Porque esteve ao melhor nível, e porque conseguiu um bom resultado com uma magnifica exibição, demonstrando durante todo o jogo uma frescura física notável.
Por momentos fez lembrar o Boavista, nos tempos de Jaime Pacheco, quando foi campeão.
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Face ao alarmante conjunto de noticias sobre a chamada "armadilha" montada a José Cardinali, nomeadamente a informação veiculada hoje no Diário de Noticias de que "o funcionário da empresa de Paulo Pereira Cristóvão que alegadamente depositou os dois mil euros na conta de José Cardinal terá viajado para a Madeira com um bilhete comprado a partir das instalações do Sporting", torna-se necessária uma decisão que salvaguarde a verdade desportiva e que não manche irreversivelmente uma festa do desporto nacional, nomeadamente o futebol, como é a final da Taça de Portugal.
Assim, e caso não seja possível apurar, em tempo útil, toda a verdade sobre os eventuais factos ilícitos que têm vindo a ser publicados na imprensa, e tendo em atenção a posição assumida, tanto pelo Marítimo como pelo Nacional, que contestam cada vez com mais veemência, a presença do Sporting na final da Taça de Portugal, defendendo ambos que o "caso José Cardinal" deve ter repercussões a nível desportivo, impõe-se que, com a anuência da Académica, a mesma fosse adiada até um veredicto final sobre o assunto ter sido tornado público.
Qualquer decisão diferente desta inquinirá definitivamente o desfecho desportivo que se vier a verificar, porque uma coisa é certa, José Cardinali foi afastado do jogo devido à queixa apresentada pelo Sporting, o que representará sempre uma pressão inadmissível sobre os árbitros, passível de punição desportiva.
E se por exemplo o jogo se realizar e a Académica ganhar, e semanas ou meses depois se vier a decidir que o Sporting não tinha legitimidade para jogar a final. Repete-se a final?
Por uma vez os poderes instituídos não deveriam andar a reboque de eventuais jogadas de mau gosto, mas sim anteciparem-se ao acontecimentos.
Vamos esperar para ver.
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