Sábado, 3 de Março de 2012

QUANTO VALE ...

... UM FORA DE JOGO NÃO ASSINALADO AOS 88 MINUTOS DE UM JOGO DE FUTEBOL?

 

          VALEU: 1GOLO

                       4 PONTOS

 

          PODE VALER: UM CAMPEONATO

                                 10 MILHÕES DE EUROS

 

                                                                                                     

(E PODE TER SIDO SÓ INCOMPETÊNCIA!)

Estado de Alma:
Livro: A Casa dos Horrores
publicado por Lanzas às 12:07

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Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2012

NÃO HÁ PONTO SEM NÓ, OU ANDAM FUMOS NO AR?

   É sabido ser Pinto da Costa uma das pessoas que mais sabe de futebol e que não tem por hábito, como diz o povo português, "dar ponto sem nó".

   Também é sabido ser uma das pessoas que melhor gere os silêncios ou as palavras, de acordo com os seus interesses com é evidente.

   A fotografia publicada nos jornais que mostra Pinto da Costa a assistir ao jogo de Manchester na companhia de André Villas Boas, "fala" mais e melhor que mil palavras, sem que alguma tenha pronunciada. Para bom entendedor ...!

   É manifestamente um recado para o balneário, com destinatário conhecido, embora a nível desportivo possa ser algo controversa pois no caso do Futebol Clube do Porto ter passado a eliminatória, e o Chelsea também, poderia dar-se o caso dos dois clubes terem de defrontar-se, pelo que teria talvez sido de evitar manifestações tão efusivas.

   Claro que  não vem mal ao mundo por dois amigos assistirem a um jogo de futebol juntos, embora a mensagem passada parecer querer mostrar que a porta do regresso está aberta tal como aconteceu com Lucho Gonzalez que após ter rendido 24 milhões de Euros, volta dois anos depois a custo zero.

   Afinal Villas Boas só rendeu 15 milhões.

   Para quem sabe não custa nada.

 

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Livro: Não Há Acasos
Estado de Alma: A ver a banda passar
publicado por Lanzas às 13:17

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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012

O SPORTING, O F C PORTO E DOMINGOS PACIÊNCIA

   As notícias sobre o despedimento de Domingos Paciência de treinador do Sporting estão envoltas num mistério, que em nosso entender ultrapassa as consequências dos maus resultados desportivos. Com efeito desde ontem tem sido veiculados os mais variados comentários de que citamos ipsis verbis alguns:

Godinho Lopes:

   «Este é um momento importante e a minha preocupação é defender os interesses do Sporting. Todas as minhas decisões visam colocar o Sporting onde merece estar, e são sempre os interesses do Sporting que nos leva a tomar as decisões

 De “Fonte próxima da estrutura "leonina", segundo a Agência Lusa:

   «Temos conhecimento que Domingos manteve contactos com dirigentes portistas nas últimas semanas e que um possível ingresso no FC Porto esteve sempre no seu horizonte». «Domingos deixou de estar focado nos interesses do Sporting», constatação que «se acentuou nos últimos dias na sua gestão do plantel».

   Face á gravidade das notícias que inclusive colocam em causa a idoneidade de Domingos Paciência a Direcção do Sporting, oficialmente, tinha a obrigação de confirmar ou repudiar as informações vindas a público através de “fonte próxima da estrutura leonina".

   Até porque coloca em causa outro grande Clube, no caso o Futebol Clube do Porto, a disputar a possivel vitória na Liga, e por arrasto a posição do seu treinador Vítor Pereira, que tem contrato até ao final da próxima época.

   É evidente que também se estranha o silêncio, comprometido?, do Futebol Clube do Porto, mas é ao Sporting Clube de Portugal a quem cumpre o esclarecimento cabal da situação.

   A ausência desse mesmo esclarecimento torna as notícias publicadas, que dessa forma ganham foros de verdadeiras, um escândalo sem precedentes no Futebol português, pois indiciam que o antigo treinador “deixou de estar focado nos interesses do Sporting” eventualmente devido “às fortes ligações do treinador com o clube "azul e branco".

    ISTO É VERDADE OU É MENTIRA?

   Não podem é escudar-se no silêncio, depois de lançadas estas atoardas.

