Sábado, 26 de Maio de 2012

OBVIA...MENTE. DEMITA-O

    Fomos dos que nos indignamos contra as malfeitorias feitas no tempo do ex-Primeiro Ministro, com as tentativas de domínio da comunicação social, que podem não terem sido crimes públicos, não foram com toda a certeza, senão a PGR, e o Supremo Tribunal de Justiça teriam actuado, mas que politicamente estão mais que provados, e dos que julgamos que com uma nova maioria decente, isso não voltaria a suceder, pelo que nos sentimos duplamente enganados.

   Quando foi eleito tivemos a oportunidade de dirigir ao concidadão Pedro Passos Coelho, uma carta aberta na qual lhe pedíamos que o seu único critério para as nomeações políticas que se iriam suceder fosse a competência.

   Claro que não nos leu, mas mesmo que o tivesse feito não levaria em conta o nosso pedido, pois tinha compromissos a honrar. O homem que andou com  ele dez anos ao colo tinha de ser premiado. E foi-o de tal forma,  que o feitiço se virou contra o feiticeiro. Isto é  aquele que deveria ser um escudo e um apoio permanente do Primeiro Ministro, que deveria estar para lá de todas as querelas, foi exactamente quem abriu as portas às feras, e de tal forma as abriu que acabou  devorado por elas , correndo-se agora o risco de estas não pararem, pois tendo tomado o gosto, podem querer devorar para além do suposto domador, o dono do circo, isto é quem não levou em conta que as nomeações deviam ter por único fundamento a competência, o que não é manifestamente o caso.

   Compreende-se que neste momento qualquer decisão seja difícil de tomar.  Miguel Relvas  não vai sair pelo seu próprio pé, porque isso seria assumir as culpas que realmente tem, mas que se recusa a assumir. Pedro Passos Coelho resiste a demiti-lo por solidariedade pessoal, respeitável, mas também porque isso no seio da coligação terá consequências. O CDS, numa remodelação do Governo vai querer contrapartidas, publicas ou privadas. Pela competência e pela solidariedade demonstrada no seio da coligação.

   Por outro lado,  ao PS não convém que Miguel Relvas saia, pois assim tem um Coelho, quero dizer um Relvas, no tacho a ser cozinhado em lume brando, quanto mais brando melhor, para nos momentos próprios aquecer o debate.

   Há exemplos de Presidentes da Republica que se demitiram por menos, mas isso foi em países de gente inculta e sem respeito pela democracia, como por exemplo a Alemanha.

   Por cá vão aguentar enquanto puderem a situação, e quando já não puderem mais, começarão a disparar a torto e a direito clamando contra os inimigos da democracia que não respeitam a vontade dos eleitores. Poetas.

   A resposta por escrito ao Expresso, do ainda Ministro Miguel Relvas, às cinco perguntas, por escrito, que lhe foram colocadas por aquele jornal, são um hino à hipocrisia política, e deveriam obrigatóriamente fazer parte do manual para captação de novos Miguel Relvas que a Universidade de Verão do PSD todos os anos promove.

   Se o Eça ainda andasse entre nós tinha ao seu dispor uma personagem das Arábias para retratar.

   Como não está, em nome da democracia, da liberdade de imprensa, da sanidade mental dos portugueses, e contra os recados, os telefonemas, os sms e demais formas de pressão dos ministros, adjuntos, chefes de gabinete e outros ..., senhor Primeiro Ministro:

   DEMITA-O, OBVIAMENTE !

 

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Estado de Alma: Obviamente ...
Livro: Era uma Vez um rapaz
publicado por Lanzas às 20:27

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Domingo, 6 de Maio de 2012

COM PAPAS E BOLOS ...

... SE ENGANAM OS TOLOS! (Ditado Popular)

 

 Passado um período de reflexão sobre o sucedido, e analisadas quase todas as opiniões que têm sido emitidas, somos levados a concluir que a marca Pingo Doce conseguiu, provavelmente, a mais bem sucedida campanha, na história da publicidade em Portugal.

