de ensino superior, no bairro da Ajuda, em Lisboa.

   “As praxes estavam a tornar-se demasiado iguais, se calhar demasiado violentas”, justificou o presidente da Associação de Estudantes do ISCSP.

   E um caloira realçou o "dois em um da iniciativa, que a dispensa de praxes mais constrangedoras, pois para além de estarem a ser praxados, estavam a ajudar a comunidade".

   Noutra iniciativa, desta vez da Faculdade de Direito da Universidade Católica (Lisboa) os caloiros embalaram cerca de 1500 Kits de material escolar, recebidos pela Instituição Entrajuda, para distribuir por crianças carenciadas.

   Em resumo:

   HÁ PRAXES QUE SÃO FIXES. HÁ PRAXES QUE SÃO UMA VERGONHA!

publicado por Lanzas às 09:47

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Terça-feira, 12 de Junho de 2012

ARTUR SANTOS SILVA - UMA LIÇÃO DE POLÍTICA ECONÓMICA

   "... E ter inflação. Era muito mais fácil resolver esta crise na Europa se tivéssemos um pouco mais de inflação. Porque ajudava a resolver os problemas do défice púbico em relação ao PIB, porque em termos reais o que interessa é o crescimento nominal do PIB, e adicionavam-se os valores da inflação. A dívida pública em relação ao PIB desvalorizava. E os países menos competitivos que precisassem de corrigir por via dos salários a competitividade, era de uma maneira mais disfarçada. Basta lembrarmo-nos como em 83-85, com uma inflação muito alta conseguimos corrigir a competitividade, porque os ajustamentos de salários não se fez à mesma velocidade dos ajustamentos exigidos pela inflação. Há uma anestesia. Mais fácil do que cortar nos salários das pessoas. Esta via de que só agora se está a falar, seria muito mais fácil ..."

   Esta aula de sapiência sobre política económica está incluída na entrevista que Artur Santos Silva, Presidente da Gulbenkian, concedeu a Clara Ferreira Alves, e foi publicada na  Revista do Expresso no último sábado.

   Dirão os "sábios" que não é nada de novo, e têm razão. Dirão os cépticos que o Governo não pode fazer nada, porque não tem grande capacidade de intervenção sobre a inflação, e é verdade. Então o que fazer? Explicar, explicar, explicar.

   Não pelo Ministro Vítor Gaspar, que pese o facto de ser, porventura, o melhor ministro do governo já cansa. Mas por alguém que com uma voz límpida e com garra,  pegasse em meia dúzia de gráficos, verdadeiros, e com u explicações simples, levasse as pessoas a compreender que o que estamos a passar, é quase um inferno. Mas a alternativa era mesmo o inferno inteiro.

   Será que isto, que todas as pessoas credíveis, que estão fora do governo, andam há meses a dizer, e o que aqui se escreve não conta para o totobola,  só o governo parece não querer compreender.

   Não menosprezem o povo, nem a sua infinita sabedoria, sabe-se lá vinda de onde, como diria o Karikas "homem de experiência feita na dura faina do mar e de muita tanga em terra ..."

   Já muita boa gente se arrependeu por isso. Não lhe queiram seguir as pisadas, para bem de todos.

 

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Estado de Alma: Um bom aluno
Livro: A Casa da Sabedoria
publicado por Lanzas às 10:27

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Sexta-feira, 1 de Junho de 2012

PARABÉNS "LETRINHAS" ...

... PELA MAGNIFICA COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA.

 

 

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Livro: Prepara o teu Filho Para a Vida
Estado de Alma: Criança
publicado por Lanzas às 20:17

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Sexta-feira, 2 de Março de 2012

CULTURA SIM ... MAS

 

   Nos tempos em que o dinheiro brotava do chão (emprestado), como o petróleo nas cálidas paragens do Médio Oriente, e quando os negócios com a Venezuela se "multiplicavam" a um ritmo frenético (os mesmo contratos assinados três vezes), e as festas nas tendas dos beduínos do senhor Kadhafi eram um must, foi assinado pela então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, um protocolo que prevê entre outras coisas, a possibilidade do Estado poder optar pela aquisição da colecção Berardo em exposição no Centro Cultural de Belém por 316 milhões de euros.