 

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Livro: Rixa de Gatos
Estado de Alma: Verde e Azul
publicado por Lanzas às 16:17

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Quarta-feira, 30 de Novembro de 2011

O INCÊNDIO DO FUTEBOL

   Já passaram alguns dias sobre os lamentáveis acontecimentos verificados no antes, durante e depois de um jogo de futebol, que não deveria ter sido nada mais do que isso. Um jogo de futebol.

   A história é demais conhecida e nela ninguém está isenta de culpas, antes pelo contrário, todos têm nela sérias responsabilidades no sucedido.

   Como é sabido, o futebol já foi um desporto, sendo que agora é uma industria onde se movimentam, em todo o mundo, exorbitantes volumes de dinheiro, a maioria do qual de origem (muito) duvidosa, sendo que depois em muitos situações se perde novamente o rasto desse mesmo dinheiro.

   Mas regressando ao sucedido, temos:

 1 - A falta de previsão e a passividade da Entidade que deveria superintender no futebol, que autoriza, ou não se opõe, à instalação de uma estrutura, necessariamente polémica, no decorrer da época, e com destinatário concreto.

 2 - O Clube que instalou a estrutura, ainda que se procure resguardar na legalidade. Nem tudo o que é legal é razoável, e este era um desses casos, pois sabia que com essa atitude estava ostensiva e deliberadamente a provocar o adversário. A que acresce o facto de não ter sabido prever as consequências que adviriam do seu comportamento, e que neste pode razoavelmente admitir-se que foram muito superiores aquelas que se dizia querer obstar.

 3 - O outro Clube que não foi capaz de criar as condições objectivas para um comportamento normal por parte dos seus simpatizantes, antes acirrou os animos, afim de poder protestar contra o que considerava inadequado, sem que pudesse ser acusado de ter incitado à violência. As palavras proferidas pelos seus dirigentes antes do jogo, e a falta de comparência do seu Presidente a esse jogo foram de uma total falta de bom senso. E a história da "baixa" por doença é história mal contada a fazer lembrar os atestados médicos dos polícias.

   E não pode deixar de se lamentar ver um antigo internacional português ali metido o que não foi  com certeza um incentivo à não violência

   Tudo podia ficar por aqui, mais indemnização menos indemnização, não fora o caso de com os comportamentos assumidos, os principais dirigentes dos maiores clubes portugueses, estarem a colaborar no aumento da violência das suas claques organizadas, o que na conjuntura que o País atravessa é de extrema gravidade.

   Ao abrigo do óbvio direito de exteriorização de uma simpatia clubística, organizam-se forças, experimentam-se técnicas, estreitam-se relações que podem vir a ser utilizadas, mal, com graves consequências.

   Ninguém está no Futebol por amor à arte. Mas cuidado com as fogueiras, porque estas podem alastrar e depois pode não haver bombeiros que cheguem para apagar o fogo.

 

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Estado de Alma: Bombeiro
Livro: A Liga da Chave Dourada
publicado por Lanzas às 19:07

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Domingo, 21 de Agosto de 2011

GOLOS - A CHAMA DO FUTEBOL

   Não sei por experiência própria o que representa marcar um golo num jogo de futebol, sobretudo quando o mesmo tem importância decisiva.

   Sei a alegria que sentia quando, a brincar, marcava um golo num jogo de futebol de cinco entre amigos.

   Sei a definição que o antigo goleador do Futebol Clube do Porto e da Selecção Nacional Fernando Gomes deu: "É como ter um orgasmo", disse.

   Admito que seja a sublimação do acto de jogar futebol para qualquer jogador, a julgar pelas manifestações de júbilo observadas nos estádios de futebol de todo o Mundo, quando conseguem tal desiderato.

   A julgar pela forma como verdadeiros génios do futebol como Di Stefano, Cruijff, Pélé, Eusébio, Diego Maradona, Peyroteo ou Matateu, entre tantos outros, exteriorizavam a sua alegria e a compartilhavam com os adeptos dos seus clubes, deve ser um sentimento de imensa felicidade. 

   Também sei que um futebolista não pode estar de costas voltadas para os adeptos do Clube que representa, por muito que os mesmos o assobiem ou não aplaudam as suas intervenções.

   E ao que julgo saber Óscar Cardoso, jogador do Sport  Lisboa e Benfica à semelhança do capitão da sua equipa Luisão querem sair ou ver aumentados os seus já chorudos vencimentos, por isso estão descontentes com a sua actual situação.