 Não sendo inovadora, transformou-se rapidamente num case study por várias razões: O factor surpresa, a escolha da data, o valor económico imediato da promoção para quem se dispôs a fazer compras, e a dificil situação  vque o País atravessa, que predispõe as pessoas para a poupança, conforme é aliás a palavra de ordem constantemente lançada para a praça pública, por todos os responsáveis políticos, e não só.

   Questões ideológicas, sociológicas e inclusive as reinvindicações dos trabalhadores à parte, a verdade é que se o objectivo final da campanha era que se falasse, de borla, durante muito tempo da marca envolvida, o objectivo foi plenamente conseguido.

   Ainda  a procissão vai no adro, e já todo o mundo falou sobre o assunto, mesmo aqueles que vão dizendo não querer falar.                       

  Analise-se pois o assunto exclusivamente pela óptica custo/beneficío de uma campanha publicitária. Quanto custa uma página de publicidade num Jornal como o Expresso? É variavel, conforme  a cara do anunciante, mas todos temos a convicção que é bastante elevada.

   Então vejamos a poupança. No numero de ontem, e depois de um vista de olhos en passant, temos:

   Primeira página em destaque "Assunção Cristas e o Pingo Doce". Página 2 - Cartoon  de António "Amargo Doce". Página 3 - Outra vez Cristas e o Pingo Doce. Páginas 4/5 - Integralmente preenchidas com relatos diversos do acontecido. Página 6 - "Pé de Página" de João Garcia. Página 7 - " O Bodo aos Pobres," artigo de Miguel Sousa Tavares. Última Página - "Lições do Pingo Doce" por Henrique Monteiro. No Caderno de Economia: Página 2 - Cartoon de Rodrigo de Matos. Página 31 - Dois artigos sobre o assunto, um de João Duque, outro de João Vieira Pereira.

   Para além da notoriedade de quem já falou, cujos nomes acima referidos são apenas um exemplo, hoje em directo, durante pelo menos cinco minutos, Marcelo Rebelo de Sousa vai falar sobre o assunto para mais de um milhão de espectadores.

  Se somarmos a isto as horas de exposição televisiva com sucessivas aberturas de telejornais e reportagens, algumas em directo, os comentários do Presidente da Republica, as horas de debate na Assembleia da Republica, o que foi escrito, e está para ser, em jornais e revistas sobre o assunto, temos de convir que em termos publicitários foi um sucesso. UM ENORME SUCESSO.

   E não importa a forma como o assunto foi tratado, pois em publicidade, como em muitas outras coisas, o importante para quem disso beneficia é que se fale.

   Bem ou mal é um detalhe.

 

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Estado de Alma: Marcado
Livro: NO LOGO - O PODER DAS MARCAS
publicado por Lanzas às 11:37

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Quarta-feira, 15 de Junho de 2011

OS VOTOS DO BRASIL SÃO FOLEIROS

   É sabido que em todos os Partidos políticos existem sensibilidades, grupos, tendências, conjuntos de pessoas, e outros tipos de participação activa, que defendem, dentro de uma visão global que em princípio será a linha oficial do partido, conceitos, estratégias, políticas, rumos e até dirigentes diferentes.

   É normal e é salutar. O unanimismo sempre deu maus resultados como se viu no PSD do tempo de Cavaco Silva e no PS do último Secretário-geral.

   Como alguém afirmou, e bem, este tipo de personalidades são como os eucaliptos: secam tudo, e todos, à sua volta.

   Também é sabido que nos partidos, em todos os partidos, existem pessoas credíveis, sensatas que não fazem da política uma permanente chicana, e não a utilizam para uma constante guerrilha verbal ou revanche pessoal e existem os foleiros.

