Pelo feito notável conseguido nesta época futebolística, a nível internacional.
Apitar a final da Liga dos Campeões. Apitar, até agora, três jogos na fase final do Campeonato da Europa, e estar nomeado para a Final do mesmo, é obra que dignifica o País, e merece ser saudada, com orgulho, mesmo quando internamente não temos os mesmos pontos de vista.
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Declaração de Interesses: Não conheço, pessoalmente, Cristiano Ronaldo, nem nunca fui atirado ao rio.
Cristiano Ronaldo é reconhecido por todos os que entendem de futebol, como um génio da bola. É pois um dado adquirido, que não adianta contraditar.
Já o mesmo não se pode dizer quanto à sua escolha para capitão da Selecção Nacional de Futebol. Foi, é, e provavelmente continuará a ser, um erro de casting.
Pode ser o melhor jogador da Selecção, mas não tem as características de um líder. Não é motivador para os colegas, não é uma referência, nem tem a capacidade de puxar para a frente, quando tudo parece andar para trás o que só quem tem carisma consegue. Em resumo não tem capacidade de liderança.
Antes pelo contrário, assim que as coisas lhe começam a correr mal é uma fonte de desânimo, que naturalmente se transmite aos colegas.
Ainda nos recordamos de capitães da Selecção como Coluna, João Pinto (do FCP), e tantos outros, provavelmente menos credenciados tecnicamente, mas que eram exemplos de luta, de abnegação, de garra, de força de vontade e de uma motivação constante, capazes de arrastar atrás de si os colegas. E na actual Selecção existem jogadores com essas características.
Calvin Coolidge, 30º Presidente dos Estados Unidos da América, proferiu uma frase que deveria estar inscrita, em letras garrafais, em todos os locais por onde os nossos jogadores passam:
"Nada é mais importante que a perseverança, nem o próprio talento".
E já agora, um pouco mais de humildade, também vinha a calhar.
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