   Claro que é um direito que lhes assiste, embora tenham assinado livremente um contrato, e que se algum Clube pagar a sua cláusula de rescisão, à semelhança aliás do que fizeram recentemente o Atlético de Madrid em relação a Falcão, e o Real Madrid em relação a Fábio Coentrão, podem bater asas e voar.

   Agora mostrar uma profunda indiferença, numa atitude manifestamente estudada, como fez Óscar Cardoso quando marcou os seu dois últimos golos, aliás importantes para o Clube que representa, como se os mesmos não tivessem a mínima importância, respectivamente contra o Twente e o Feirense é para além de falta de respeito para com os adeptos do Clube uma falta de solidariedade para com os colegas que exuberantemente festejaram o acontecimento.

   Como estrangeiros que são não tem a obrigação de  conhecer os "Ditados Populares Portugueses" entre os quais existe aquele que diz "Quem não está bem muda-se".

   Façam favor meus senhores.

 

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Livro: A Chama Imensa
Estado de Alma: Chamuscado
publicado por Lanzas às 19:57

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Terça-feira, 21 de Junho de 2011

TODOS TEMOS UM PREÇO ...

  ... é dos livros, e não anda longe da verdade.

  No caso do futebol  ainda é mais flagrante. As juras de amor eterno têm um prazo de validade muito curto e sucumbem rapidamente face aos rublos, dólares, euros ...e aos maus resultados.

   Ninguém no seu juízo perfeito pode achar que o ex treinador do Futebol Clube do Porto cometeu uma traição ao clube do seu coração, pois estava escrito no seu contrato que era tudo uma questão de preço. No caso concreto até estava estabelecida qual seria a verba pela qual todas as afirmações, mais ou menos descabidas, de estar sentado na cadeira do poder com que sempre sonhara deixavam de ter valor: Eram 15 milhões de euros.

   Como sempre o Futebol Clube do Porto não tem razão de queixa do negócio. Tinha conseguido a contratação do seu ex-treinador a custo zero, tendo feito com que este rasgasse um papelinho, o qual segundo o Presidente da Assembleia Geral do Sporting, tinha sido assinado com o Clube de Alvalade comprometendo-se a ser seu treinador, e "vende-o" passado um ano por 15 milhões de euros. Isto depois de desportivamente ter ganho tudo o que havia para ganhar, ficando agora igualmente a ganhar, e muito, na Tesouraria.

   E não vão ficar por aqui as receitas extraordinárias, pois aos 15 milhões vão somar-se, com toda a certeza, mais umas dezenas de milhões de euros com a venda de um ou dois jogadores, e todavia para a próxima Liga de Futebol o Futebol Clube do Porto continua a ser o principal candidato ao título.

   É que o seu treinador principal, Jorge Pinto da Costa, não tem cláusula de rescisão, e ficará no clube até que a voz lhe doa.

   Abençoado clube que tal filho tem.

   Para que não subsistam dúvidas fica dito que se eu estivesse, no lugar do ex-treinador do Futebol Clube do Porto, e nas mesmas circunstâncias, teria feito quase exactamente a mesma coisa. Aos 33 anos um contrato a cinco anos a valer 5 milhões ano, mais prémios, mais a gestão de uma promissora carreira, põe a cabeça de um homem à roda.

   Por mim teria avisado, há pelo menos um mês, o clube do meu coração para que este não fosse apanhado de surpresa (será que o Futebol Clube do Porto foi surpreendido? Duvido!) que estava em negociações para me ir embora, mas isso são detalhes.

   Digamos mesmo: Minudências.

 

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Estado de Alma: A fazer contas
Livro: Como Funciona o Mundoi
publicado por Lanzas às 11:47

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Sábado, 28 de Maio de 2011

O FUTEBOL E A POLÍTICA

   Todos nós com maior ou menor frequência utilizamos frases feitas, trocadilhos e metáforas, com mais ou menos oportunidade, com mais ou menos piada, com mais ou menos sabedoria.

   Os políticos, especialmente em épocas de "caça aos patos", que é como quem diz  de caça aos votos dos eleitores durante as campanhas eleitorais, utilizam abundantemente tais jogos de palavras.

   Paulo Campos, cabeça de lista do PS pela Guarda, e Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações do defunto Governo de José Sócrates, fez esta semana uso desta brilhante tirada num comício do PS: "Nenhum presidente de um clube de futebol escolheria para ser treinador quem não tem experiência e não tenha resultados".

   Do alto da sua sapiência Jorge Nuno Pinto da Costa deve ter sorrido condescendente.

