O SPAC diz ter encontrado "no Governo um interlocutor sério e interessado em viabilizar uma solução equilibrada para o envolvimento dos Pilotos no processo de privatização".
Post 434
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Eles são como as andorinhas, voltam todos os anos.
Têm épocas próprias para voltar: Sempre que podem causar um prejuízo maior do que aquele que dão habitualmente. Páscoa, Natal e Ano Novo e uma ou outra data escolhida criteriosamente para criar maiores embaraços aos utentes, são as suas preferidas.
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Sendo uma das classes profissionais mais bem pagas deste País, com um conjunto de prebendas de fazer inveja ao Abade, estão sempre prontos para dar mais uma bicada.
Porém face à real situação económica deste pobre País, que foi criada por quem nos governa governou seja fosse por incompetência, seja fosse por meros interesses políticos, queremos deixar no ar uma pergunta simples:
Porque não vendem a TAP por inteiro aos homens? Assim víamo-nos livres deles de uma vez por todas.
Se calhar até a poderiam oferecer de borla que seria mais barato para os contribuintes do que sustentar aquele, ia escrever elefante branco, mas aquilo parece mais um jardim zoológico.
Vamos a isso senhor Ministro das Finanças?
A "malta" que paga agradece.
Post 432
A notícia: Cerca de 800 médicos ameaçam deixar o SNS se avançar a proposta do OE de equiparar os seus salários aos da função pública.
A resposta: É deixá-los sair.
Ao longo dos anos os sucessivos Governos têm sido vítimas de verdadeiras chantagens em momentos críticos por parte de trabalhadores colocados em áreas “protegidas” que levaram sempre a exageros remuneratórios ou de condições contratuais excepcionais em relação aos restantes trabalhadores que exercem a sua actividade em áreas menos mediáticas, ou por aqueles em que um reduzido número de profissionais conseguem prejudicar uma multidão.
A fraqueza dos políticos, de todas as cores, ajudou à festa.
Quem não se lembra das greves dos professores nos inícios dos anos lectivos ou na época dos exames, das greves dos pilotos da TAP em épocas de férias ou em períodos festivos como o natal, e das greves dos maquinistas da CP ou dos comandantes dos barcos das travessias do Tejo, em que “meia dúzia” de privilegiados infernizam a vida a milhares de pessoas.
A resposta tem de ser firme de uma vez por todas. Se não estão bem mudem-se.
A qualidade da prestação de serviços não pode piorar muito mais.
E se for "mais vantajoso" para eles abandonar o SNS e procurar outras saídas profissionais, seja no sector privado ou fora de Portugal, façam favor. A porta que serviu para entrar serve para sair.
De uma vez por todas vamos ajudar a sair da crise para onde nos levaram, não importa agora discutir, porque não há tempo para isso, de quem é a responsabilidade, e deixar de estarmos em desacordo com todas as medidas que são propostas.
A verdade foi finalmente dita ontem. Temos de empobrecer para sair da crise.
Quanto mais tempo levarmos a interiorizar isto mais difícil vai ser dar a volta ao texto.
Só um detalhe: Em 2012 e 2013, cá em casa não há Subsídios de Natal nem de Férias.
Para que conste.
Post 408
Portugal vive uma crise que obviamente não tem nem só um responsável, nem só uma única causa. Por muito que se entenda que o ex-Primeiro ministro é a cara da actual crise e que foi o seu último mandato que arrastou Portugal para o abismo, as causas, que ele potenciou com a política de arrogância e confrontação que entendeu seguir, tiveram origem lá muito mais para trás e tem muitas caras, algumas agora em lugares cimeiros de Instituições Internacionais.
Quem não se lembra de umas greves oportunas dos professores no inicio de cada ano lectivo, que sucessivos Governos "de calças na mão" se afadigavam em terminar o mais rápido possível e que sempre davam para os professores arrecadarem mais umas benesses, umas reduções de horários e outras prebendas? E das greves nos transportes públicos e na TAP, feitas em momentos estratégicos, com igual comportamento por parte dos Governos, em nome do interesse nacional, e que davam sempre mais uns trocos, menos umas horas de trabalho, mais uns diazitos de férias e mais umas viagens extra para o pessoal lá de casa.
Não vamos agora falar nas causas ditas maiores (?) das PPP, dos aumentos de ordenados e diminuição do IVA em anos de eleições, etc. O que lá vai lá vai.
Só que essa forma desleixada de fazer política leva a que agora na hora do aperto ninguém se esteja disponível para pagar a conta. Só mesmo à força.
Dois exemplos (entre tantos outros que poderíamos ter escolhido) revelam essa indisponibilidade: Salvador Guedes líder da maior exportadora de vinhos nacionais, com mais de 70% do seu negócio feito no estrangeiro, afirmou “Queremos contribuir para a solução do problema do país. Não enjeitamos as nossas responsabilidades. Mas tememos muito as consequências de uma eventual passagem do vinho da taxa intermédia para a máxima. O resultado seria dramático para toda a fileira”. Portanto o vinho não.