   É conhecida a forma como Joe Berardo negoceia, aliás a assinatura do protocolo acima referido foi antecedida de fortes pressões, que foram quase, quase, uma chantagenzinha, sobre o governo da altura, e que levaram o ex-Primeiro Ministro, numa decisão pouco fundamentada e meramente política, a “alienar” um espaço que era multidisciplinar e que permitia variados eventos virados para variados públicos numa galeria de arte destinada à "glorificação" do proprietário das obras que, verdade seja dita, na altura não tinha  onde as colocar.

   Enfim, essas são águas passadas. As que passam actualmente debaixo da ponte revelam novamente a faceta de bom negociante de Berardo que ao pressentir não estar o governo disposto, e muito bem no contexto actual, para pagar 316 milhões de euros por uma colecção de arte, por muito importante que ela seja, embora tal classificação seja passível de discussão, “arranjou” um interessado na sua aquisição por 700 milhões “ou até mais”.

   Ora o secretário de Estado da Cultura declarou-se disponível em nome do Governo para libertar o empresário Joe Berardo do compromisso que tem com o Estado português relativo à sua colecção de arte contemporâne dado que:  “nós não podemos sequer acompanhar o valor inicial de 316 milhões, quanto mais os 700 milhões agora oferecidos”. “Os portugueses perceberão que o Estado português não pode, nestas circunstâncias, fazer a aquisição desse acervo, que é importantíssimo”, afirmou ainda Francisco José Viegas.

   É de aplaudir esta posição do Governo, pois é  imperiosa a necessidade   de se transmitir aos que são esmagados com impostos, que por acaso as Fundações não pagam, que os seus esforços não servem para pagar vaidades, e a posição assumida é um sinal claro disso mesmo.

   Sabemos, sabemos mesmo, que a cultura é importante. Mas quando se fala de cultura não é a das "obras-primas" da pintura conteporânea que se trata, e grande parte das obras da colecção são “primas” muito afastadas, mas sim o que na Escola (do Jardim de Infância à Universidade) se pode e deve ensinar. Aí sim, é o local onde se deve construir a cultura do nosso Povo.

   As obras de arte vêm a seguir. Entretanto deixem Berardo realizar as mais-valias que são dele, vejam se lhe cobram alguns impostos nesse negócio, e entreguem o espaço a Vasco Graça Moura para este realizar o trabalho que o Centro Cultural de Belém, uma peça arquitectónicas inestimável, merece.

 

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Estado de Alma: A olhar pró boneco
Livro: A Arte de Prado
publicado por Lanzas às 18:07

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Terça-feira, 18 de Outubro de 2011

CASA DOS SEGREDOS ? SIM, MAS ...

   Não pertencemos ao número dos que em conversa com amigos afirmam categoricamente nunca ter visto um episódio de uma qualquer telenovela, um Realty Show, ou mesmo uma sessão sequer de um concursozito, mas que no decorrer da mesma conversa, deixam cair uma opinião, um comentário, ou pelo menos uma referência aos mesmos, sempre escudados no "vi por acaso, quando estava a fazer zapping”, “contaram-me” ou “a minha mulher comentou comigo”.

   Pertencemos sim ao grupo daqueles que sabem que os aparelhos de televisão, ou os seus comandos, têm dois botões básicos, ou apenas um com as duas funções, ON/OFF.

   Quando o ON não me agrada carrego no OFF e sigo em frente para outros entretimentos. Escrever, Ler, ou simplesmente “mandriar”, que é como quem diz olhar pela janela e imaginar coisas que não lembram nem ao diabo

   Vem este arrazoado a propósito do programa “Casa dos Segredos” transmitido no passado Domingo, do qual vimos uma parte substancial.

   Temos de Teresa Guilherme, a apresentadora do programa, a opinião de que se trata de uma pessoa equilibrada, culta, sensível, talhada para um programa daqueles, até pela forma alegre e brejeira que imprime ao programa, o que está no espírito do mesmo, e por uma característica muito própria:

    - “Fala” com as mãos. (e com os olhos).

   No entanto no passado Domingo Teresa Guilherme prestou um mau serviço na salvaguarda da dignidade das pessoas. Sabe-se que quem aceita participar num programa com aquelas características está disposto a "despir-se" perante os telespectadores. E a nudez física é a que menos conta. Despem-se intelectualmente, moralmente e até psicologicamente.

