Porque esteve ao melhor nível, e porque conseguiu um bom resultado com uma magnifica exibição, demonstrando durante todo o jogo uma frescura física notável.
Por momentos fez lembrar o Boavista, nos tempos de Jaime Pacheco, quando foi campeão.
Post 474
Face ao alarmante conjunto de noticias sobre a chamada "armadilha" montada a José Cardinali, nomeadamente a informação veiculada hoje no Diário de Noticias de que "o funcionário da empresa de Paulo Pereira Cristóvão que alegadamente depositou os dois mil euros na conta de José Cardinal terá viajado para a Madeira com um bilhete comprado a partir das instalações do Sporting", torna-se necessária uma decisão que salvaguarde a verdade desportiva e que não manche irreversivelmente uma festa do desporto nacional, nomeadamente o futebol, como é a final da Taça de Portugal.
Assim, e caso não seja possível apurar, em tempo útil, toda a verdade sobre os eventuais factos ilícitos que têm vindo a ser publicados na imprensa, e tendo em atenção a posição assumida, tanto pelo Marítimo como pelo Nacional, que contestam cada vez com mais veemência, a presença do Sporting na final da Taça de Portugal, defendendo ambos que o "caso José Cardinal" deve ter repercussões a nível desportivo, impõe-se que, com a anuência da Académica, a mesma fosse adiada até um veredicto final sobre o assunto ter sido tornado público.
Qualquer decisão diferente desta inquinirá definitivamente o desfecho desportivo que se vier a verificar, porque uma coisa é certa, José Cardinali foi afastado do jogo devido à queixa apresentada pelo Sporting, o que representará sempre uma pressão inadmissível sobre os árbitros, passível de punição desportiva.
E se por exemplo o jogo se realizar e a Académica ganhar, e semanas ou meses depois se vier a decidir que o Sporting não tinha legitimidade para jogar a final. Repete-se a final?
Por uma vez os poderes instituídos não deveriam andar a reboque de eventuais jogadas de mau gosto, mas sim anteciparem-se ao acontecimentos.
Vamos esperar para ver.
Post 473
Um vulgar jogador de futebol holandês ao serviço de um grande clube de futebol aqui do Norte, resolveu ao fim de três (TRÊS) meses em Portugal, numa entrevista dada a uma revista austríaca insultar quem o acolheu, com a utilização de uma atoarda que lhe enfiaram pela cabeça abaixo para ele papaguear, que consiste em afirmar que "no Norte, onde fica o Porto estão os trabalhadores, no Centro estão os estudantes e no Sul isto é em Lisboa, gasta-se o dinheiro".
Se fosse um caso de mera ignorância mereceria a pena perder algum tempo a explicar que o que disse é uma mera frase feita, sem conteúdo, que se utiliza para tentar diminuir os méritos dos outros.
Como não é, não merece a pena gastar cera com ruim defunto, mas não se pode deixar passar em claro a quem abusa da hospitalidade que lhe é concedida da inconveniência de dizer baboseiras.
Jogue futebol, meta golos para glória do seu clube que lhe paga principescamente e deixe-se de procurar insultar quem não conhece. É que quem não se sente não é filho de boa gente, e se de repente for vitima de algum insulto mais àspero não se vá depois queixar que não somos civilizados.
Pode ser que no futebol jogue muito bem de cabeça, mas no dia a dia, manifestamente não tem cabeça.
Post 468
... UM FORA DE JOGO NÃO ASSINALADO AOS 88 MINUTOS DE UM JOGO DE FUTEBOL?
VALEU: 1GOLO
4 PONTOS
PODE VALER: UM CAMPEONATO
10 MILHÕES DE EUROS
(E PODE TER SIDO SÓ INCOMPETÊNCIA!)