   Vem isto a propósito do chamado caso dos votos dos emigrantes do Brasil. É evidente que os prazos, os procedimentos, a observância das leis de um acto eleitoral têm que ser seguidos à risca, para que não surjam quaisquer dúvidas e sobretudo para evitar que os tais políticos  foleiros possam vir a aproveitar o caso para mais uns minutos de fama a dar corda ao papagaio.

   Como ontem o vice presidente da Comissão Nacional de Eleições afirmou, a decisão daquele órgão, tomada por unanimidade, de considerar procedente uma queixa do PS contra a recolha e envio de votos de emigrantes por parte de um jornal do Rio de Janeiro no Brasil era passível  de reunir argumentos que conduzissem a uma decisão contrária à que foi tomada, mas também ela impugnável.

   Ora na fase crucial que atravessamos, com a necessidade imperiosa de ter um Governo em plenas funções para que possa começar a trabalhar e a cumprir os compromissos assumidos pelo PS em nome do País, verifica-se que por um lado existem opiniões dentro deste partido, tal como a de Francisco Assis o ex-líder parlamentar e candidato a seu líder com o bom senso necessário para afirmar, à saída de uma audiência com o Presidente da Republica que os socialistas não recorrerão ao Tribunal Constitucional (TC) na questão dos votos do Rio de Janeiro, afirmando que: "Pela nossa parte não haverá atrasos à formação de um novo Governo no País".

   Esta seria a posição politicamente correcta que o País necessitava, e uma derrota para os protagonistas do quanto pior melhor. Se assim não fôr, vamos aguardar com curiosidade para ver qual a saída encontrada por Francisco Assis para "descalçar esta bota", e em caso de se confirmar o recurso do PS para o Tribunal Constitucional, ficar a saber que se eleito Francisco Assis não vai nunca contar para o "Totobola".

   Com efeito mantendo-se a posição assumida por José Lello  que através do seu mural no facebook, transformado agora numa espécie de Jornal do Povo, reafirmou a intenção do PS,  em recorrer para o Tribunal Constitucional, atribuindo a responsabilidade da situação ao Presidente da República dado que foi "o veto do PR (Presidente da República) à lei para que o voto na emigração passasse todo a ser presencial, como o é para a eleição do PR, e não por correspondência,  (que) permitiu esta vergonha!", vamos ter mais uns dias o País parado à espera de Governo.

   Sempre à gente muito foleira.

 

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Livro: Os Incompatíveis
Estado de Alma: A ver os foleiros passar
publicado por Lanzas às 15:37

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Terça-feira, 14 de Junho de 2011

OS PILOTOS DA TAP

   Num Post aqui publicado em 12 de Março de 2010, dizíamos que os Pilotos da TAP são como as andorinhas, voltam sempre.

   Este ano já chegaram, comeram o trigo, que é como quem diz as reivindicações e bateram asa, até que uma nova janela de oportunidade surja para quem como eles, sendo uma das classes profissionais mais bem pagas deste País, com um conjunto de prebendas de fazer inveja ao Abade, estão sempre prontos para dar mais uma bicada.

   Quando não aproveitam um acaso fortuito caído do céu, tal como aconteceu agora, têm épocas próprias para voltar, que obedecem a um critério concreto: O de causar um prejuízo ainda maior do que aquele que já dão  habitualmente, isto é: Férias, Páscoa, Natal e Ano Novo.

   Desta vez a oportunidade foi-lhes dada pela Administração a qual para reduzir os custos pretendeu diminuir um elemento na tripulação. E que outra maneira haverá de reduzir custos, se aumentar a produtividade por aquelas bandas é coisa que não se pode nem sequer ouvir falar.

   E desta vez os argumentos eram de morte: “menos tripulantes com a mesma carga de trabalho significará que os passageiros poderão ver comprometido o atendimento e a segurança”, uma vez que “uma pessoa mais cansada tem mais dificuldades em responder da mesma forma a certo tipo de situações”.