    No entanto ter cilindrado, até à exaustão, uma concorrente cujos limites dos seus conhecimentos de geografia não ultrapassam os contornos da sua própria terra natal foi desumano.

   Não a terá humilhado porque a “inocência” da concorrente só é ultrapassada pela sua ignorância, e está disposta a sujeitar-se a tudo, mesmo tudo, para continuar a ter o protagonismo que a torne no ícone da Sociedade de Recreio da sua terra, e a estar por perto do "seu" Marco.

    Aquele não é um programa destinado a revelar a cultura geral dos concorrentes, a sê-lo aquela concorrente não se teria atrevido a participar, digo eu. É tão só um programa de fait-divers, uma mostra de frivolidades, culturismo e de passagem de modelos, quanto mais despidos melhor.

   A Teresa Guilherme competia-lhe não “desconstruir” uma concorrente daquela forma. Não a dignifica. À Teresa Guilherme, não à concorrente.

 

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Estado de Alma: Nomeado
Livro: A Casa do Rio
publicado por Lanzas às 09:57

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Quinta-feira, 29 de Setembro de 2011

CLARA FERREIRA ALVES E A CULTURA

   Clara Ferreira Alves (CFA) na sua habitual crónica  "Pluma Caprichosa" publicada na Revista Única, resolveu na última semana esmagar a "canalha" com um texto de arromba, em que o subtítulo "Eu sei que a cultura já não é o que era, deixamos que um bando de cretinos mandem em nós" dizia tudo sobre ao que íamos, aqueles que como eu são leitores incondicionais dos seus textos, mas nem sempre são tão incondicionais quanto a concordar com o que escreve.

   Apesar de fazer parte do povo da net, como Miguel Sousa Tavares classificou todos aqueles que para poderem exprimir uma opinião e por falta de mérito não conseguem acesso a outros meios de comunicação e logicamente têm de se contentar com o que há, povo esse que CFA também não aprecia particularmente, e julgo que terá razões de queixa para isso, não posso deixar de tecer um comentário sobre a forma e o tom do referido artigo.

   Escrito utilizando abundantemente a primeira pessoa do plural, para fazer realçar a primeira pessoa do singular, colocando-a modestamente, digo eu, em evidência, CFA numa linguagem prolixa  nomeia em 105 linhas de texto, e pela ordem em que aparecem no mesmo, as seguintes personalidades:

Woody Allen, Bergman, Tolstoi, Dostoievski, Stendhal, Flaubert, Alexandre Dumas, Becky Thatcher, Tom Sawyer, Huckleberry Finn, Mark Twain, Melville, Chopin, Mozart,Beethoven, Mahler, Cole Porter, Irving Berlin, John Ford, Howard Hawks, Nietzsche, Schopenhauer, Mao, Steinbeck, Caldwell, Hobbes, Burke, Baldwin, Steinem, Ophuls (filho e pai), Goethe, Weimar, Hitler, Goebbels, Walter Benjamim, Schiller, Lord Byron, Bernard Henty-Lévy, Sade, Casanova, Rimbaud, Verlaine, Baudelaire, Eliot, Pound, Joyce, Amis pai, Conrad, Beckett, Pinter, Virginia Woolf, Hemingway, Simone Signoret,, Duras, Scott Fitzgerald, Kubrick, Fassbinder, Cézane, Gauguin, Van Gogh, Monet, Henry James, Sartre, Camus, Kafka, Musil, Thomas Mann, Milan Kundera, Rabelais, Homero, Fellini, Visconti, Rosselini, Pessoa e Houellebecq.

   Uff, é obra! Mas por falar em obra ainda houve espaço para uma referência a algumas: Dama das Camélias, Das Kapital, Os Maias, vá lá, um português para além do Pessoa, As Iluminações, As Flores do Mal, Por Quem os Sinos Dobram, dissimuladamente, A Montanha Mágica, e ainda espaço para uns toques nas quintas e nonas (para deixar os papalvos à nora) e nuns filmes que realmente valem a pena.

   E para que ninguém fique com dúvidas lá está o conselho amigo: Vá à Wikipédia, ou leia Pessoa!

   CFA faz lembrar neste artigo um ex-Primeiro ministro que confundia personalidade com arrogância, e se socorria da suas famosas "fichas de entradas" para adornar com um toque de cultura as entrevistas televisivas, as quais nos últimos mais pareciam as célebres Conversas em Família.