As notícias sobre o despedimento de Domingos Paciência de treinador do Sporting estão envoltas num mistério, que em nosso entender ultrapassa as consequências dos maus resultados desportivos. Com efeito desde ontem tem sido veiculados os mais variados comentários de que citamos ipsis verbis alguns:
Godinho Lopes:
«Este é um momento importante e a minha preocupação é defender os interesses do Sporting. Todas as minhas decisões visam colocar o Sporting onde merece estar, e são sempre os interesses do Sporting que nos leva a tomar as decisões.»
De “Fonte próxima da estrutura "leonina", segundo a Agência Lusa:
«Temos conhecimento que Domingos manteve contactos com dirigentes portistas nas últimas semanas e que um possível ingresso no FC Porto esteve sempre no seu horizonte». «Domingos deixou de estar focado nos interesses do Sporting», constatação que «se acentuou nos últimos dias na sua gestão do plantel».
Face á gravidade das notícias que inclusive colocam em causa a idoneidade de Domingos Paciência a Direcção do Sporting, oficialmente, tinha a obrigação de confirmar ou repudiar as informações vindas a público através de “fonte próxima da estrutura leonina".
Até porque coloca em causa outro grande Clube, no caso o Futebol Clube do Porto, a disputar a possivel vitória na Liga, e por arrasto a posição do seu treinador Vítor Pereira, que tem contrato até ao final da próxima época.
É evidente que também se estranha o silêncio, comprometido?, do Futebol Clube do Porto, mas é ao Sporting Clube de Portugal a quem cumpre o esclarecimento cabal da situação.
A ausência desse mesmo esclarecimento torna as notícias publicadas, que dessa forma ganham foros de verdadeiras, um escândalo sem precedentes no Futebol português, pois indiciam que o antigo treinador “deixou de estar focado nos interesses do Sporting” eventualmente devido “às fortes ligações do treinador com o clube "azul e branco".
ISTO É VERDADE OU É MENTIRA?
Não podem é escudar-se no silêncio, depois de lançadas estas atoardas.
Post 453
Já passaram alguns dias sobre os lamentáveis acontecimentos verificados no antes, durante e depois de um jogo de futebol, que não deveria ter sido nada mais do que isso. Um jogo de futebol.
A história é demais conhecida e nela ninguém está isenta de culpas, antes pelo contrário, todos têm nela sérias responsabilidades no sucedido.
Como é sabido, o futebol já foi um desporto, sendo que agora é uma industria onde se movimentam, em todo o mundo, exorbitantes volumes de dinheiro, a maioria do qual de origem (muito) duvidosa, sendo que depois em muitos situações se perde novamente o rasto desse mesmo dinheiro.
Mas regressando ao sucedido, temos:
1 - A falta de previsão e a passividade da Entidade que deveria superintender no futebol, que autoriza, ou não se opõe, à instalação de uma estrutura, necessariamente polémica, no decorrer da época, e com destinatário concreto.
2 - O Clube que instalou a estrutura, ainda que se procure resguardar na legalidade. Nem tudo o que é legal é razoável, e este era um desses casos, pois sabia que com essa atitude estava ostensiva e deliberadamente a provocar o adversário. A que acresce o facto de não ter sabido prever as consequências que adviriam do seu comportamento, e que neste pode razoavelmente admitir-se que foram muito superiores aquelas que se dizia querer obstar.
3 - O outro Clube que não foi capaz de criar as condições objectivas para um comportamento normal por parte dos seus simpatizantes, antes acirrou os animos, afim de poder protestar contra o que considerava inadequado, sem que pudesse ser acusado de ter incitado à violência. As palavras proferidas pelos seus dirigentes antes do jogo, e a falta de comparência do seu Presidente a esse jogo foram de uma total falta de bom senso. E a história da "baixa" por doença é história mal contada a fazer lembrar os atestados médicos dos polícias.