   É de todos sabido que José Mourinho, André Villas Boas e Pepe Guardiola, por exemplo, eram treinadores altamente experientes e com um enorme rol de títulos ganhos, antes do Barcelona e do F.C.Porto os terem contratado.

   Era conhecido que Paulo Campos em matéria de Comunicações a única coisa que sabia era nomear um Administrador que para exercer o cargo prestou " falsas informações ao Banco de Portugal (BdP) ao garantir por escrito ser «licenciado em Economia», quando, na realidade, nunca completou o curso de Economia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa".

   Ficamos agora a saber que de futebol também não percebe nada.

   É apenas um detalhe.

 

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Livro: Administração de Empresa
Estado de Alma: Treinador
publicado por Lanzas às 23:07

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Segunda-feira, 9 de Maio de 2011

O FUTEBOL PODE (E DEVE) SER LEVADO A BRINCAR

   O Futebol pode, e deve, ser levado a brincar. Tratando-se de uma actividade lúdica cujo principal objectivo deveria ser distrair as massas, aproveitando a sua popularidade para a captação de jovens e menos jovens para a sua prática amadora, tornou-se por força das circunstâncias um desporto de elite cujo principal objectivo passou a ser a realização de negócios, alguns sabe-se lá envolvendo o quê, e a promoção pessoal de algumas figuras que sem ele, o futebol, nem em Vila Ruiva da Serra seriam conhecidos, que teimam em levar-se demasiado a sério, a eles e aos projectos que encabeçam.

   Dito isto e antes de continuar, quero fazer uma Declaração de Interesses: Não sou simpatizante do Futebol Clube do Porto, o que não invalida que:

1 - Felicite o Futebol Clube do Porto por ser o novo campeão nacional de futebol, tendo conseguido esse desiderato à 25.ª jornada da I Liga, ao vencer o Benfica por 2-1 no Estádio da Luz.

2 - Envie  uma saudação ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, de quem digo em privado que só tem um defeito: Não ser Presidente do meu Clube.

3 - Torne extensivo a André Villas Boas os parabéns, por ter mostrado competência e capacidade de mobilização para a realização dos objectivos a que se propôs no inicio da época. Não se deve prometer o que não se está em condições de cumprir. Ele prometeu e cumpriu. Parabéns por isso.

   A prova de que o Futebol pode, e deve, ser levado a brincar ficou bem expressa  no inicío dos festejos  pela vitória obtida, quando o Estádio do Dragão ficou por momentos sem luz  e o “speaker”  perguntou se era possível ligar o sistema de rega para a festa ficar completa, o que não aconteceu, sendo os  jogadores  chamados,  um a um, e percorrido às escuras o caminho desde o túnel de acesso aos balneários até ao palco montado no centro do estádio, onde fizeram a sua festa depois de recebida a Taça.

   Gostei, e mais uma vez ficou provado que quando bem utilizado o humor pode ser uma arma. Letal.

 

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Estado de Alma: Eliminado
Livro: A Noite e o Riso
publicado por Lanzas às 18:15

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Sexta-feira, 6 de Maio de 2011

VIVA PORTUGAL

   Um Pais faz-se com vencedores e com êxitos que ajudam a elevar o ego colectivo, que é o caminho certo para o bem estar de uma sociedade, não se faz com vencidos nem com desiludidos.

   O facto de Portugal ter duas equipas numa final de uma Taça Europeia de Futebol, e de ter tido três (em quatro) nas meias finais está em linha com o que foi dito. Um dos finalistas não causa grandes surpresas. Dirigido superiormente por um Presidente, que é na nossa opinião uma das pessoas com mais conhecimentos de futebol no mundo, e que pese a sua truculência, e por vezes má educação, tem um feeling especial para a industria (eu diria mais negócio) futebolística, acertando em 9 de cada 10 escolhas que faz.

   Digamos que a equipa joga aquilo que ele quer, pois escolhe a partitura, o maestro e os músicos, deixando transparecer para o exterior, quando lhe convém, que se tratam de decisões colectivas, mas que na realidade são da sua única responsabilidade. Mérito seu portanto.

   O outro finalista tem seguido igualmente, nos últimos anos, um caminho semelhante, também graças a um Presidente sagaz, que apesar de ser bem mais novo que o seu colega finalista, reúne muitas das suas características.