   Mas afinal os passageiros podem estar descansados com a sua segurança, que ela está garantida. Umas promoções, mais umas horitas de descanso e uns acertos nos horários para que conjugados com a distribuição de folgas possam potenciar as férias, e acrescentando mais umas viagenzitas, quase de borla, para os amigos e as amigas, e pronto está tudo em ordem. Os "macacos" que compram o bilhetinho e os que suportam nos impostos os milhões de Euros de prejuízos que se lixem. Alguns destes nunca andaram de avião. Mas isso que importa, se é para o bem estar da maralha ?

   Como dizia um político durante a última campanha eleitoral: Siga para bingo.

   Será que é agora que finalmente eles vão ser privatizados?

   Esperemos bem que sim. 

 

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Livro: O Alibi Perfeito
Estado de Alma: "Assegurado"
publicado por Lanzas às 19:07

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Terça-feira, 22 de Março de 2011

KADAHFI E A VELHINHA

   As acções de bombardeamento a decorrer na Líbia, que pelos vistos só matam líbios maus, faz-me lembrar aquela anedota em que a professora pediu aos seus pequenos alunos para praticarem uma boa acção que deveriam depois descrever na aula.

   No dia seguinte os petizes foram-se sucedendo a contar a sua boa acção que invariavelmente era que tinham ajudado uma velhinha a atravessar a rua. Quando o número de descrições já era significativo a professora interrompeu e perguntou: Mas porque é que todos ajudaram a velhinha a atravessar a rua?

   A resposta em unissono foi esclarecedora. É que a velhinha não queria atravessar e tivemos de empurrá-la à força.

   Neste caso concreto parece ser a má consciência dos Países mais poderosos a falar mais alto, e a querer obrigar Kadahfi a atravessar a rua. Convém fazer desaparecer o "Lobo Mau", para que ele não conte ao mundo as "prebendas" que Silvio Berlusconi,  Nicolas Sarkozy e quejandos receberam em tempos de vacas gordas.

   Destruir um País à bomba em nome da liberdade, peço desculpa mas é demais. E "cadé" os outros?

   Hitler também falava de um povo superior, supostamente o seu, que tinha de decidir sobre o destino dos maus, para que o mundo pudesse ser cada vez melhor.

   E veja-se no que deu.

   

PS. "Correr" com Kadahfi da Líbia não justifica tudo. O Iraque que o diga.

 

Post 273

Livro: Austerlitz
Estado de Alma: Bombardeado
publicado por Lanzas às 09:31

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Domingo, 20 de Março de 2011

KADHAFI - ASSASSINOS DISSE ELE !

   Muamar Kadhafi não é flor que se cheire. É um terrorista nato, como toda a gente sabe, que não hesitou, nem hesita, nem hesitará em mandar abater aviões cheios de gente inocente, em nome da sua ideologia; nem de assassinar adversários políticos em nome da sua sobrevivência pessoal e política. 

   Sobre esta matéria estamos conversados. Mas Kadhafi é tão terrorista hoje como era há 10, 20,30 ou 40 anos atrás. E sempre o será, não há pois que espantar. O que espanta é que os Países ocidentais ditos democráticos, a troco do petróleo ou na procura dos seus dólares e euros para lhe vender a dívida soberana de Países, como a Itália, a França, EUA e Portugal, e nalguns casos para a venda de material bélico, que agora serve para bombardear os seus compatriotas, tenham ao longo dos anos passado uma esponja por cima dos crimes por ele praticados branqueando, ao longo de décadas, a sua política de terror.

   Os dirigentes máximos desses mesmos Países aceitaram-no à sua mesa e humilharam-se ao serem recebidos na sua tenda de beduíno estereotipado, imaginada para isso mesmo. Para os humilhar.