E não pode deixar de se lamentar ver um antigo internacional português ali metido o que não foi com certeza um incentivo à não violência
Tudo podia ficar por aqui, mais indemnização menos indemnização, não fora o caso de com os comportamentos assumidos, os principais dirigentes dos maiores clubes portugueses, estarem a colaborar no aumento da violência das suas claques organizadas, o que na conjuntura que o País atravessa é de extrema gravidade.
Ao abrigo do óbvio direito de exteriorização de uma simpatia clubística, organizam-se forças, experimentam-se técnicas, estreitam-se relações que podem vir a ser utilizadas, mal, com graves consequências.
Ninguém está no Futebol por amor à arte. Mas cuidado com as fogueiras, porque estas podem alastrar e depois pode não haver bombeiros que cheguem para apagar o fogo.
Post 426
Portugal está na fase fina do Euro 2012. Parabéns para todos. Jogadores, Dirigentes e Treinadores, com especial destaque para Paulo Bento.
Quero no entanto, nesta fase de euforia, expressar a discordância relativamente á forma dita “musculada” como a que Paulo Bento tem por hábito utilizar com os jogadores que comanda e os conflitos que inevitavelmente daí advém.
Pelo que se tem observado, trata-se manifestamente de um complexo de inferioridade, em relação a jogadores do seu tempo de atleta, já que os mais novos têm obviamente uma maior facilidade em o aceitar como líder natural.
Mas mais do que o relacionamento directo com os jogadores, choca a forma como nas entrevistas crucifica quem não está de acordo com ele. Lembremo-nos do caso de Ricardo Carvalho em que lhe chamou traidor. Por muito que este atleta tenha tido um comportamento difícil de aceitar num profissional do seu gabarito, traidor utiliza-se normalmente para caracterizar um comportamento de deserção ou similar em tempo de guerra, ou em actos de espionagem ou de sabotagem contra o País. Estamos naturalmente longe disso, porque do que se trata é só e apenas de Futebol, nada mais do que isso.
Ontem Paulo Bento teve mais uma manifestação de infelicidade, o que nele tal como a “tranquilidade” é um hábito ao afirmar displicentemente que Ricardo Carvalho e Bosingwa “podem sim ir ao Euro, mas como espectadores”.
É feio. E não dignifica o cargo de Seleccionador de Portugal. Bastava tâo só ter ficado calado.
Tal como o comportamento de Carlos Queirós, quando falou na "merda" e nos "polvos", e de Scolari quando andou ao murro com um jogador adversário.
É a sina de Portugal. Má sina por acaso.
Post 420
O Qatar fez uma forte aposta para ser escolhido como País organizador do Campeonato do Mundo de Futebol de 2022. Há quem diga até que foram utilizados métodos menos claros para conseguir tal desiderato, o qual será realizado no Verão desse ano, época em que as temperaturas chegam ali a atingir os 50 graus centígrados ou mais.
Para procurar minimizar os efeitos dessas altas temperaturas, cientistas estão a estudar a possibilidade de serem criadas nuvens artificiais, movidas por energia solar através de controlo remoto, por forma a proteger os estádios durante a competição.
“Preocupada?” com o extremo rigor do calor verificado naquele País durante a época normal de realização do Campeonato, a FIFA chegou a equacionar mudar a competição para o Inverno (Janeiro), mas acabou por confirmar a sua realização durante o Verão.
Claro que o Qatar tem o direito de gastar o dinheiro que jorra do seu subsolo na razão de mais de um milhão de barris de petróleo por dia, da forma que entender.
Claro que a FIFA na defesa dos seus interesses, (alguns pouco claros), tem o direito de escolher o País que entender para organizar as suas provas.
Mas o bom senso deveria impedir coisas estapafúrdias, como é esta de organizar um Campeonato de Futebol em pleno Verão no Golfo Pérsico.
Porque há um limite para tudo. Como tudo na vida.
E os governantes do Qatar não se deveriam esquecer do provérbio árabe que diz:
Andava no deserto à procura de água. Encontrei petróleo e morri!
Post 419