   Apostas bem sucedidas, que têm consolidado o seu projecto, em maestros (leia-se treinadores) e selectividade nas escolhas dos músicos (leia-se jogadores) naquilo a que se pode chamar o mercado secundário bem como  capacidade de organização e de mobilização, ingredientes capazes de transformar uma equipa do meio da tabela numa equipa a olhar para feitos bem mais altos. A sua carreira europeia afastando da competição alguns nomes fortes do  panorama futebolístico europeu com orçamentos francamente superiores foi notável. Era bonito que não morressem na praia.

   O terceiro clube também merece ser enaltecido. Jogou com as suas armas e as convicões do seu maestro (leia-se treinador) embora não tenha sido bem sucedido, sendo a equipa um reflexo do que se passa no nosso País. Aposta em "obras" (leia-se jogadores) sumptuárias, sem critério e sem enquadramento colectivo. Sem pretender pessoalizar num jogador todos os inexitos da época, digamos que o guarda redes é o seu TGV. Investimento demasiado alto para a rentabilidade. Como diria Cavaco Silva é sempre fundamental conhecer o rácio custo/benefício que neste caso é baixinho.

   O rácio, porque o guarda redes é alto.

   A equipa chegou ao fim dando mostras de não estar física e psicologicamente preparada para ganhar. Tudo foi feito em esforço, sem souplesse, com dignidade mas mostrando pouca valia para os investimentos milionários efectuados. Digamos que no seu conjunto se trata da Auto Estrada da Beira Interior. Obra de encher o olho, mas demasiado cara e sem acrescentar valor. No caso da AE poucos carros, no caso da equipa pouco Futebol.

   Do Presidente não falamos. Como diria José Sócrates, ter dinheiro ... não é tudo.

   Em resumo glória aos vencedores, Futebol Clube do Porto e Sporting de Braga,  honra ao vencido, Sport Lisboa e Benfica.

   E Viva Portugal.

 

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Livro: Novos Líderes
Estado de Alma: Desportista
publicado por Lanzas às 10:05

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Segunda-feira, 4 de Abril de 2011

APAGOU-SE O BOM SENSO (E A LUZ) NA LUZ

   O Futebol Clube do Porto sagrou-se ontem campeão nacional de futebol desta época e conseguiu esse desiderato no campo do seu rival, o que não deixa ser de notável.

   Não tendo perdido ainda esta época para o campeonato, tem conseguido vencer com regularidade e quase sempre com mérito os adversários que até á data se lhe apresentaram, por isso está de parabéns.

   Não vem ao caso discutir agora mais penalty menos penalty, mais árbitro menos árbitro. 16 pontos de avanço a 5 jornadas do fim são um resultado que não pode deixar margens para dúvidas.

   O mesmo não se passa a nível do tipo de linguagem utilizado pelo seu Presidente, no que aliás é secundado pelo Presidente do clube rival, para os quais devia ser possível aplicar a chamada lei da "rolha". Calados para todo o sempre. Todos temos o direito de nos exprimir livremente, mas não para incendiar paixões nem explorar emoções.

   Cada vez que falam ajudam a aumentar a raiva, não quero utilizar a palavra "ódio", que os adeptos de um clube nutrem pelo rival. São incendiárias as expressões utilizadas e apelam aquilo que de pior cada adepto tem dentro de si.

   Os tempos difíceis que o País atravessa, com uma grave crise social instalada, entre outras, deveria levar estes dirigentes a colocarem entre parêntesis os seus ódios de estimação individuais, apelar para tudo aquilo que o futebol tem de bom, e deixar que os seus jogadores e treinadores decidissem dentro do campo aquele que em cada momento é o melhor. Prestariam dessa forma um enorme favor ao Desporto, aos seus Clubes e a Portugal em geral.

   Ontem coube ao Benfica dar mostras de uma total incivilidade ao apagar as luzes e ligar a rega automática do seu Estádio pouco tempo após o jogo terminar deixando os adeptos do clube rival a festejar às escuras, colocando seriamente em causa a sua segurança e a segurança das respectivas forças policiais que asseguravam essa mesma segurança.

   Os jogadores e técnicos do Benfica perderam dignamente dentro do campo.

   Os seus dirigentes, nomeadamente o Presidente, perderam fora do campo com total falta de dignidade.

   Quem não sabe perder não deve estar no Desporto. Digamos que está lá mesmo a mais.

 

Post 288 

Estado de Alma: Azul, eu que sou encarnado
Livro: Futebol Clube do Porto
publicado por Lanzas às 11:11

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