   Autorizaram que montasse esse símbolo da sua humilhação pessoal em locais emblemáticos dos seus próprios Países. Aceitaram os seus rituais e que deixasse atrás de si, quando partia, os despojos nauseabundos desses mesmos rituais. Agora em nome da suposta defesa do povo Líbio, bombardeiam as defesas antiaéreas e os aviões que lhes venderam, para que quando acabar esta tragédia, a Kadhafi ou a outro ditador igual, possam voltar a vender a sucata dos seus arsenais bélicos.

   E no dia em que este ou outro qualquer Kadhafi semelhante fizer com que o petróleo volte a jorrar e volte a acenar com os seus dólares ou euros, então, aí estará ele triunfante com as suas guardiãs do templo mais a sua tenda de beduíno montada no centro de qualquer monumento nacional de qualquer dita democracia.

   Não presta mesmo Kadhafi, mas já não prestava quando José Sócrates declarava que se tratava de “um líder carismático”

   Lembram-se? Foi "ontem". 

Post 269

Estado de Alma: Murcho
Livro: Crítica da Razão Criminosa
publicado por Lanzas às 15:00

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Sexta-feira, 4 de Março de 2011

PORTUGAL E A LÍBIA

   Na vida política como na vida pessoal de cada um de nós de repente vimo-nos confrontados com situações inimagináveis até ao momento que acontecem.

  José Sócrates na tomada de posse do seu primeiro consulado proclamou que a estratégia de Portugal em termos de política externa seria Espanha, Espanha, Espanha.

  Trocadilho de mau gosto, e pouca visão, que não resistiu aos tempos de mudança, e foi abandonado pela aproximação a outros Países, alguns de pior coturno diga-se em abono da verdade, e que nalguns casos nos envergonham, como por exemplo nas relações bilaterais entre José Sócrates e Hugo Chávez.

   A Líbia foi outro exemplo flagrante, e em troca de barris de petróleo ajudamos, assim como outros Países com maiores responsabilidades, a dar credibilidade a um regime e a um déspota, que não há muito tempo atrás tal como agora, era apontado como um assassino e persona non grata para qualquer democracia que se prezasse.

   Todos nos recordamos das tristes figuras de José Sócrates aquando da sua quarta visita em cinco anos aquele País. Um pequeno excerto das notícias publicadas na imprensa em Setembro de 2010 (Foi apenas há 6 meses, lembram-se ?) sobre a visita dão conta da humilhação sofrida:

  “... acompanhado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, José Sócrates chegou a Tripoli ao final da tarde, tendo sido recebido no aeroporto militar pelo primeiro ministro líbio. A comitiva do Governo português teve depois cerca de três horas de espera, até se iniciar a recepção do líder líbio, Muammar Kadhafi, a que se seguiu um banquete, tendo o encontro especial de alto nível, que durou apenas 20 minutos, começado já perto das 23h00 horas locais, No final desta reunião destacou-se o convite feito por Muammar Kadhafi a José Sócrates para se deslocar para a cerimónia das comemorações da revolução líbia no seu carro. As comemorações, que decorreram pela madrugada dentro num grande hipódromo da capital líbia, abriram com uma longa série de discursos. Todos de elogio exaltante do regime.”

   Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, e agora Portugal, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas desde Janeiro vai nesse âmbito presidir ao comité de sanções para a Líbia, um País “amigo” a que José Sócrates e o seu Ministro do Estado e Negócios Estrangeiros Luís Amado ajudaram a branquear as barbaridades cometidas.

   «Houve um grande consenso no Conselho de Segurança e aceitámos», Luís Amado, dixit.

    Faz-nos lembrar a canção de Luís Represas: “Foi fácil, ela é que pediu”, ou como diria o meu Pai: "Sou dessa opinião ou da contrária de preciso fôr".