Detalhe: O IVA não incide nas exportações e a sua empresa vende dos vinhos mais caros do mercado, provavelmente dos melhores, que não são os trabalhadores comuns que os bebem. Eventualmente "o trabalhador" Américo Amorim.
Agora os Restaurantes preparam-se para promover também a sua grevezita: "Um dia sem Restaurantes", defende a Associação, em luta contra o aumento do IVA. Portanto restauração também não.
E poderíamos ir por aí fora porque tudo o que aumenta de preço sofre uma contracção de vendas, com o consequente aumento das dificuldades das empresas e dos respectivos sectores onde se inserem.
E nas reduções de despesas verifica-se a mesma indisponibilidade. Menos Autarcas? Nem pensar! Exames na saúde com mais ponderação e com custos dos mesmos mais próximo da realidade, e uma maior comparticipação do doente? Então e onde está o nosso Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito?
Claro que estamos a ser massacrados com aumento de impostos, diminuição de rendimentos, aperto de crédito para as empresas e famílias. Mas como vamos pagar o que devemos? Ou pelo menos como vamos diminuir drasticamente o que devemos?
Está em falta uma explicação clara, objectiva, concreta,bem fundamentada, por parte dos responsáveis políticos, para as consequências que teremos de enfrentar se não pagarmos.
E era fundamental que essa explicação aparecesse. JÁ!
Será que nenhum dos "iluminados" que está na política entende isto?
Post 400
Com a decisão do actual Primeiro-ministro em viajar nos destinos Europa, em classe turística e não em executiva, veio a público a notícia que afinal todos os membros do Governo, do Primeiro-ministro aos secretários de Estado, estão isentos de pagamento das viagens em serviço na TAP.
Não sabemos quem tornou usual esta prática, se foi o Governo ou a TAP por iniciativa própria, mas sabe-se agora que já vem de longa data, e o facto da TAP não querer explicar o assunto, escudando-se no argumento menor destinado a mentecaptos, de que “A TAP não fala sobre viagens dos seus clientes nem sobre as condições que têm ou não têm” , não indicia nada de bom.
Não fala, mas deveria explicar, isto porque é o dinheiro dos contribuintes que paga as largas centenas de milhões de euros de prejuízos acumulados por esta Empresa Pública, não sendo portanto esta nem uma questão menor, nem uma questão privada.
Pode-se em última análise, se não existir uma decisão oficial, um despacho ou qualquer outro documento legal que assim o imponha, falar em gestão danosa, com todas as consequências legais que daí possam advir.
E era importante que todos os portugueses fossem devidamente esclarecidos quem são os passageiros que viajam na TAP sem pagar. (Não vá eu estar lá incluído e como não sei, não aproveito).
Senhor Ministro dos Transportes (e de mais uma data de coisas) não se deixe apanhar por interesses instalados como este, que quando se começam a “descascar” normalmente revelam frutos podres.
Post 362
Num Post aqui publicado em 12 de Março de 2010, dizíamos que os Pilotos da TAP são como as andorinhas, voltam sempre.
Este ano já chegaram, comeram o trigo, que é como quem diz as reivindicações e bateram asa, até que uma nova janela de oportunidade surja para quem como eles, sendo uma das classes profissionais mais bem pagas deste País, com um conjunto de prebendas de fazer inveja ao Abade, estão sempre prontos para dar mais uma bicada.
Quando não aproveitam um acaso fortuito caído do céu, tal como aconteceu agora, têm épocas próprias para voltar, que obedecem a um critério concreto: O de causar um prejuízo ainda maior do que aquele que já dão habitualmente, isto é: Férias, Páscoa, Natal e Ano Novo.
Desta vez a oportunidade foi-lhes dada pela Administração a qual para reduzir os custos pretendeu diminuir um elemento na tripulação. E que outra maneira haverá de reduzir custos, se aumentar a produtividade por aquelas bandas é coisa que não se pode nem sequer ouvir falar.
E desta vez os argumentos eram de morte: “menos tripulantes com a mesma carga de trabalho significará que os passageiros poderão ver comprometido o atendimento e a segurança”, uma vez que “uma pessoa mais cansada tem mais dificuldades em responder da mesma forma a certo tipo de situações”.
Mas afinal os passageiros podem estar descansados com a sua segurança, que ela está garantida. Umas promoções, mais umas horitas de descanso e uns acertos nos horários para que conjugados com a distribuição de folgas possam potenciar as férias, e acrescentando mais umas viagenzitas, quase de borla, para os amigos e as amigas, e pronto está tudo em ordem. Os "macacos" que compram o bilhetinho e os que suportam nos impostos os milhões de Euros de prejuízos que se lixem. Alguns destes nunca andaram de avião. Mas isso que importa, se é para o bem estar da maralha ?
Como dizia um político durante a última campanha eleitoral: Siga para bingo.
Será que é agora que finalmente eles vão ser privatizados?
Esperemos bem que sim.
Post 350