   "Só se deve falar quando o que se tem para dizer é mais importante que o silêncio", eu sei disso e sei que o que acabo de escrever não tem importância nenhuma, mas ainda assim não resisto a duas conclusões.

   Primeira: Só manda em nós quem nós deixamos que mande.

   Segunda: O homem (e a mulher) sábio só sabe que nada sabe. E não precisa de dizer que sabe, para que os outros reconheçam que sabe.

   Digo eu, que nada sei e não sou sábio.

 

(Sebastião José Saraiva de Carvalho Régio) 

 

{#emotions_dlg.chat}Post 393

Livro: Cem Anos de Solidão
Estado de Alma: Inculto
publicado por Lanzas às 09:37

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Domingo, 25 de Setembro de 2011

ALENQUER - PADRE ZÉ, 50 ANOS DEPOIS

 

   Cinquenta anos depois de chegar ao Concelho de Alenquer (nomeado Pároco de Aldeia Galega da Merceana desde 1 de Novembro de 1961) e de 36 anos como Pároco de Alenquer, o Padre Zé como é vulgarmente conhecido José Eduardo Ferreira Martins de 77 anos de idade, diz hoje a sua missa de despedida. (The last, but not the least).

   Na hora de dizer até já, que o Deus em quem acredita lhe continue a dar a vida, a saúde e as forças necessárias para poder ajudar quem mais precisa, como sempre o fez ao longo destes últimos 50 anos.

   Obrigado por tudo aquilo em que se envolveu para poder ajudar o próximo, sem olhar a quem. Obrigado por tudo o que fez nos restauro do Património religioso da Vila Presépio. Obrigado pela imensa "ajuda" que deu à cultura, em todos os domínios, do Concelho; mas sobretudo um muito muito obrigado por ter trazido de volta a Alenquer as Festas do Divino Espírito Santo.

    Bem haja.

{#emotions_dlg.chat}Post 391       (Foto: Aguarela de Artur Franco -  escadaria e porta interior do Convento de S.Francisco - Alenquer)

 

Estado de Alma: Triste, na hora da despedida
Livro: A Escola do Paraíso
publicado por Lanzas às 09:27

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2011

JB "CAÇADO" ?

- É A CULTURA STUPID!

 

 

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Livro: 100 Quadros Portugueses no Séc XX
Estado de Alma: Artista
publicado por Lanzas às 12:27

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Quinta-feira, 9 de Junho de 2011

DIGA NÃO À CAÇA AO MELRO

  Depois de estar mais de 20 anos proibida, a caça ao melro está agora autorizada. 

   Com efeito, foi decretada a inclusão desta ave  no calendário venatório nacional, o que se traduz na permissão do abate diário máximo de 40 unidades por caçador.

   Trata-se de uma medida absolutamente disparatada, copiada  por certo dos "Manuais Teóricos e Práticos de Mao Tsé Tung", que como é sabido mobilizou milhões de chineses para a campanha de abate dos pardais, os quais  foram praticamente dizimados, o que teve um efeito devastador  na agricultura, traduzido  em enormes e dramáticas  consequencias sobre a população.

   É uma medida de tal forma fora da realidade, que a generalidade dos caçadores está contra a mesma, colocando-se ao lado dos ambientalistas, só podendo, eventualmente, ser compreendida numa lógica economicista, no sentido de eliminar a necessidade da Autoridade Florestal Nacional emitir as credenciais que se tornavam necessárias para o abate desta ave por parte dos agricultores com plantações sensíveis à mesma, que a requisitavam.

   Depois de anos de erros estratégicos e de falhas penalizadoras para os pequenos agricultores, com a perda,  por incuria, de subsídios da CEE, e a sujeição a multas e devolução de subsídios já recebidos, aplicadas pelo mesmo organismo por falta de aplicação atempada de legislação, eis que em fim de vida surgiu a medida de fundo da legislatura do Ministério da Agricultura.

   Felizmente que a ultima época de caça, as eleições, terminou com estas aves de arribação.

 

{#emotions_dlg.chat}Post 348

Estado de Alma: Ambientalista
Livro: Cisnes Selvagens
publicado por Lanzas às 09:07

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