Livro: A Justiça de Yerney
Estado de Alma: Justiceiro
publicado por Lanzas às 09:40

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Quarta-feira, 2 de Março de 2011

UMA ATITUDE DE DIGNIDADE NA FPA

   Quando menos se espera em Portugal, e não no País do Faz-de-Conta de José Sócrates, alguém toma uma decisão decente. O Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, demitiu-se do cargo depois de um erro na inscrição de uma atleta, que assim terá de competir nos Europeus de Atletismo de pista coberta em Paris nos 1500 metros e não nos  3000 metros, como habitualmente faz.

   Fernando Mota, em conferência de imprensa na sede da FPA afirmou na hora da despedida: «É com muita mágoa que tomo esta decisão. Ao longo dos anos nós vamos criando raízes no nosso processo de crescimento individual. Levo as melhores recordações e um encantamento... Não é de ânimo leve que tomo uma decisão desta natureza. Desejo que o atletismo continue a ser a melhor modalidade de alto rendimento», e acrescentou: «Entendi que tinha de me sentir bem comigo próprio».

   Alguns Ministros do País do Faz-de-Conta de José Sócrates deveriam olhar para esta atitude de desprendimento, como exemplo para assumirem as suas responsabilidades políticas dos erros graves dos seus Ministérios, como no caso das últimas eleições presidenciais por exemplo, e deixarem de estar agarrados que nem lapas aos lugares que ocupam, para assim se poder iniciar um fase de regeneração na classe política do País real.

   E dessa forma sentir-se bem consigo próprios.

Post 251

Estado de Alma: Satisfeito
Livro: A Arte de Ensinar
publicado por Lanzas às 18:20

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Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011

AINDA SOU DO TEMPO ...

   Não há muito tempo uma cadeia de hipermercados lançou uma campanha publicitária em que o tema base era: "Ainda sou do tempo em que ..."

   Pela minha parte ainda sou do tempo em que se ia ao Futebol de farnel, porque para ver um desafio importante  convinha ir com tempo para se poder arranjar "aquele lugar marcado" bem no enfiamento da linha divisória do terreno de jogo, devidamente equidistante das duas balizas para não se perder pitada dos golos da nossa equipa.

   Arrozinho de tomate no tacho de alumínio, devidamente enrolado em jornais para se manter quentinho acompanhado de uns pastelinhos de bacalhau, ou em dia de "cabeço de água", um "orelhudo", com um tintinho para ajudar, era o menu possível. Por vezes "catavam-se" uns "trocados", e lá ia um "fruta ò chocolate" a servir de sobremesa. E se sobrava tempo uma "suecada" ajudava a fazê-lo passar até à entrada dos nossos ídolos em campo.

   As famílias conheciam-se, trocavam cumprimentos e os habituées trocavam palpites. De muito em muito longe  lá ecoava um grito de guerra com o dedo apontado ao incauto adepto: "é lagarto...é lagarto", porque os seus comentários eram entendidos  como não defendendo devidamente as cores do "nosso" clube.

   Uns tabefes de parte a parte e o assunto arrumava-se por ali com meia dúzia de polícias mais entretidos a ver o jogo do que a olhar para o "maralhal".

   Não se sabia o que eram claques organizadas, tochas, petardos, very-lights, cântigos, coreografias e outras terminologias que de todo não deviam fazer parte deste desporto.

   Era uma festa ir ao futebol.

   Hoje por hoje é quase um suicídio.

   O Futebol transformou-se numa industria e a maioria da assistência em exércitos organizados e comandados com objectivos pouco claros.

   Murmura-se muita coisa. Que o futebol encobre outros negócios. Que interessa a alguns poderes instalados nos clubes. Disso não sei.

   Que é uma vergonha não tenho dúvidas, e os acontecimentos de ontem em Alvalade são apenas um exemplo.

 

Post 242  

Estado de Alma: Espectador
Livro: A Arte da Guerra
publicado por Lanzas às 18:45

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Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2011

Os Manos VII

 

Post:204

Estado de Alma: Ambientado
publicado por Lanzas às 10:29

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